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Professor de química e fã de arraial planta milharal no quintal de casa: 'É como uma terapia'

Professor de química e fã de arraial planta milharal no quintal de casa: 'É como uma terapia'
Oliveira Santos de Souza, de 50 anos, decidiu unir a paixão pelas festas juninas e pelo milho, o alimento protagonista do período, para ter um hobby nas horas em que não está em sala de aula. Oliveira Santos de Souza, de 50 anos, é amante do arraial e de um dos alimentos mais tradicionais do festejo, o milho. Desde o começo deste ano, ele tem a própria plantação no quintal de casa
JG Grana/g1 RR
Quando chega a época da festa junina não podem faltar duas coisas: as tradicionais danças de quadrilha e o milho. Movido pela paixão por arraial e pelo alimento protagonista das comidas típicas do período que o professor de química Oliveira Santos de Souza, de 50 anos, decidiu fazer um milharal no quintal de casa, no bairro Aeroporto, zona Norte de Boa Vista.
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Oliveira é professor de química na rede estadual de ensino, mas, recentemente, tem se dedicado à agricultura nas horas vagas como forma de aliviar a rotina puxada das aulas. Apaixonado por tudo que o período junino representa, ele, que também é ex-dançarino de quadrilha, decidiu plantar milho no quintal de casa.
A ideia é colher até o dia 28 de junho, quando acontece o tradicional arraial da rua onde mora, reunindo os vizinhos para celebrar a data. Eles se reúnem desde 2021 na festa junina.
No ano passado, a ideia de produzir o próprio milho começou a ser "semeada". Tudo iniciou quando ele ganhou alguns pés de milho de um sobrinho para ajudar na decoração do tradicional arraial da rua. Aos poucos, a ideia foi maturando e germinando — até que um vizinho começou a vender sementes e adubos para plantio. Foi então que, finalmente, a ideia pôde florescer.
Ele conta que usou os conhecimentos de química para fazer o plantio. Escolheu com cuidado a qualidade das sementes, os adubos e o método de cultivo. Depois, preparou o terreno e, no início de abril, plantou as sementes. Além do milho, também está cultivando macaxeira e feijão, e diz que a horta tem sido uma terapia.
"Essa foi a primeira experiência e estou gostando do resultado. É como uma terapia para mim. Se a patroa [esposa] deixar, quero usar o todo o terreno. Tenho planos de plantar também abóbora e batata doce. Porém o milho sempre vai ser o foco", disse, orgulhoso das espigas que começaram a brotar.
Tudo começou com um pequeno ornamento na frente de casa, agora é uma plantação no quintal de casa
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Alimento versátil, o milho pode virar pamonha, cuscuz, canjica, pode apenas ser cozido e, dependendo da espécie, até virar pipoca. E são essas várias possibilidades que encantam o professor.
"O milho é fascinante pela diversidade de coisas que dá para fazer, a utilidade é enorme. Eu amo o milho por causa disso, além de ser uma comida típica do arraial, que eu também amo", destacou.
Segundo Oliveira, as espigas de milho já tem 60 dias plantadas, com cerca de 75 dias a 90 já podem ser colhidas
JG Grana/g1 RR
Animado com o resultado, ele planeja ampliar a plantação futuramente. "Não quero fazer isso para vendas, quero estar aqui plantando e comendo com meus colegas. Quem quiser e pedir sementes, milho e macaxeira pode vir, não tenho problema em dar. A única coisa que quero é plantar."
Oliveira planta também macaxeira e feijão, tem planos de começar também a plantar batata doce e abóbora, porém seu foco e paixão sempre será o milho
JG Grana/g1 RR
Ex-quadrilheiro, o professor disse que foi um dos fundadores da quadrilha "Explosão Caipira". Segundo ele, com mais cinco amigos eles começaram fazendo quadrilhas em festas de igreja e em 2003 fundaram o grupo.
Nos anos de 2007 e 2008, o professor participava ativamente do Boa Vista Junina, mas depois que a filha nasceu em 2009 passou a prestigiar somente por meio das arquibancadas.
Plantar se tornou a atividade favorita de Oliveira, ele fala que é como uma terapia
JG Grana/g1 RR
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