Quem era Edinaldo César Santos Júnior, juiz encontrado morto dentro de apartamento em Aracaju

A principal suspeita da causa é que tenha sido morte natural já que não foram encontrados sinais de violência no local. Exames serão realizados para apurar o que teria provocado a morte. Edinaldo César Santos Júnior
Arquivo Pessoal
O juiz Edinaldo César Santos Júnior, 49 anos, foi encontrado morto nesse domingo (1º), em seu apartamento no Bairro Atalaia, em Aracaju. Ele era juiz auxiliar da Presidência do CNJ - Conselho Nacional de Justiça e juiz de direito do Tribunal de Justiça do Estado de Sergipe (TJSE).
Segundo a Secretaria de Segurança Pública de Sergipe (SSP), não foram encontrados sinais de violência no corpo e no local. A principal suspeita é que tenha sido morte natural.
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Durante a carreira, ele contribuiu para importantes projetos e políticas institucionais nas áreas da infância, juventude e direitos humanos. Atualmente, ele estava exercendo a função de juiz auxiliar da Presidência do CNJ.
O juiz também era doutorando e mestre em direitos humanos pela Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (USP) e especialista em direitos humanos pela Universidade do Estado da Bahia (UNEB).
Juiz Edinaldo César Santos Júnior durante Comitê dos Direitos da Criança da ONU na Suíça.
Reprodução/ Redes Sociais
Nas redes sociais, o juiz declarava o amor pela profissão e pela área de atuação: a infância. No mês passado, ele foi indicado pelo presidente do STF e do CNJ, ministro Luís Roberto Barroso, para representar o poder judiciário na delegação brasileira e fazer a defesa do Brasil na ONU. Na ocasião, ele falou sobre o trabalho do CNJ com relação às infâncias brasileiras e publicou parte do discurso:
“Emerge no Poder Judiciário brasileiro um novo paradigma: o nascimento de uma justiça amigável à infância, que atua por e com as crianças e adolescentes. Uma justiça adultocêntrica nunca mais! No centro, sempre, a infância, porque acreditamos que, no melhor interesse das crianças, observá-las como prioridade absoluta é essencial e, no Brasil, um dever constitucional''' escreveu.
A SSP informou que exames serão realizados pelo Instituto de Análise e Pesquisa Forense para apurar o que teria provocado a morte, mas não há previsão para o resultado ser divulgado, pois depende das condições do material coletado.
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Através das redes sociais, o Tribunal de Justiça de Sergipe lamentou a morte do juiz e destacou que durante a carreira o magistrado contribuiu significativamente para importantes projetos e políticas institucionais em prol da eficiência e da modernização do Judiciário, nas áreas da infância, juventude e direitos humanos.
Também pelas redes, a Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB) disse que Edinaldo representou, em toda a sua trajetória, o esforço coletivo por um Judiciário mais humano, justo e acessível e expressou solidariedade e votos de conforto à família, aos amigos, aos colegas de magistratura.
A prefeita de Aracaju, Emília Corrêa, também falou da partida inesperada do juiz. "Magistrado jovem, firme e combativo diante das injustiças. Seu legado jamais será esquecido. Que Deus conforte os corações dos familiares e amigos neste momento de dor e saudade", escreveu.
O governador de Sergipe, Fábio Mitidieri, prestou solidariedade aos familiares, colegas e amigos. "Com pesar, soube do falecimento do juiz Dr. Edinaldo César Santos Júnior, magistrado cuja trajetória foi marcada por dedicação, integridade e um firme compromisso com a Justiça".
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Durante a carreira, ele contribuiu para importantes projetos e políticas institucionais nas áreas da infância, juventude e direitos humanos. Atualmente, ele estava exercendo a função de juiz auxiliar da Presidência do CNJ.
O juiz também era doutorando e mestre em direitos humanos pela Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (USP) e especialista em direitos humanos pela Universidade do Estado da Bahia (UNEB).
Juiz Edinaldo César Santos Júnior durante Comitê dos Direitos da Criança da ONU na Suíça.
Reprodução/ Redes Sociais
Nas redes sociais, o juiz declarava o amor pela profissão e pela área de atuação: a infância. No mês passado, ele foi indicado pelo presidente do STF e do CNJ, ministro Luís Roberto Barroso, para representar o poder judiciário na delegação brasileira e fazer a defesa do Brasil na ONU. Na ocasião, ele falou sobre o trabalho do CNJ com relação às infâncias brasileiras e publicou parte do discurso:
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A prefeita de Aracaju, Emília Corrêa, também falou da partida inesperada do juiz. "Magistrado jovem, firme e combativo diante das injustiças. Seu legado jamais será esquecido. Que Deus conforte os corações dos familiares e amigos neste momento de dor e saudade", escreveu.
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