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Quadrilha evangélica? Veja como funciona celebração que troca padre por um pastor

Quadrilha evangélica? Veja como funciona celebração que troca padre por um pastor
A quadrilha Busca Fé, de Brasília, é a primeira quadrilha junina evangélica do Brasil, com 20 anos de história. Com pastor no lugar de padre, quadrilha evangélica une dança e fé
A quadrilha Busca Fé, de Brasília, se prepara com até quatro ensaios por semana para o concurso estadual e uma maratona de apresentações. Mas essa não é uma quadrilha qualquer: é a primeira quadrilha junina evangélica do Brasil, com 20 anos de história. Veja no vídeo acima.
“Existe uma tradição de ter o padre dentro da quadrilha. No nosso caso, não tem padre, tem pastor, que também é o marcador”, explica Bruno Anderson, pastor e fundador da quadrilha.
Apesar do foco religioso, o grupo mantém o colorido, os passos e o figurino lembram as festas juninas. A diferença está na inspiração: todas as histórias encenadas vêm da Bíblia. Neste ano, o enredo da quadrilha vai abordar a vida de João Batista.
“95% dos quadrilheiros não sabem quem é São João”, explica Bruno, um dos líderes do grupo.
O espetáculo, segundo ele, terá até ilusionismo.
“Minha cabeça vai cair no palco, literalmente”.
A sede da quadrilha é a própria igreja do grupo. Durante a semana, os ensaios tomam conta do espaço. Aos domingos, tudo é limpo para receber o culto.
Quadrilha evangélica? Veja como funciona celebração que troca padre por um pastor
Reprodução/TV Globo
Paixão que atravessa gerações
Luzia Alves, de 46 anos de quadrilha, é considerada a dançarina mais antiga do movimento junino.
“Todo ano eu digo que não vou mais dançar. Mas quando chega a época, estou aqui de novo. É amor mesmo”, confessa.
Outro apaixonado pela quadrilha é o pastor Raí Rafael. Ele é o cantor que acompanha o grupo. Raí mora na Argentina, mas não perde uma apresentação da Busca Fé.
“Cresci ouvindo Luiz Gonzaga. A música fala de amor. Por que não pode ser gospel também?”, questiona.
Figurino que conta história
Os figurinos também impressionam. Cheios de pedrarias e feitos à mão, demandam trabalho intenso.
Fé e cultura de mãos dadas
A coreógrafa Andréa Maciel, natural do Pará, leva para o grupo sua bagagem cultural do carimbó e do boi-bumbá de Parintins.
“As danças conversam entre si. Essa marcaçãozinha do pé, por exemplo, é muito característica do carimbó e também está presente aqui”, explica.
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