Filho de idosa que morreu durante endoscopia disse que procedimento durou mais de duas horas

Incluindo preparo e recuperação, tempo de exame não ultrapassa 40 minutos. Médico afirmou à polícia que paciente teve uma hemorragia. Segundo a prefeitura, clínica não poderia estar funcionando. Idosa morre durante endoscopia em Contagem
O filho da idosa que morreu durante uma endoscopia, em uma clínica, na Grande BH, nesta terça-feira (3), afirmou, em entrevista à TV Globo, que a mãe ficou mais de duas horas na sala onde o exame era realizado. José Marcos Bento contou também que notou um comportamento estranho no local.
O exame é feito para o diagnóstico e a prevenção de doenças gastrointestinais. Ele consiste na introdução de um endoscópio — tubo flexível com uma luz e uma câmera na ponta — pela boca do paciente para a visualização dos órgãos do sistema digestivo e, no geral, apresenta baixo risco.
"O procedimento da minha mãe foi demorado. Normalmente, uma endoscopia dura quarenta minutos. O exame dela demorou mais de duas horas, e a movimentação no lugar ficou estranha. Falei com o médico, mas as informações que ele me passou não estavam batendo com o que estava acontecendo", disse o filho.
O médico responsável pelo procedimento afirmou que Maria Bento de Souza, de 74 anos, teve uma hemorragia, mas a polícia ainda investiga a causa da morte.
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Nesta quarta-feira (4), a Secretaria Municipal de Saúde informou que o estabelecimento onde a endoscopia foi realizada não tem alvará da Vigilância Sanitária e, apesar de estar com um processo em andamento para a obtenção do documento, não poderia funcionar.
"A Secretaria de Saúde informa que o estabelecimento só pode funcionar após a obtenção dos documentos exigidos por lei", destacou a pasta.
À TV Globo, a Clínica Eldorado disse que todas as informações solicitadas pelas autoridades foram devidamente prestadas e que a equipe se colocou à disposição dos familiares da paciente para quaisquer esclarecimentos necessários, porém não se posicionou sobre a documentação exigida pela prefeitura até a última atualização desta reportagem.
Maria Bento de Souza, de 74 anos, morreu durante uma endoscopia em Contagem
Reprodução/TV Globo
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Hemorragia
Segundo o boletim de ocorrência, Maria Bento de Souza estava acompanhada da filha para fazer a endoscopia. O médico relatou aos policiais que, em determinado momento do exame, a idosa sofreu um sangramento excessivo.
Uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionada para prestar socorro à vítima, mas ela não resistiu aos ferimentos e morreu no local.
Em nota, a Polícia Civil informou que deslocou a perícia oficial à clínica e removeu o corpo da mulher para o Instituto Médico Legal (IML) da capital, onde ele foi submetido a exames. A instituição ainda disse que aguarda a conclusão de laudos periciais para atestar as circunstâncias e a causa da morte.
"A investigação encontra-se em andamento e demais informações serão prestadas em momento oportuno", completou a PC.
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O exame é feito para o diagnóstico e a prevenção de doenças gastrointestinais. Ele consiste na introdução de um endoscópio — tubo flexível com uma luz e uma câmera na ponta — pela boca do paciente para a visualização dos órgãos do sistema digestivo e, no geral, apresenta baixo risco.
"O procedimento da minha mãe foi demorado. Normalmente, uma endoscopia dura quarenta minutos. O exame dela demorou mais de duas horas, e a movimentação no lugar ficou estranha. Falei com o médico, mas as informações que ele me passou não estavam batendo com o que estava acontecendo", disse o filho.
O médico responsável pelo procedimento afirmou que Maria Bento de Souza, de 74 anos, teve uma hemorragia, mas a polícia ainda investiga a causa da morte.
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Nesta quarta-feira (4), a Secretaria Municipal de Saúde informou que o estabelecimento onde a endoscopia foi realizada não tem alvará da Vigilância Sanitária e, apesar de estar com um processo em andamento para a obtenção do documento, não poderia funcionar.
"A Secretaria de Saúde informa que o estabelecimento só pode funcionar após a obtenção dos documentos exigidos por lei", destacou a pasta.
À TV Globo, a Clínica Eldorado disse que todas as informações solicitadas pelas autoridades foram devidamente prestadas e que a equipe se colocou à disposição dos familiares da paciente para quaisquer esclarecimentos necessários, porém não se posicionou sobre a documentação exigida pela prefeitura até a última atualização desta reportagem.
Maria Bento de Souza, de 74 anos, morreu durante uma endoscopia em Contagem
Reprodução/TV Globo
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Segundo o boletim de ocorrência, Maria Bento de Souza estava acompanhada da filha para fazer a endoscopia. O médico relatou aos policiais que, em determinado momento do exame, a idosa sofreu um sangramento excessivo.
Uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionada para prestar socorro à vítima, mas ela não resistiu aos ferimentos e morreu no local.
Em nota, a Polícia Civil informou que deslocou a perícia oficial à clínica e removeu o corpo da mulher para o Instituto Médico Legal (IML) da capital, onde ele foi submetido a exames. A instituição ainda disse que aguarda a conclusão de laudos periciais para atestar as circunstâncias e a causa da morte.
"A investigação encontra-se em andamento e demais informações serão prestadas em momento oportuno", completou a PC.
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