Prefeitura de Rio Preto demite médica alvo de processos administrativos do cargo de presidente do sindicato

Merabe Muniz, que é concursada do município, responde a dois processos administrativos. Prefeito acatou a recomendação da comissão e demitiu a médica do cargo de presidente do Sindicato dos Médicos do município. A presidente do Sindicato dos Médicos de Rio Preto, Merabe Muniz, rebateu acusações da prefeitura
Reprodução/TV TEM
A Prefeitura de São José do Rio Preto (SP) demitiu, nesta sexta-feira (27), a médica Merabe Muniz Dinis Cabral, alvo de processos administrativos, do cargo de presidente do Sindicato dos Médicos do município. Ela já havia sido afastada das atividades nas unidades de saúde.
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Merabe, que é concursada do município, responde a dois processos administrativos. Um deles aponta que a médica é sócia de uma empresa em Fernandópolis (SP), que tem contratos com o governo de São Paulo, o que é proibido pelo estatuto do servidor.
Já a outra investigação apura o descumprimento a normas, entre elas, a de “promover manifestação de apreço ou desapreço no recinto da repartição”.
Conforme a administração municipal, a comissão responsável pelos processos administrativos contra Merabe recomendou ao prefeito, Coronel Fábio Candido (PL), que demitisse a médica do cargo no sindicato.
Procurada pelo g1, a médica afirmou que a exoneração "não respeita as leis do país" e que "uma presidente do sindicato só pode ser demitida após um processo jurídico, e não administrativo". Merabe também alega ser alvo de uma perseguição política.
Irregularidades no trabalho
No dia 3 de fevereiro, a prefeitura anunciou que enviou um relatório ao Ministério Público (MP) com as denúncias de supostas irregularidades nas jornadas de trabalho de profissionais de saúde nas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) da cidade.
As possíveis irregularidades na jornada de trabalho de cinco médicos plantonistas são investigadas em um inquérito aberto pela Polícia Civil. Entre as denúncias feitas por ele, está a de que supostamente a demora no atendimento é estimulada pelo Sindicato dos Médicos.
O prefeito Coronel Fábio Candido (PL) levou o caso à polícia, registrando um boletim de ocorrência contra a presidente do sindicato, Merabe Muniz. A mulher deixou o cargo de coordenadora da urgência e emergência da cidade.
Prefeito acusa Sindicato dos Médicos de estimular profissionais de saúde a demorar no atendimento de pacientes em Rio Preto (SP)
Arquivo pessoal
De acordo com ela, entretanto, os médicos, inclusive, atendiam um número acima da média estabelecida na resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), de três pacientes por hora nos serviços de emergência.
O inquérito também investiga profissionais suspeitos de fraudar o sistema de ponto e não cumprir a jornada de trabalho nas UPAs, configurando prevaricação, que ocorre quando um funcionário público comete um crime contra a administração pública por interesse pessoal.
Duas médicas investigadas, que trabalhavam de forma terceirizada por meio de um convênio com a Fundação Faculdade Regional de Medicina (Funfarme), foram demitidas.
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Merabe, que é concursada do município, responde a dois processos administrativos. Um deles aponta que a médica é sócia de uma empresa em Fernandópolis (SP), que tem contratos com o governo de São Paulo, o que é proibido pelo estatuto do servidor.
Já a outra investigação apura o descumprimento a normas, entre elas, a de “promover manifestação de apreço ou desapreço no recinto da repartição”.
Conforme a administração municipal, a comissão responsável pelos processos administrativos contra Merabe recomendou ao prefeito, Coronel Fábio Candido (PL), que demitisse a médica do cargo no sindicato.
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No dia 3 de fevereiro, a prefeitura anunciou que enviou um relatório ao Ministério Público (MP) com as denúncias de supostas irregularidades nas jornadas de trabalho de profissionais de saúde nas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) da cidade.
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De acordo com ela, entretanto, os médicos, inclusive, atendiam um número acima da média estabelecida na resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), de três pacientes por hora nos serviços de emergência.
O inquérito também investiga profissionais suspeitos de fraudar o sistema de ponto e não cumprir a jornada de trabalho nas UPAs, configurando prevaricação, que ocorre quando um funcionário público comete um crime contra a administração pública por interesse pessoal.
Duas médicas investigadas, que trabalhavam de forma terceirizada por meio de um convênio com a Fundação Faculdade Regional de Medicina (Funfarme), foram demitidas.
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