VÍDEO: Trabalhador que vivia há 40 anos em condições análogas à escravidão é resgatado durante operação em MG

Trabalhador que vivia há 40 anos em condições análogas à escravidão é resgatado em MG
Um idoso que vivia há cerca de 40 anos em condições análogas à escravidão foi resgatado durante uma ação integrada realizada durante esta semana no Sul de Minas. Ao todo, seis trabalhadores em condições degradantes foram resgatados nas cidades de Machado (MG) e Campestre (MG).
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Segundo informações do Ministério Público do Trabalho, o idoso, analfabeto e sem apoio familiar, vivia em condições degradantes em uma propriedade rural. Ele morava em uma construção deteriorada, sem acesso adequado a água potável e saneamento, e nunca teve seus direitos trabalhistas assegurados.
Idoso que vivia há 40 anos em condições análogas à escravidão é resgatado durante operação em MG
Ministério Público do Trabalho
Segundo a fiscalização, o homem manteve vínculo afetivo com a família do empregador original, já falecido, mas permaneceu sem registro formal de trabalho durante todo o período. O caso segue em tratativas para garantir seus direitos e condições de vida dignas.
A ação, que começou na semana passada, foi coordenada pela Auditoria-Fiscal do Trabalho, do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), e contou com a participação do Ministério Público do Trabalho (MPT) e da Polícia Federal (PF).
Além dos resgates, os fiscais determinaram a formalização de vínculos trabalhistas e a adequação das condições nos estabelecimentos rurais inspecionados. Cinco trabalhadores receberam mais de R$ 200 mil em salários atrasados e verbas rescisórias.
Operação resgata trabalhadores em condições análogas à escravidão em MG
Ministério Público do Trabalho
Durante a fiscalização, foram identificadas diversas infrações às normas trabalhistas e de segurança, como:
Ausência de exames médicos obrigatórios,;
Falta de água potável;
Inexistência ou inadequação do Programa de Gerenciamento de Riscos no Trabalho Rural (PGRTR);
Ausência de locais adequados para refeição e descanso;
Falta de instalações sanitárias;
Moradias precárias;
Ausência ou inadequação de Equipamentos de Proteção Individual (EPI);
Falta de treinamento para uso de máquinas e ferramentas:
Manutenção deficiente de alojamentos;
Ausência de materiais de primeiros socorros.
Segundo os órgãos envolvidos, a ação reforça o compromisso em erradicar práticas que violam a dignidade humana, promover reparações imediatas e impedir a continuidade de situações que ferem os direitos trabalhistas e sociais.
Operação resgata trabalhadores em condições análogas à escravidão em MG
Minstério Público do Trabalho
⚠️ COMO DENUNCIAR? - Existe um canal específico para denúncias de trabalho análogo à escravidão: é o Sistema Ipê, disponível pela internet. O denunciante não precisa se identificar, basta acessar o sistema e inserir o maior número possível de informações.
A ideia é que a fiscalização possa, a partir dessas informações do denunciante, analisar se o caso de fato configura trabalho análogo à escravidão e realizar as verificações no local.
Veja mais notícias da região no g1 Sul de Minas
Um idoso que vivia há cerca de 40 anos em condições análogas à escravidão foi resgatado durante uma ação integrada realizada durante esta semana no Sul de Minas. Ao todo, seis trabalhadores em condições degradantes foram resgatados nas cidades de Machado (MG) e Campestre (MG).
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Segundo informações do Ministério Público do Trabalho, o idoso, analfabeto e sem apoio familiar, vivia em condições degradantes em uma propriedade rural. Ele morava em uma construção deteriorada, sem acesso adequado a água potável e saneamento, e nunca teve seus direitos trabalhistas assegurados.
Idoso que vivia há 40 anos em condições análogas à escravidão é resgatado durante operação em MG
Ministério Público do Trabalho
Segundo a fiscalização, o homem manteve vínculo afetivo com a família do empregador original, já falecido, mas permaneceu sem registro formal de trabalho durante todo o período. O caso segue em tratativas para garantir seus direitos e condições de vida dignas.
A ação, que começou na semana passada, foi coordenada pela Auditoria-Fiscal do Trabalho, do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), e contou com a participação do Ministério Público do Trabalho (MPT) e da Polícia Federal (PF).
Além dos resgates, os fiscais determinaram a formalização de vínculos trabalhistas e a adequação das condições nos estabelecimentos rurais inspecionados. Cinco trabalhadores receberam mais de R$ 200 mil em salários atrasados e verbas rescisórias.
Operação resgata trabalhadores em condições análogas à escravidão em MG
Ministério Público do Trabalho
Durante a fiscalização, foram identificadas diversas infrações às normas trabalhistas e de segurança, como:
Ausência de exames médicos obrigatórios,;
Falta de água potável;
Inexistência ou inadequação do Programa de Gerenciamento de Riscos no Trabalho Rural (PGRTR);
Ausência de locais adequados para refeição e descanso;
Falta de instalações sanitárias;
Moradias precárias;
Ausência ou inadequação de Equipamentos de Proteção Individual (EPI);
Falta de treinamento para uso de máquinas e ferramentas:
Manutenção deficiente de alojamentos;
Ausência de materiais de primeiros socorros.
Segundo os órgãos envolvidos, a ação reforça o compromisso em erradicar práticas que violam a dignidade humana, promover reparações imediatas e impedir a continuidade de situações que ferem os direitos trabalhistas e sociais.
Operação resgata trabalhadores em condições análogas à escravidão em MG
Minstério Público do Trabalho
⚠️ COMO DENUNCIAR? - Existe um canal específico para denúncias de trabalho análogo à escravidão: é o Sistema Ipê, disponível pela internet. O denunciante não precisa se identificar, basta acessar o sistema e inserir o maior número possível de informações.
A ideia é que a fiscalização possa, a partir dessas informações do denunciante, analisar se o caso de fato configura trabalho análogo à escravidão e realizar as verificações no local.
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