Veja como é o exame inovador que identifica em 15 minutos crianças com espectro autista; VÍDEO

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Por ora, o exame – desenvolvido com participação do neurocientista brasileiro Ami Klin – está aprovado nos Estados Unidos e é aplicado em crianças entre 1 ano e 4 meses e 2 anos e meio. Até o momento, não há previsão da tecnologia ser exportada para o Brasil. Veja como é o exame que identifica crianças com espectro autista em 15 minutos
Os Estados Unidos aprovaram um exame que identifica em 15 minutos bebês e crianças com transtorno do espectro autista (TEA).
O procedimento registra o movimento do globo ocular dos pacientes enquanto assistem 14 vídeos curtos — e manda em tempo real as informações para os médicos.
?? O exame, por ora, só é aplicado em crianças entre 1 ano e 4 meses e 2 anos e meio. (veja no vídeo acima)
O Fantástico mostrou como é a sala – também chamada de laboratório – onde acontecem esses exames. O local tem brinquedos, câmeras e uma tela onde as crianças assistem os vídeos.
Ao assistirem, um dos médicos responsáveis pelo exame contou que:
Crianças neurotípicas estão de olho nas expressões emocionais de quem aparece no vídeo;
enquanto crianças atípicas estão de olho em outros pontos – como no movimento de porta de um carro (veja na imagem mais abaixo).
"[Ou seja], essas crianças têm exposição à mesma situação, mas elas estão aprendendo coisas completamente diferentes", conta o neurocientista brasileiro Ami Klin, que participou da criação do exame e é diretor do principal centro de tratamento de autismo dos EUA.
Crianças com e sem o espectro autista
Reprodução/Fantástico
Vale destacar que nos Estados Unidos, o diagnóstico tradicional demora cerca de 2 a 3 anos. Segundo Klin, esse atraso compromete o tratamento precoce, essencial para o desenvolvimento da criança.
Até o momento, não há previsão da tecnologia ser exportada para o Brasil.
Aplicação na vida real
A Linqay, de seis anos, foi diagnosticada com autismo aos dois, antes da aprovação do novo exame. O diagnóstico tradicional demorou três meses. Sua mãe, Tiffany Glenn, relembra o período com emoção:
“Foi um período de muita ansiedade, fiquei um pouco deprimida. Como mãe, depois de carregá-la por oito meses, meu primeiro instinto foi: o que eu deixei de fazer? Não tomei vitaminas suficientes? Eu tinha ido a todas as consultas médicas. Sabe, o que eu poderia ter feito de diferente? Mas, obviamente, à medida que aprendi mais sobre o autismo, entendi que não era por aí".
Exame inovador promete revolucionar diagnóstico do autismo em bebês
Reprodução
Hoje, Linqay faz terapia ocupacional, sessões de fonoaudiologia e participa de um programa intensivo de desenvolvimento no instituto onde Ami Klin atua. Ela refaz o novo exame mensalmente para acompanhar sua evolução.
“O futuro da minha filha vai ser brilhante. Ela é uma garota tão doce e tem uma personalidade tão incrível. Hoje eu desejo todas as coisas que um dia eu já duvidei. Que ela se case, se forme na escola, tenha um diploma. Ela está no jardim de infância e eu já estou pensando na faculdade. Eu sou muito grata e animada com o futuro dela”, diz a mãe, emocionada.
Cientista brasileiro desenvolve método para diagnosticar autismo por rastreamento do olhar
Os Estados Unidos aprovaram um exame que identifica em 15 minutos bebês e crianças com transtorno do espectro autista (TEA).
O procedimento registra o movimento do globo ocular dos pacientes enquanto assistem 14 vídeos curtos — e manda em tempo real as informações para os médicos.
?? O exame, por ora, só é aplicado em crianças entre 1 ano e 4 meses e 2 anos e meio. (veja no vídeo acima)
O Fantástico mostrou como é a sala – também chamada de laboratório – onde acontecem esses exames. O local tem brinquedos, câmeras e uma tela onde as crianças assistem os vídeos.
Ao assistirem, um dos médicos responsáveis pelo exame contou que:
Crianças neurotípicas estão de olho nas expressões emocionais de quem aparece no vídeo;
enquanto crianças atípicas estão de olho em outros pontos – como no movimento de porta de um carro (veja na imagem mais abaixo).
"[Ou seja], essas crianças têm exposição à mesma situação, mas elas estão aprendendo coisas completamente diferentes", conta o neurocientista brasileiro Ami Klin, que participou da criação do exame e é diretor do principal centro de tratamento de autismo dos EUA.
Crianças com e sem o espectro autista
Reprodução/Fantástico
Vale destacar que nos Estados Unidos, o diagnóstico tradicional demora cerca de 2 a 3 anos. Segundo Klin, esse atraso compromete o tratamento precoce, essencial para o desenvolvimento da criança.
Até o momento, não há previsão da tecnologia ser exportada para o Brasil.
Aplicação na vida real
A Linqay, de seis anos, foi diagnosticada com autismo aos dois, antes da aprovação do novo exame. O diagnóstico tradicional demorou três meses. Sua mãe, Tiffany Glenn, relembra o período com emoção:
“Foi um período de muita ansiedade, fiquei um pouco deprimida. Como mãe, depois de carregá-la por oito meses, meu primeiro instinto foi: o que eu deixei de fazer? Não tomei vitaminas suficientes? Eu tinha ido a todas as consultas médicas. Sabe, o que eu poderia ter feito de diferente? Mas, obviamente, à medida que aprendi mais sobre o autismo, entendi que não era por aí".
Exame inovador promete revolucionar diagnóstico do autismo em bebês
Reprodução
Hoje, Linqay faz terapia ocupacional, sessões de fonoaudiologia e participa de um programa intensivo de desenvolvimento no instituto onde Ami Klin atua. Ela refaz o novo exame mensalmente para acompanhar sua evolução.
“O futuro da minha filha vai ser brilhante. Ela é uma garota tão doce e tem uma personalidade tão incrível. Hoje eu desejo todas as coisas que um dia eu já duvidei. Que ela se case, se forme na escola, tenha um diploma. Ela está no jardim de infância e eu já estou pensando na faculdade. Eu sou muito grata e animada com o futuro dela”, diz a mãe, emocionada.
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