VÍDEO: Novo Volkswagen Nivus é um bom carro, mas preço não o ajuda a ser campeão de vendas

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Com uma segunda geração lançada em outubro, SUV cupê perde em vendas para o principal rival, o Fiat Fastback, e está bem atrás do queridinho da marca alemã, o T-Cross. Versão completa encosta nos R$ 170 mil. g1 testa o novo VW Nivus: é melhor que os rivais?
O novo Volkswagen Nivus não tem se destacado em número de emplacamentos. O SUV cupê da marca alemã ocupa a 11ª posição no ranking de vendas da categoria, segundo a Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave).
Com uma segunda geração lançada em outubro de 2024, foram emplacadas 9.664 unidades do Nivus no acumulado do ano. Isso o coloca atrás do Fiat Fastback, um de seus rivais do grupo Stellantis, que emplacou 10.746 unidades e ocupa a 8ª posição no ranking.
Os números são bem menores que seu “irmão” de marca, o T-Cross, que lidera a categoria de SUVs, com 18.379 unidades vendidas no ano.
Será possível reverter o jogo? Nas primeiras impressões do g1 ao dirigir o modelo, o Nivus se mostra um bom carro, mas seu preço pode explicar o porquê ele sofre em uma das disputas mais quentes do mercado automotivo.
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Nivus Highline com pacote Outfit
Nivus Highline com pacote Outfit: vale a pena?
A versão testada pelo g1 foi a Highline, equipada com o pacote Outfit. O modelo também incluía a pintura sólida Azul Turbo e o pacote ADAS (Assistência Avançada ao Condutor) completo.
Com todos os adicionais, o preço da versão passa de R$ 160.790 para R$ 168.850:
Pacote Outfit (R$ 2.160): teto pintado de preto, bancos com revestimento diferenciado, espelhos retrovisores, maçanetas, grade e rack de teto em cor escurecida e rodas de liga leve;
ADAS completo (R$ 4.150): adiciona assistente ativo de mudança e de permanência em faixa, assistente de estacionamento, câmera multifuncional e detector de ponto cego com assistente de saída de vaga.
O principal concorrente do Nivus nessa faixa de preço é o Fiat Fastback na versão Limited Edition, que custa R$ 168.990.
Nessa configuração, o pacote ADAS do Fastback é um pouco mais simples, oferecendo apenas frenagem autônoma de emergência, alerta de mudança de faixa (sem correção ativa) e farol alto com comutação automática.
Para quem ainda não está habituado ao sistema ADAS, a ausência de alguns recursos pode nem ser notada. Ambos os SUVs oferecem o item mais importante para a segurança, que é a frenagem autônoma de emergência.
Os modelos dessa categoria já vêm equipados de série com quatro airbags, chave presencial, partida por botão, vidros elétricos, entre outros itens.
O que coloca o Nivus em desvantagem, nesse ponto, é o conjunto mecânico. (veja a ficha técnica abaixo)
O Nivus Highline tem motor 1.0 turbo de três cilindros, que entrega 128 cv com etanol e 20,4 kgfm de torque.
O Fastback Limited Edition traz um motor 1.3 turbo de 176 cv de potência e 27,5 kgfm de torque.
Mesmo o Citroën Basalt, na configuração topo de linha Shine e que custa R$ 118.200, tem mais potência: são 130 cv contra 128 cv do VW.
E por apenas R$ 3 mil a mais (R$ 171.990) é possível levar o Fastback Abarth, que ainda conta com o visual esportivo característico da divisão de performance da Fiat.
A Volkswagen já prepara o lançamento da versão esportiva GTS do Nivus, que contará com motor 1.4 turbo de 150 cv. Ainda assim, não chegará à potência oferecida pelo Fastback. E nem se sabe quanto subirá o preço para a novidade.
Na faixa entre R$ 160 mil e R$ 170 mil, pode valer mais a pena investir um pouco mais e escolher o Fastback Abarth.
Confira o visual do novo VW Nivus
Ao volante do novo Nivus
Apesar do conjunto motriz, o Nivus continua sendo um carro bastante agradável tanto para dirigir quanto para viajar como passageiro.
Ao volante, o câmbio automático de seis marchas, aliado ao motor TSI, entrega o desempenho esperado para o um carro familiar, sem surpresas. O Nivus mantém a performance da geração anterior, acelerando de 0 a 100 km/h em 9,9 segundos, com velocidade máxima de 192 km/h.
Embora não utilize câmbio CVT como alguns rivais, as trocas de marchas são quase imperceptíveis. A transmissão trabalha bem para equilibrar desempenho e eficiência de combustível.
E o consumo é outro ponto positivo. O modelo registra boas médias: 8,6 km/l na cidade e 10,3 km/l na estrada com etanol. Com gasolina, os números sobem para 12,4 km/l na cidade e 14,8 km/l na estrada. Com o tanque de 49 litros, a autonomia pode chegar a 725 quilômetros.
O modelo conta com freios a disco nas quatro rodas, o que reforça a segurança. Mesmo em testes feitos em vias comuns, fora de pistas fechadas, o desempenho geral do Nivus agrada.
Mesmo na versão Outfit, o acabamento é simples (como é comum na marca), mas agrada. Diferente do Tera, que traz central multimídia flutuante, o sistema de 10,1 polegadas do Nivus permanece embutido no painel, o que dá à cabine um aspecto um pouco datado.
A central multimídia do Nivus tem 10,1 polegadas
Divulgação | Volkswagen
Por outro lado, o VW Play é fácil de usar e muito intuitivo. A tela é bastante responsiva, superando até alguns modelos de categorias superiores nesse quesito.
O isolamento acústico também chama atenção, com baixos níveis de ruído externo perceptível. Soma-se a isso que o Nivus é muito silencioso. Em baixas rotações, o ruído do motor praticamente desaparece, e mesmo em alta velocidade, o som do vento é discreto.
Com a função de permanência em faixa do ADAS ativada, as correções no volante são suaves — um avanço notável em relação às primeiras versões dessa tecnologia, mostrando a evolução da Volkswagen e da indústria automotiva como um todo.
Quem pretende migrar de um hatch para o SUV da Volkswagen pode não se surpreender com o espaço interno, pois encontrará um modelo com dimensões muito parecidas com as do Polo — o entre-eixos, por exemplo, é o mesmo: 2,56 metros.
O Nivus mede 4,26 metros de comprimento, 1,75 metro de largura e 1,53 metro de altura. Por ter entre-eixos típico de uma categoria inferior, o espaço interno é mais limitado do que se espera de um SUV. Ainda assim, acomoda quatro adultos com conforto.
A traseira mais inclinada reduz a altura do teto e pode incomodar quem tem mais de 1,80 metro. Apesar de possuir o menor porta-malas entre os concorrentes diretos, seus 415 litros ainda são um bom espaço.
Por fim, o eficiente sistema de suspensão garante uma condução mais esportiva, especialmente por se tratar de um SUV com centro de gravidade mais baixo. Os amortecedores oferecem o melhor dos dois mundos: firmeza para quem gosta de pilotar de forma mais esportiva, sem perder o conforto.
A suspensão pode não agradar (assim como a maioria dos carros da linha Volkswagen) quem prefere veículos com suspensão mais macia.
Confira a ficha técnica abaixo:
Motor: 1.0 turbo, três cilindros;
Potência: 128 cv com etanol e 116 cv com gasolina;
Torque: 20,4 kgfm com ambos combustíveis;
Câmbio: automático, 6 marchas;
Comprimento: 4,26 m;
Largura: 1,75 m;
Altura: 1,53 m;
Entre-eixos: 2,56 m;
Porta-malas: 415 litros;
Tanque: 49 litros;
Consumo na cidade: 8,6 km/l com etanol e 12,4 km/l com gasolina;
Consumo na estrada: 10,3 km/l com etanol e 14,8 km/l com gasolina;
Autonomia máxima: 725 km.
O novo Volkswagen Nivus não tem se destacado em número de emplacamentos. O SUV cupê da marca alemã ocupa a 11ª posição no ranking de vendas da categoria, segundo a Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave).
Com uma segunda geração lançada em outubro de 2024, foram emplacadas 9.664 unidades do Nivus no acumulado do ano. Isso o coloca atrás do Fiat Fastback, um de seus rivais do grupo Stellantis, que emplacou 10.746 unidades e ocupa a 8ª posição no ranking.
Os números são bem menores que seu “irmão” de marca, o T-Cross, que lidera a categoria de SUVs, com 18.379 unidades vendidas no ano.
Será possível reverter o jogo? Nas primeiras impressões do g1 ao dirigir o modelo, o Nivus se mostra um bom carro, mas seu preço pode explicar o porquê ele sofre em uma das disputas mais quentes do mercado automotivo.
LEIA MAIS:
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Vendas da Tesla registram queda de 36% em março na União Europeia
Fórmula E: veja como as inovações da categoria devem sair das pistas e chegar no seu carro elétrico
Nivus Highline com pacote Outfit
Nivus Highline com pacote Outfit: vale a pena?
A versão testada pelo g1 foi a Highline, equipada com o pacote Outfit. O modelo também incluía a pintura sólida Azul Turbo e o pacote ADAS (Assistência Avançada ao Condutor) completo.
Com todos os adicionais, o preço da versão passa de R$ 160.790 para R$ 168.850:
Pacote Outfit (R$ 2.160): teto pintado de preto, bancos com revestimento diferenciado, espelhos retrovisores, maçanetas, grade e rack de teto em cor escurecida e rodas de liga leve;
ADAS completo (R$ 4.150): adiciona assistente ativo de mudança e de permanência em faixa, assistente de estacionamento, câmera multifuncional e detector de ponto cego com assistente de saída de vaga.
O principal concorrente do Nivus nessa faixa de preço é o Fiat Fastback na versão Limited Edition, que custa R$ 168.990.
Nessa configuração, o pacote ADAS do Fastback é um pouco mais simples, oferecendo apenas frenagem autônoma de emergência, alerta de mudança de faixa (sem correção ativa) e farol alto com comutação automática.
Para quem ainda não está habituado ao sistema ADAS, a ausência de alguns recursos pode nem ser notada. Ambos os SUVs oferecem o item mais importante para a segurança, que é a frenagem autônoma de emergência.
Os modelos dessa categoria já vêm equipados de série com quatro airbags, chave presencial, partida por botão, vidros elétricos, entre outros itens.
O que coloca o Nivus em desvantagem, nesse ponto, é o conjunto mecânico. (veja a ficha técnica abaixo)
O Nivus Highline tem motor 1.0 turbo de três cilindros, que entrega 128 cv com etanol e 20,4 kgfm de torque.
O Fastback Limited Edition traz um motor 1.3 turbo de 176 cv de potência e 27,5 kgfm de torque.
Mesmo o Citroën Basalt, na configuração topo de linha Shine e que custa R$ 118.200, tem mais potência: são 130 cv contra 128 cv do VW.
E por apenas R$ 3 mil a mais (R$ 171.990) é possível levar o Fastback Abarth, que ainda conta com o visual esportivo característico da divisão de performance da Fiat.
A Volkswagen já prepara o lançamento da versão esportiva GTS do Nivus, que contará com motor 1.4 turbo de 150 cv. Ainda assim, não chegará à potência oferecida pelo Fastback. E nem se sabe quanto subirá o preço para a novidade.
Na faixa entre R$ 160 mil e R$ 170 mil, pode valer mais a pena investir um pouco mais e escolher o Fastback Abarth.
Confira o visual do novo VW Nivus
Ao volante do novo Nivus
Apesar do conjunto motriz, o Nivus continua sendo um carro bastante agradável tanto para dirigir quanto para viajar como passageiro.
Ao volante, o câmbio automático de seis marchas, aliado ao motor TSI, entrega o desempenho esperado para o um carro familiar, sem surpresas. O Nivus mantém a performance da geração anterior, acelerando de 0 a 100 km/h em 9,9 segundos, com velocidade máxima de 192 km/h.
Embora não utilize câmbio CVT como alguns rivais, as trocas de marchas são quase imperceptíveis. A transmissão trabalha bem para equilibrar desempenho e eficiência de combustível.
E o consumo é outro ponto positivo. O modelo registra boas médias: 8,6 km/l na cidade e 10,3 km/l na estrada com etanol. Com gasolina, os números sobem para 12,4 km/l na cidade e 14,8 km/l na estrada. Com o tanque de 49 litros, a autonomia pode chegar a 725 quilômetros.
O modelo conta com freios a disco nas quatro rodas, o que reforça a segurança. Mesmo em testes feitos em vias comuns, fora de pistas fechadas, o desempenho geral do Nivus agrada.
Mesmo na versão Outfit, o acabamento é simples (como é comum na marca), mas agrada. Diferente do Tera, que traz central multimídia flutuante, o sistema de 10,1 polegadas do Nivus permanece embutido no painel, o que dá à cabine um aspecto um pouco datado.
A central multimídia do Nivus tem 10,1 polegadas
Divulgação | Volkswagen
Por outro lado, o VW Play é fácil de usar e muito intuitivo. A tela é bastante responsiva, superando até alguns modelos de categorias superiores nesse quesito.
O isolamento acústico também chama atenção, com baixos níveis de ruído externo perceptível. Soma-se a isso que o Nivus é muito silencioso. Em baixas rotações, o ruído do motor praticamente desaparece, e mesmo em alta velocidade, o som do vento é discreto.
Com a função de permanência em faixa do ADAS ativada, as correções no volante são suaves — um avanço notável em relação às primeiras versões dessa tecnologia, mostrando a evolução da Volkswagen e da indústria automotiva como um todo.
Quem pretende migrar de um hatch para o SUV da Volkswagen pode não se surpreender com o espaço interno, pois encontrará um modelo com dimensões muito parecidas com as do Polo — o entre-eixos, por exemplo, é o mesmo: 2,56 metros.
O Nivus mede 4,26 metros de comprimento, 1,75 metro de largura e 1,53 metro de altura. Por ter entre-eixos típico de uma categoria inferior, o espaço interno é mais limitado do que se espera de um SUV. Ainda assim, acomoda quatro adultos com conforto.
A traseira mais inclinada reduz a altura do teto e pode incomodar quem tem mais de 1,80 metro. Apesar de possuir o menor porta-malas entre os concorrentes diretos, seus 415 litros ainda são um bom espaço.
Por fim, o eficiente sistema de suspensão garante uma condução mais esportiva, especialmente por se tratar de um SUV com centro de gravidade mais baixo. Os amortecedores oferecem o melhor dos dois mundos: firmeza para quem gosta de pilotar de forma mais esportiva, sem perder o conforto.
A suspensão pode não agradar (assim como a maioria dos carros da linha Volkswagen) quem prefere veículos com suspensão mais macia.
Confira a ficha técnica abaixo:
Motor: 1.0 turbo, três cilindros;
Potência: 128 cv com etanol e 116 cv com gasolina;
Torque: 20,4 kgfm com ambos combustíveis;
Câmbio: automático, 6 marchas;
Comprimento: 4,26 m;
Largura: 1,75 m;
Altura: 1,53 m;
Entre-eixos: 2,56 m;
Porta-malas: 415 litros;
Tanque: 49 litros;
Consumo na cidade: 8,6 km/l com etanol e 12,4 km/l com gasolina;
Consumo na estrada: 10,3 km/l com etanol e 14,8 km/l com gasolina;
Autonomia máxima: 725 km.
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