Governo federal determina recolhimento de produtos para cavalos de empresa investigada por ração contaminada

Ministério da Agricultura já havia proibido venda e consumo de um produto que pode estar relacionado com a morte de 29 equinos em Indaiatuba (SP). Ração pode ter provocado morte de cavalos, em Indaiatuba (SP).
Reprodução/EPTV
O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) determinou o recolhimento de todos os produtos destinados a equídeos fabricados pela empresa Nutratta Nutrição Animal, com data de fabricação a partir de 21 de novembro de 2024.
De acordo com a pasta, "a empresa está sob investigação e a comercialização dos produtos foi suspensa por risco à saúde animal".
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O recolhimento e a proibição da venda da ração Forrage Horse, da mesma empresa, já haviam sido determinados pelo Ministério no dia 4 de junho. O produto pode ter provocado a morte de 29 cavalos em Indaiatuba (SP).
O ofício do Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal proibia, de modo cautelar, o consumo da ração para equinos fabricadas a partir de 8 de março de 2025, após "constatação de indícios da presença de contaminantes que podem prejudicar a saúde animal".
O g1 procurou a Nutratta Nutrição Animal para comentar a decisão, mas não obteve retorno até a publicação desta reportagem. À época das primeiras mortes, o advogado Diêgo Vilela, que representa a empresa, havia informado que a Nutratta trabalhava na identificação dos lotes e consumidores.
Ainda segundo o Ministério da Agricultura, já foram registradas 122 mortes de equinos em diferentes municípios dos estados de São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Alagoas, com relatos adicionais de 36 óbitos ainda não investigados.
Em 100% dos casos analisados até o momento, os tutores informaram que os animais consumiram rações fabricadas pelo mesmo estabelecimento.
Veterinários investigam adoecimento de 120 cavalos no interior de SP; nove animais morreram
Reprodução/EPTV
Mortes em Indaiatuba
A primeira morte de equino apurada em Indaiatuba ocorreu em 23 de abril, seguida por outra no dia 30. A partir de então, outros sete animais também morreram.
Um veterinário ouvido pela EPTV, afiliada da TV Globo, explicou que os equinos apresentaram desânimo e alterações hepáticas. A ração e o feno oferecido também foram substituídos.
No dia 19 de maio, uma equipe da Secretaria de Serviços Urbanos e Meio Ambiente de Indaiatuba fez uma vistoria no haras onde nove cavalos morreram.
Segundo a pasta, não havia irregularidades no local, e os técnicos apontaram que os animais apresentaram sinais compatívies com intoxicação alimentar.
O laudo preliminar de uma das éguas mortas apontou que ela sofreu uma infecção causada por bactéria.
Governo proíbe venda de ração que pode ter provocado a morte de 29 cavalos em Indaiatuba
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Reprodução/EPTV
O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) determinou o recolhimento de todos os produtos destinados a equídeos fabricados pela empresa Nutratta Nutrição Animal, com data de fabricação a partir de 21 de novembro de 2024.
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O recolhimento e a proibição da venda da ração Forrage Horse, da mesma empresa, já haviam sido determinados pelo Ministério no dia 4 de junho. O produto pode ter provocado a morte de 29 cavalos em Indaiatuba (SP).
O ofício do Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal proibia, de modo cautelar, o consumo da ração para equinos fabricadas a partir de 8 de março de 2025, após "constatação de indícios da presença de contaminantes que podem prejudicar a saúde animal".
O g1 procurou a Nutratta Nutrição Animal para comentar a decisão, mas não obteve retorno até a publicação desta reportagem. À época das primeiras mortes, o advogado Diêgo Vilela, que representa a empresa, havia informado que a Nutratta trabalhava na identificação dos lotes e consumidores.
Ainda segundo o Ministério da Agricultura, já foram registradas 122 mortes de equinos em diferentes municípios dos estados de São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Alagoas, com relatos adicionais de 36 óbitos ainda não investigados.
Em 100% dos casos analisados até o momento, os tutores informaram que os animais consumiram rações fabricadas pelo mesmo estabelecimento.
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Mortes em Indaiatuba
A primeira morte de equino apurada em Indaiatuba ocorreu em 23 de abril, seguida por outra no dia 30. A partir de então, outros sete animais também morreram.
Um veterinário ouvido pela EPTV, afiliada da TV Globo, explicou que os equinos apresentaram desânimo e alterações hepáticas. A ração e o feno oferecido também foram substituídos.
No dia 19 de maio, uma equipe da Secretaria de Serviços Urbanos e Meio Ambiente de Indaiatuba fez uma vistoria no haras onde nove cavalos morreram.
Segundo a pasta, não havia irregularidades no local, e os técnicos apontaram que os animais apresentaram sinais compatívies com intoxicação alimentar.
O laudo preliminar de uma das éguas mortas apontou que ela sofreu uma infecção causada por bactéria.
Governo proíbe venda de ração que pode ter provocado a morte de 29 cavalos em Indaiatuba
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