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Suspeito de cárcere de mãe e filha na Grande Curitiba afirma que crise financeira motivou crime: 'Entrei em desespero'

Suspeito de cárcere de mãe e filha na Grande Curitiba afirma que crise financeira motivou crime: 'Entrei em desespero'
Suspeito de cárcere de mãe e filha na Grande Curitiba afirma que crise financeira motivou
O homem suspeito de manter mãe e filha em cárcere privado afirmou à Polícia Civil (PC-PR) que cometeu o crime por estar passando por dificuldades financeiras. Glauber Severino está preso preventivamente. Assista acima.
Segundo a polícia, Glauber Severino obrigou as vítimas a preencher cheques, entregarem os cartões bancários e as senhas para sacar dinheiro.
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"Eu entrei em desespero. Eu perdi o emprego, o meu apartamento foi para leilão. Sei que nada disso justifica o ato e tudo, mas não sei, eu infelizmente não sei o que aconteceu. A vida da gente toma uns rumos, sinceramente como vou pedir perdão para ti não vai adiantar", disse Glauber em depoimento.
A polícia investiga se há outras pessoas envolvidas no crime. O delegado Gustavo Pinho informou ainda que o celular de Glauber vai passar por perícia.
Imagens de câmeras de segurança registraram o momento em que suspeito acessa o condomínio onde o crime aconteceu, na manhã de quinta-feira (11), em Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba (RMC).
Até a última atualização desta reportagem, Glauber não tinha defesa constituída.
Glauber Severino, suspeito de manter mãe e filha em cárcere privado.
PCPR
Segundo a polícia, Glauber morou no prédio em 2023 e ainda possuía uma tag — dispositivo usado para destravar portas eletrônicas — que permitiu que ele entrasse no local sem levantar suspeitas. O suspeito conseguiu entrar no apartamento porque a porta estava destrancada.
As vítimas foram resgatadas dois dias depois, no sábado (12), após um vizinho encontrar bilhetes escritos por elas pedindo socorro.
"Então a hora que eu voltei, ele já estava aqui dentro. A mãe não viu ele entrar, porque eu deixei aberta a porta, porque eu ia rapidinho e já voltava. Ele entrou. Quando fui até o meu quarto, lá no final, ele estava atrás da porta do banheiro, daí ele pegou e me torceu assim", disse a vítima à RPC, afiliada da TV Globo no Paraná.
Além de ter morado no prédio em 2023, as vítimas contaram à polícia que conheciam Glauber porque ele teve um relacionamento amoroso com uma prima delas.
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Vídeo mostra momento em que suspeito entrou no prédio das vítimas
Reprodução
Vizinho encontrou bilhetes e chamou a polícia
A investigação aponta que, na maior parte do tempo, Glauber manteve as vítimas amarradas em um quarto. As mulheres contaram ainda que o homem recolheu os celulares delas para impedir qualquer contato com outras pessoas.
Mãe e filha conseguiram escrever bilhetes pedindo socorro e, de acordo com o delegado, aproveitaram para jogá-los pela sacada do apartamento quando o suspeito dormiu.
Um vizinho encontrou um dos papeis na entrada do prédio na manhã de sábado, avisou a síndica e acionou a Polícia Militar (PM-PR), que resgatou as vítimas e prendeu o suspeito em flagrante.
Em um deles, estava escrito:
"Por favor, nos ajude! Estamos em cárcere privado, eu e a minha mãe. Ajude-nos, pois não posso usar o celular! Avise a síndica! Que a polícia venha e entre pela sacada, sem alarde!".
Mãe e filha mantidas em cárcere no PR jogaram bilhetes pedindo ajuda pela sacada de apartamento
Reprodução
Prisão em flagrante
No sábado, quando a polícia chegou ao prédio, encontrou mãe e filha amarradas com abraçadeiras plásticas. Elas contaram que Glauber fugiu pulando para o apartamento vizinho, mas com o apoio de outro morador, que também é policial militar, as equipes entraram no apartamento ao lado e encontraram o suspeito, que foi preso em flagrante.
Um vídeo gravado em meio à ação policial mostra um policial soltando as vítimas enquanto uma delas conta, muito nervosa, que escreveu os bilhetes de madrugada. Veja acima.
Durante a ação, a polícia também apreendeu uma mochila contendo abraçadeiras plásticas, fitas adesivas, ferramentas, o celular de uma das vítimas e R$ 2,7 mil em dinheiro.
O suspeito passou por audiência de custódia e o juiz definiu a prisão preventiva.
A Polícia Civil (PC-PR) continua investigando o caso.
Mãe e filha mantidas em cárcere são salvas após vizinho encontrar bilhete
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