Fibromialgia: médico explica síndrome que causa hipersensibilidade à dor

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Especialista afirma que estresse é um gatilho para piorar a dor, a qual pode ser sentida até em repouso. Segundo médico, proporção de pacientes com a síndrome é de 3,4 mulheres para um homem. Segundo médico, proporção de pacientes com a síndrome é de 3,4 mulheres para um homem
Divulgação
Dores pelo corpo e fadiga constante são alguns dos sintomas que caracterizam a fibromialgia, uma síndrome de dor generalizada com mais de três meses de duração, é o que explica o reumatologista Rafael Navarrete. Para o g1, o médico ressaltou que o cansaço causado pela fibromialgia é percebido mesmo quando o paciente está em repouso e que o estresse é um gatilho para a dor.
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O Dia Nacional de Conscientização e Enfrentamento à Fibromialgia é celebrado nesta segunda-feira (12). Segundo Navarrete, a síndrome é comum entre pessoas entre os 30 e 60 anos, mas pode acometer também crianças, adolescente e idosos.
O que é a síndrome
De causa ainda desconhecida, ele explica que a fibromialgia é multifatorial, ou seja, pode manifestar a partir de vários fatores, como genéticos, ambientais, psicológicos e neurofisiológicos.
“Existe uma predisposição genética através de um componente hereditário. Então, quando o paciente tem fibromialgia, seus parentes de primeiro grau têm oito vezes mais chances de desenvolver fibromialgia, isso mostra um papel na genética importante nesses casos”, explicou.
O especialista ressaltou que a fibromialgia não é uma doença inflamatória e não é causada por lesão de tecidos. Ele esclareceu ainda que, devido às dores constantes, outros problemas são desencadeados.
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Dor até para cumprimentar
Pacientes com o diagnóstico não conseguem dormir e não descansam, acordando cansados, o que pode provocar distúrbios cognitivos, dificuldade de concentração e de memória. Ele explicou que isso acontece por conta de um transtorno no processamento da dor pelo sistema nervoso central, o que faz que o paciente tenha uma resposta excessiva por causa da sensibilização.
O médico explicou que essa resposta é a dor chamada de hiperalgesia, uma dor causada por qualquer tipo de estímulo no indivíduo.
“Por exemplo, apertar a mão da pessoa, para você não dá dor nem pra mim, mas um paciente com fibromialgia pode sentir uma dor mais tensa”, contou.
De acordo com o médico, essa associação que chega no cérebro é chamada de "sensibilização central" e que um dos fatores que reativam a fibromialgia, ou que a mantém persistente, é o estresse.
"Hoje a gente sabe que o estresse, tanto físico como emocional, é um gatilho importante para que o paciente piore da sua dor", ressaltou.
Fibromialgia em mulheres
Navarrete explicou que é comum associar fibromialgia como uma síndrome mais comum a mulheres, pois os antigos critérios de classificação da síndrome indicavam que o paciente deveria apresentar pontos de dor. “As mulheres sentem mais dor à palpação do que os homens. Isso fez com que a sua incidência aumentasse muito mais", esclareceu.
Segundo o especialista, os novos critérios de classificação mudaram e aboliram os pontos de palpação, o que reduziu a diminuição da diferença entre a quantidade de homens e mulheres diagnosticados com fibromialgia.
“Antigamente [a incidência] era de 9 mulheres para 1 homem com o diagnóstico, agora é de 3, 4 mulheres para 1 homem”, relatou. O médico conta ainda que o diagnóstico em homens pode não ser percebido. "Às vezes, há um excesso de diagnóstico de fibromialgia principalmente para mulheres e um subdiagnóstico para homens”, afirmou.
Tratamento
Quanto ao tratamento da síndrome, o médico explicou que os medicamentos para fibromialgia atuam para reduzir a percepção das dores sentidas pelo paciente. Entretanto, ele afirma que os sintomas podem ser tratados também com meios não-farmacológicos, como a prática de atividades físicas.
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Dores pelo corpo e fadiga constante são alguns dos sintomas que caracterizam a fibromialgia, uma síndrome de dor generalizada com mais de três meses de duração, é o que explica o reumatologista Rafael Navarrete. Para o g1, o médico ressaltou que o cansaço causado pela fibromialgia é percebido mesmo quando o paciente está em repouso e que o estresse é um gatilho para a dor.
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O Dia Nacional de Conscientização e Enfrentamento à Fibromialgia é celebrado nesta segunda-feira (12). Segundo Navarrete, a síndrome é comum entre pessoas entre os 30 e 60 anos, mas pode acometer também crianças, adolescente e idosos.
O que é a síndrome
De causa ainda desconhecida, ele explica que a fibromialgia é multifatorial, ou seja, pode manifestar a partir de vários fatores, como genéticos, ambientais, psicológicos e neurofisiológicos.
“Existe uma predisposição genética através de um componente hereditário. Então, quando o paciente tem fibromialgia, seus parentes de primeiro grau têm oito vezes mais chances de desenvolver fibromialgia, isso mostra um papel na genética importante nesses casos”, explicou.
O especialista ressaltou que a fibromialgia não é uma doença inflamatória e não é causada por lesão de tecidos. Ele esclareceu ainda que, devido às dores constantes, outros problemas são desencadeados.
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O médico explicou que essa resposta é a dor chamada de hiperalgesia, uma dor causada por qualquer tipo de estímulo no indivíduo.
“Por exemplo, apertar a mão da pessoa, para você não dá dor nem pra mim, mas um paciente com fibromialgia pode sentir uma dor mais tensa”, contou.
De acordo com o médico, essa associação que chega no cérebro é chamada de "sensibilização central" e que um dos fatores que reativam a fibromialgia, ou que a mantém persistente, é o estresse.
"Hoje a gente sabe que o estresse, tanto físico como emocional, é um gatilho importante para que o paciente piore da sua dor", ressaltou.
Fibromialgia em mulheres
Navarrete explicou que é comum associar fibromialgia como uma síndrome mais comum a mulheres, pois os antigos critérios de classificação da síndrome indicavam que o paciente deveria apresentar pontos de dor. “As mulheres sentem mais dor à palpação do que os homens. Isso fez com que a sua incidência aumentasse muito mais", esclareceu.
Segundo o especialista, os novos critérios de classificação mudaram e aboliram os pontos de palpação, o que reduziu a diminuição da diferença entre a quantidade de homens e mulheres diagnosticados com fibromialgia.
“Antigamente [a incidência] era de 9 mulheres para 1 homem com o diagnóstico, agora é de 3, 4 mulheres para 1 homem”, relatou. O médico conta ainda que o diagnóstico em homens pode não ser percebido. "Às vezes, há um excesso de diagnóstico de fibromialgia principalmente para mulheres e um subdiagnóstico para homens”, afirmou.
Tratamento
Quanto ao tratamento da síndrome, o médico explicou que os medicamentos para fibromialgia atuam para reduzir a percepção das dores sentidas pelo paciente. Entretanto, ele afirma que os sintomas podem ser tratados também com meios não-farmacológicos, como a prática de atividades físicas.
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