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Dores nos pés e tornozelos atingem 20% da população com até 69 anos

Dores nos pés e tornozelos atingem 20% da população com até 69 anos
“Há múltiplas causas para as doenças reumáticas, e cada uma se manifesta preferencialmente em determinadas articulações”, diz o presidente da Sociedade Brasileira de Reumatologia. “O pé reflete uma série de agravos à saúde que não ocorrem necessariamente naquela estrutura. O médico precisa fazer um levantamento completo da história do paciente, porque o problema pode ter se originado em outra parte do corpo “, afirma José Eduardo Martinez, presidente da Sociedade Brasileira de Reumatologia (SBR). Dores nos pés e tornozelos afligem 20% da população com até 69 anos. Já entre idosos acima dos 69, mais de 50% são acometidos por doenças causadas por deformidades nos pés.
José Eduardo Martinez, presidente da Sociedade Brasileira de Reumatologia
Divulgação
Professor titular do Departamento de Clínica da Faculdade de Ciências Médicas da PUC-SP, o presidente da SBR define o trabalho do reumatologista como o do clínico que diagnostica e trata as doenças do aparelho locomotor. Segundo a entidade, o Brasil tem cerca de 15 milhões de pacientes reumáticos. Esse vasto campo de estudo inclui enfermidades como artrite reumatoide, osteoartrite, espondiloartrite, artrite psoriásica, lombalgia, lúpus eritematoso sistêmico, fibromialgia, osteoporose, gota, febre reumática, vasculite, Doença de Sjögren, Doença de Behçet e esclerose sistêmica. As mais prevalentes são as osteoartrites, principalmente entre idosos, seguidas pela fibromialgia e artrite reumatoide.
“Há múltiplas causas para essas doenças. A osteoartrite, conhecida popularmente como artrose, é uma doença degenerativa das articulações; a gota é resultado de uma alteração metabólica. O interessante é que cada uma se manifesta preferencialmente em determinadas articulações”, explica. A artrite reumatoide afeta o pé e tornozelo, assim como a artrite psioriásica, que acomete entre 20% e 30% dos pacientes com psoríase.
Sobre o pé e o tornozelo, recaem não apenas o impacto de doenças, mas a forma como cuidamos do corpo ao longo da vida. “As pessoas sacrificam os pés quando usam calçados apertados, saltos muito altos ou sandálias rasteirinhas. Além disso, há sequelas de lesões na infância e na juventude e, por fim, a obesidade provoca uma sobrecarga mecânica importante”, ensina.
O doutor Martinez afirma que, às vezes, basta a mudança do sapato, ou o uso de uma palmilha, para aliviar a dor. No entanto, enfatiza que o grande vilão é o sedentarismo: “é preciso lembrar que, quando nos deparamos com um quadro reumatológico, a prescrição de atividade física tem que ser individualizada. Alguém com fascite, por exemplo, pode se exercitar na bicicleta até conseguir caminhar sem dor”.
As técnicas intervencionistas podem ser indicadas, mas ele faz uma ressalva: “todo procedimento depende um diagnóstico. Se o caso é o de um nervo comprimido, talvez seja uma alternativa. Mas se a dor for no corpo inteiro ou em várias articulações, não cabe uma técnica intervencionista. Não se trata de um procedimento curativo, e sim de uma ponte para estabilizar o paciente”. A Sociedade Brasileira de Reumatologia disponibiliza gratuitamente cartilhas informativas, que você pode ler clicando aqui.

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