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Em 2023, Cid disse preferir Lula a lançar Michelle Bolsonaro à presidência: 'vai ser destruída'

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Em 2023, Cid disse preferir Lula a lançar Michelle Bolsonaro à presidência: 'vai ser destruída'
A mensagem consta em conversas entre Mauro Cid e Fábio Wanjgarten, advogado e ex-secretário de comunicação de Bolsonaro, no WhatsApp. São 158 mil mensagens que fazem parte de um aglomerado de mais de 20 mil arquivos obtidos em investigações que envolviam Jair Bolsonaro. O tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro, deixa a sede da Polícia Federal em Brasília, na terça-feira (19), após prestar depoimento.
Wilton Junior/Estadão Conteúdo
Em janeiro de 2023, o ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL) ironizou a possibilidade da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro ser candidata à presidência nas eleições gerais de 2026: “prefiro Lula”.
A mensagem consta em conversas entre Mauro Cid e Fábio Wanjgarten, advogado e ex-secretário de comunicação de Bolsonaro, no WhatsApp. São 158 mil mensagens que fazem parte de um aglomerado de mais de 20 mil arquivos obtidos em investigações que envolviam Jair Bolsonaro. As conversas foram reveladas pelo UOL.
“Cara, se dona Michelle tentar entrar para a política no cargo alto [presidência] ela vai ser destruída, porque eu acho que ela tem muita coisa suja, né? Mas ela é cheia de personalidade e vão usar tudo contra para acabar com ela”, disse Cid em um áudio enviado a Wanjgarten.
Wajngarten respondeu a Cid dizendo que não apoiava Michelle e que achava que os filhos do ex-presidente também não aprovavam o nome dela para uma disputa presidencial.
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Os dois discutiam possíveis nomes para levar a direita de volta ao Palácio do Planalto caso Bolsonaro ficasse inelegível por causa dos processos aos quais responde.
Nas conversas entre Cid e Wanjgarten, os dois ainda compartilham diversas notícias relacionadas a Bolsonaro e fazem comentários sobre o início do governo Lula, em 2023.
Entre os temas discutidos obtidos pela investigação, as conversas de 2023 mostram Cid e Wanjgarten falando sobre:
Defesa coordenada contra acusações sobre uso de cartões corporativos: o objetivo dos dois era construir respostas padronizadas para a imprensa, incluindo justificativas jurídicas e estratégias de comunicação. Cid negou o uso irregular dos cartões.
Sobre as joias que Bolsonaro recebeu de presente e que foram apreendidas pela Receita Federal em aeroporto: para eles, as joias sauditas, avaliadas em R$ 16,5 milhões, foram tratadas como parte do acervo presidencial e que não havia irregularidade. Em áudio a Wajgarten, Cid diz que o presente foi "descoberto no fim do ano" e que o "erro foi do emissário que não declarou o bem na alfândega".
Esse é o grande ponto, o erro está no cara que entrou com o material e não declarou.”
Comprovante de vacinação de Bolsonaro contra covid e suporta adulteração no sistema do SUS: Wajngarten pergunta diretamente: “Pr [presidente] vacinou?”, e Cid responde: "Fake. Não." Depois, Cid relata que o sistema do Conecte SUS foi hackeado e que dados de Bolsonaro e Michelle foram alterados.
“Ele [aparece como] foi vacinado em São Paulo dia 19 de julho — inclusive a gente nem estava lá.” — Mauro Cid, sobre o suposto registro.
Conversas sobre a ilegibilidade de Bolsonaro e plano para eleições sem o ex-presidente: Wajngarten prevê que Bolsonaro ficará inelegível e fala em lançar um outsider evangélico, como Silas Malafaia, para disputar eleições futuras.
"Para derrotar o PT / Lula / Esquerda / precisaremos de um grande nome e de fora", afirma Wajgarten.
Preocupação com Alexandre de Moraes e o STF: os dois demonstraram preocupação com uma prisão de Jair Bolsonaro e com o ministro Moraes. Cid afirmou que estava sendo monitorado e que havia risco de ele ser preso. Cid foi preso em maio de 2023 e, depois, em março de 2024.
Articulações para mensagens para a imprensa: os dois articularam como enviar notas à imprensa e em como se blindarem.
Advogado de Mauro Cid apresenta os argumentos de defesa; veja a íntegra

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