Dentista preso por armazenar imagens de exploração sexual infantil e fazer apologia ao nazismo é denunciado pelo Ministério Público

Arilton Pires da Silva Junior está preso desde o dia 27 de maio. Se condenado, pena dele pode chegar a até 15 anos de prisão. Defesa dele não quis se manifestar sobre a denúncia. Arilton Pires da Silva Junior, de 30 anos, foi preso nesta terça-feira (27).
Reprodução/Redes Sociais
O dentista Arilton Pires da Silva Junior, de 30 anos, foi denunciado nesta quarta-feira (18) pelo Ministério Público do Paraná (MP-PR) por armazenar e compartilhar materiais com imagens de exploração sexual infantil e por apologia ao nazismo.
Arilton foi preso no dia 27 de maio, em Jardim Alegre, no norte do Paraná. Desde então, ele está preso na cadeia pública de Ivaiporã, que fica na mesma região. Com a denúncia, a prisão temporária dele foi convertida em prisão preventiva.
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O g1 entrou em contato com a defesa de Arilton, que optou por não se manifestar sobre o caso.
A denúncia foi feita após a conclusão da investigação aberta pela Polícia Civil (PC-PR).
Durante a apuração do caso, a polícia reuniu diversos materiais em celulares, notebooks e HDs externos do dentista, que chegaram a dois terabytes de arquivos. Os registros indicam que o armazenamento dos arquivos começou em 2021.
No decorrer da investigação, a polícia ainda descobriu que Arilton não só armazenava, mas também compartilhava arquivos contendo material de exploração sexual infantojuvenil. Além disso, segundo a polícia, há indícios de que o dentista promovia ideologias nazistas por meio de plataformas virtuais.
Durante a investigação, Arilton foi submetido a um interrogatório, mas optou por permanecer em silêncio.
Caso seja condenado, pena do dentista pode chegar a até 15 anos de prisão.
O caso segue sob sigilo de Justiça.
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Materiais eram separados em pastas por idade de crianças
Imagens estavam em celulares, notebooks e HDS externos que foram apreendidos.
Polícia Civil (PC-PR)
O armazenamento dos materiais, segundo a polícia, era feito em pastas separadas por idade das crianças e em coletâneas.
No dia em que Arilton foi preso, o delegado Matheus Macedo de Santana explicou que aparelhos eletrônicos pertencentes a Arilton foram apreendidos em outra operação, após uma denúncia. Com a quebra do sigilo, o material foi encontrado.
"Chama a atenção o elevado grau de dissimulação das condutas praticadas pelo investigado, que utilizava números telefônicos registrados em nome de terceiros, programas específicos destinados a dificultar sua identificação, além de manter participação ativa em grupos de apologia ao nazismo e disseminação de conteúdo relacionado à pedofilia", disse Santana.
Além dos arquivos com imagens de exploração sexual infantil, os materiais audiovisuais também tinham cadáveres, execuções e apologia ao nazismo, segundo a polícia.
Como a investigação começou
Delegado fala sobre prisão de dentista que armazenava pornografia infantil
No começo de 2025, a polícia recebeu a denúncia de uma mulher, maior de idade, que afirmou que havia sido chantageada por Arilton. Ela contou que o dentista tinha fotos íntimas dela e que Arilton estava ameaçando divulgar as fotos caso ela não enviasse mais imagens.
O registro do boletim de ocorrência foi feito em Manoel Ribas, cidade que fica a 47 quilômetros de distância de Jardim Alegre.
A investigação mostrou que o homem usava uma ferramenta no celular para capturar fotos com "visualização única" de mulheres e praticar extorsão. As ameaças incluíam enviar as imagens às famílias das vítimas.
Em seguida, foi cumprido um mandado de busca e apreensão em endereços do suspeito. Nos locais, foram apreendidos celulares, notebooks e HDs externos.
A apuração, com a quebra do sigilo, mostrou o material guardado. Por isso, foi iniciada a investigação sobre crimes de armazenamento e compartilhamento de pornografia infantojuvenil e apologia ao nazismo.
Até o momento, segundo a polícia, não há indícios de que Arilton tenha tido contato físico com as vítimas.
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O dentista Arilton Pires da Silva Junior, de 30 anos, foi denunciado nesta quarta-feira (18) pelo Ministério Público do Paraná (MP-PR) por armazenar e compartilhar materiais com imagens de exploração sexual infantil e por apologia ao nazismo.
Arilton foi preso no dia 27 de maio, em Jardim Alegre, no norte do Paraná. Desde então, ele está preso na cadeia pública de Ivaiporã, que fica na mesma região. Com a denúncia, a prisão temporária dele foi convertida em prisão preventiva.
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A denúncia foi feita após a conclusão da investigação aberta pela Polícia Civil (PC-PR).
Durante a apuração do caso, a polícia reuniu diversos materiais em celulares, notebooks e HDs externos do dentista, que chegaram a dois terabytes de arquivos. Os registros indicam que o armazenamento dos arquivos começou em 2021.
No decorrer da investigação, a polícia ainda descobriu que Arilton não só armazenava, mas também compartilhava arquivos contendo material de exploração sexual infantojuvenil. Além disso, segundo a polícia, há indícios de que o dentista promovia ideologias nazistas por meio de plataformas virtuais.
Durante a investigação, Arilton foi submetido a um interrogatório, mas optou por permanecer em silêncio.
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No dia em que Arilton foi preso, o delegado Matheus Macedo de Santana explicou que aparelhos eletrônicos pertencentes a Arilton foram apreendidos em outra operação, após uma denúncia. Com a quebra do sigilo, o material foi encontrado.
"Chama a atenção o elevado grau de dissimulação das condutas praticadas pelo investigado, que utilizava números telefônicos registrados em nome de terceiros, programas específicos destinados a dificultar sua identificação, além de manter participação ativa em grupos de apologia ao nazismo e disseminação de conteúdo relacionado à pedofilia", disse Santana.
Além dos arquivos com imagens de exploração sexual infantil, os materiais audiovisuais também tinham cadáveres, execuções e apologia ao nazismo, segundo a polícia.
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