Tarcísio diz que só vai vender fazendas ociosas do estado: 'aquilo que está sendo usado em pesquisa nós não vamos mexer'

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Governador afastou possibilidade de vender unidades como a Fazenda Santa Elisa, que abriga centro de referência internacional em cana-de-açúcar. Em visita à Agrishow, ele anunciou pacote de R$ 600 milhões em investimentos no agro. O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), durante anúncio de investimentos na Agrishow 2025 em Ribeirão Preto, SP
Érico Andrade/g1
O governador de São Paulo Tarcísio de Freitas (Republicanos) confirmou nesta terça-feira (29) que pretende vender todas as fazendas do estado que estejam ociosas, mas que vai manter áreas dedicadas à pesquisa.
Na fala, feita durante a Agrishow, maior feira de tecnologia agrícola do país que acontece em Ribeirão Preto (SP) esta semana, ele afastou a possibilidade de comercializar áreas como a Fazenda Santa Elisa, que abriga o Instituto Agronômico de Campinas (IAC) e possui campos experimentais considerados referências internacionais.
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Em 2024, ele chegou a cogitar a venda de parte dessa área, uma gleba de 70 mil metros quadrados que abriga a população mais antiga do mundo de plantas de cafeeiro arábica clonadas por cultura de tecidos.
"A questão da venda das fazendas, observe: a gente vai vender aquilo que de fato for ocioso Aquilo que está sendo usado em pesquisa nós não vamos mexer. Nós não temos interesse. Então, esquece que a gente vai vender a Fazenda Santa Elisa, não vai. Agora, existem terras ociosas e essas terras ociosas são importantes, porque não adianta achar que o Estado vai fazer a gestão com patrimônio imobiliário gigantesco. Não faz sentido isso. E a gente não pode ficar agarrado em patrimônio", disse.
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Fernando Evans/g1
No começo deste mês, o governo paulista convocou pesquisadores do estado para discutir a venda de fazendas experimentais, mas a audiência foi suspensa pela Justiça, que cobrou do estado um estudo que justificasse essa comercialização.
O governador garante que não vai vender áreas com centros de pesquisa, mas reiterou que muitos deles não precisam de grandes espaços para realizar seus trabalhos.
"Hoje a gente tem várias formas de pesquisa, porque a pesquisa está consumindo cada vez menos área, a pesquisa está cada vez mais tecnológica, a gente está usando cada vez mais a parceria também com o privado. O nosso interesse é preservar a pesquisa, vamos preservar a pesquisa."
Segundo Tarcísio, a alienação de terras ociosas paulistas pode render R$ 1 bilhão a mais nos cofres públicos. "É uma receita relevante. A gente não pode prescindir, não pode abrir mão. É patrimônio imobiliário do estado de São Paulo."
Tarcísio também negou que a venda das fazendas ociosas tenha relação com a necessidade de aumento de gastos no orçamento para custear o aumento de salários de pesquisadores.
"Uma coisa não tem nada a ver com a outra. Quando você promove uma melhoria na carreira, você está falando de uma despesa de caráter permanente. A gente está falando de uma despesa de custeio. Então a gente não troca investimento por custeio, a gente não troca receita de capital por despesa corrente. Isso seria uma irresponsabilidade, a gente não vai fazer isso."
R$ 600 milhões em investimentos
Durante a visita, o governador também anunciou um pacote de R$ 600 milhões em investimentos no agronegócio paulista, incluindo R$ 100 milhões em seguro rural, além de subsídios para aquisição e máquinas agrícolas pelo Pró-Trator.
Também foram anunciados R$ 200 milhões em estradas rurais, parcerias para impulsionamento da produção de biocombustíveis, o lançamento de um manual de compensações ambientais, a liberação do plantio em faixas de domínio de rodovias e um projeto para valorização das carreiras na Secretaria de Agricultura e Abastecimento.
A Agrishow é a maior feira de tecnologia agrícola do país e acontece até sexta-feira (2) em Ribeirão Preto (SP). Em sua 30ª edição, o evento recebe cerca de 200 mil pessoas de 70 países e espera movimentar R$ 15 bilhões em intenções de negócios em 2025.
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Na fala, feita durante a Agrishow, maior feira de tecnologia agrícola do país que acontece em Ribeirão Preto (SP) esta semana, ele afastou a possibilidade de comercializar áreas como a Fazenda Santa Elisa, que abriga o Instituto Agronômico de Campinas (IAC) e possui campos experimentais considerados referências internacionais.
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Em 2024, ele chegou a cogitar a venda de parte dessa área, uma gleba de 70 mil metros quadrados que abriga a população mais antiga do mundo de plantas de cafeeiro arábica clonadas por cultura de tecidos.
"A questão da venda das fazendas, observe: a gente vai vender aquilo que de fato for ocioso Aquilo que está sendo usado em pesquisa nós não vamos mexer. Nós não temos interesse. Então, esquece que a gente vai vender a Fazenda Santa Elisa, não vai. Agora, existem terras ociosas e essas terras ociosas são importantes, porque não adianta achar que o Estado vai fazer a gestão com patrimônio imobiliário gigantesco. Não faz sentido isso. E a gente não pode ficar agarrado em patrimônio", disse.
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No começo deste mês, o governo paulista convocou pesquisadores do estado para discutir a venda de fazendas experimentais, mas a audiência foi suspensa pela Justiça, que cobrou do estado um estudo que justificasse essa comercialização.
O governador garante que não vai vender áreas com centros de pesquisa, mas reiterou que muitos deles não precisam de grandes espaços para realizar seus trabalhos.
"Hoje a gente tem várias formas de pesquisa, porque a pesquisa está consumindo cada vez menos área, a pesquisa está cada vez mais tecnológica, a gente está usando cada vez mais a parceria também com o privado. O nosso interesse é preservar a pesquisa, vamos preservar a pesquisa."
Segundo Tarcísio, a alienação de terras ociosas paulistas pode render R$ 1 bilhão a mais nos cofres públicos. "É uma receita relevante. A gente não pode prescindir, não pode abrir mão. É patrimônio imobiliário do estado de São Paulo."
Tarcísio também negou que a venda das fazendas ociosas tenha relação com a necessidade de aumento de gastos no orçamento para custear o aumento de salários de pesquisadores.
"Uma coisa não tem nada a ver com a outra. Quando você promove uma melhoria na carreira, você está falando de uma despesa de caráter permanente. A gente está falando de uma despesa de custeio. Então a gente não troca investimento por custeio, a gente não troca receita de capital por despesa corrente. Isso seria uma irresponsabilidade, a gente não vai fazer isso."
R$ 600 milhões em investimentos
Durante a visita, o governador também anunciou um pacote de R$ 600 milhões em investimentos no agronegócio paulista, incluindo R$ 100 milhões em seguro rural, além de subsídios para aquisição e máquinas agrícolas pelo Pró-Trator.
Também foram anunciados R$ 200 milhões em estradas rurais, parcerias para impulsionamento da produção de biocombustíveis, o lançamento de um manual de compensações ambientais, a liberação do plantio em faixas de domínio de rodovias e um projeto para valorização das carreiras na Secretaria de Agricultura e Abastecimento.
A Agrishow é a maior feira de tecnologia agrícola do país e acontece até sexta-feira (2) em Ribeirão Preto (SP). Em sua 30ª edição, o evento recebe cerca de 200 mil pessoas de 70 países e espera movimentar R$ 15 bilhões em intenções de negócios em 2025.
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