Linnpy

G
G1
3h

Maraísa, da dupla com Maiara, posta vídeo de música que associa transtorno de borderline a relacionamento abusivo, e gera discussão na web

Seu novo lar espera por você na zona sul
Seu novo lar espera por você na zona sul
Essa charmosa casa de condomínio está disponível para locação na Zona Sul
Ambar Patrocinado
Maraísa, da dupla com Maiara, posta vídeo de música que associa transtorno de borderline a relacionamento abusivo, e gera discussão na web
Letra indica que doença não precisa de registro profissional para ser diagnosticada. Cantora apagou vídeo após críticas. Maraisa, da dupla com Maiara, posta música e gera repersussão na internet
A cantora Maraísa, da dupla com Maiara, postou um vídeo cantando um trecho da música "Borderline", que associa o transtorno a um relacionamento abusivo, e gerou discussão na web. O início diz para ‘abrir o olho’ para o relacionamento e logo indica que para diagnosticar o Transtorno de Personalidade Borderline (TPB) não há necessidade de um CRM, que é o registro profissional de médicos. Veja algumas das reações abaixo.
"Nem preciso de CRM pra diagnosticar essa loucura que cê tá vivendo / Fiquei sabendo que ele namorou outras pessoas / Pra cada uma ele foi um personagem / E esse perfil se encaixa numa personalidade borderline", diz o trecho que abre a música.
Ao g1, a dupla disse que não vai se pronunciar sobre o caso no momento. A cantora Maraisa publicou o vídeo no sábado (26) e apagou no domingo (27), após repercussão do assunto.
✅ Clique e siga o canal do g1 GO no WhatsApp
Em outro trecho, a música dá exemplos de um comportamento controlador. “Repara ele te isolou de todo mundo / Não romantiza esse absurdo / Ele é instável, ele é intenso, ele é extremo / E nesses casos todo mundo sofre junto”, diz o trecho.
O refrão da música indica o término do relacionamento. "Ele não precisa de você nem do seu sentimento / Só de tratamento," diz o trecho.
E, na segunda parte do refrão, a letra tem uma frase que associa à variação de humor.
“Você não precisa ficar se envolvendo / Com anjo e demônio ao mesmo tempo,” diz o refrão.
LEIA TAMBÉM
Cantora faz ovo de Páscoa de pequi com leite em pó e divide opiniões na web: ‘Se sozinho já é bom, imagina com chocolate’
Gerente de bar impressiona clientes após cantora dar microfone para que ele cantasse; vídeo
Gusttavo Lima, Virginia, Leonardo e mais: veja casos envolvendo famosos em Goiás que repercutiram em 2024
Reações
Música 'Borderline' gera repercussão na internet, Goiás
Reprodução/Redes Sociais
Alguns comentários nas redes, inclusive de fãs clubes, criticaram a música por generalizar quem possui o Transtorno de Personalidade Borderline (TPB), e associar o transtorno a uma pessoa tóxica e abusiva.
"Lembrando que relação tóxica não é porque a pessoa é Borderline, qualquer ser humano pode ser tóxico e mau-caráter na relação. Bora rever isso!", diz um comentário de um fã clube.
Alguns comentários contextualizaram a situação das pessoas com esse transtorno. "Sou fã da Maraisa, mas ela lançou uma música falando negativamente de Borderline, sem respeito e empatia com quem possui esse diagnóstico. Com mais de 2 milhões de diagnósticos no Brasil com essa música, ela espalha desinformação e preconceito", diz uma pessoa.
Em outro comentário, uma internauta lembra que a sociedade ainda estigmatiza as questões de saúde mental e pede por músicas com mais empatia.
“Apesar dos avanços na informação e no acesso a tratamentos, o preconceito existe - e ele é especialmente cruel com pessoas que enfrentam transtornos como o transtorno de personalidade borderline (TPB). Então que tal uma bela música falando sobre a importância da empatia, compreensão e respeito? Faria mais sucesso ainda,” escreve uma pessoa.
Transtorno de Personalidade Borderline
Em entrevista à TV Anhanguera, a psiquiatra Jéssica Morais afirmou que pessoas com Borderline são mais reativas e mais sensíveis.
“A palavra-chave é instabilidade, tanto nos relacionamentos, mas também no humor”, disse.
A médica explica que os primeiros sinais acontecem no fim da adolescência e início da idade adulta, dos 18 aos 20 anos. "Nessa fase a pessoa já começa a apresentar essas características, a pessoa varia muito o humor ao longo do dia, dependendo do que acontece", disse.
Tratamento
Jéssica afirma que ter o transtorno não depende da decisão ou das ações de uma pessoa. “São muitas manifestações em que a pessoa não consegue controlar, ela precisa de ajuda profissional, principalmente de psicoterapia,” diz a médica.
Segundo Jéssica, o tratamento ajuda a pessoa a se regular e aprender estratégias para lidar com o transtorno. “A medicação serve para controlar a impulsividade e a dificuldade de controlar a raiva,” disse.
Maraisa posta música que gerou repercussão na internet, Goiás
Reprodução/Redes Sociais
? Veja outras notícias da região no g1 Goiás.
VÍDEOS: últimas notícias de Goiás

Para ler a notícia completa, acesse o link original:

Ler notícia completa

Comentários 0

Não há mais notícias para carregar