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12h

Mais de 33 mil pessoas aguardam cirurgia eletiva em BH; fila atende 600 municípios

Mais de 33 mil pessoas aguardam cirurgia eletiva em BH; fila atende 600 municípios
Maioria dos pedidos é de ortopedia e oncologia; só em 2025, 48 casos já foram parar na Justiça. Mutirão tenta reduzir espera por cirurgia eletiva
Cerca de 33 mil pessoas estão cadastradas na Central de Internação da Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) à espera de uma cirurgia eletiva. Do total, 64% são moradores da capital mineira e 36% são pacientes encaminhados por outros 600 municípios.
Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, muitos dos procedimentos aguardados são das áreas de oncologia e ortopedia, e há casos de espera que se arrastam há anos. Neste ano, 48 pedidos de cirurgia já chegaram à Justiça, conforme informado pela pasta.
No sábado (5), um mutirão foi realizado no Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), em uma tentativa de reduzir a fila do Sistema Único de Saúde (SUS). Foram realizadas 12 cirurgias, mais de 100 exames de imagem e cerca de 1.400 atendimentos por telemedicina.
A iniciativa envolve diferentes esferas do poder público e instituições de saúde.
“Esse esforço só foi possível por uma grande articulação que envolve o governo federal, os hospitais universitários, os ministérios da Saúde e da Educação, além das prefeituras e governos estaduais. É uma ação importante para atender a essa demanda tão forte”, afirmou a ministra dos Direitos Humanos, Macaé Evaristo.
Hospital das Clínicas da UFMG, em Belo Horizonte
Aline Ruas/HC-UFMG/Divulgação
Fim de uma longa espera
Entre os pacientes atendidos, Tânia da Silva Moreira, de 58 anos, conseguiu antecipar um exame de ultrassonografia abdominal.
“Eu estava aguardando um exame para ser realizado. A Secretaria de Saúde me ligou falando que seria dia 15/07, e agora estou aqui aguardando para fazer e levar o papel para o médico avaliar”, relatou.
Outras ações como essa devem ser realizadas ainda este ano. Segundo o gerente de atenção do Hospital das Clínicas, Vandack Alencar Nobre, já estão previstos mutirões para os meses de setembro e dezembro.
“Além dessas datas concentradas, o esforço para reduzir as filas é contínuo, dentro da dinâmica de cada hospital”, disse o responsável pelo hospital.
A longa espera por cirurgia é realidade para muitas famílias, como a da motorista Sônia Fernandes da Paixão, que acompanha a mãe, em tratamento para problemas no joelho.
“Tem mais de 20 anos que minha mãe tem problema no joelho. Ela chegou a fazer cirurgia, mas depois rompeu de novo. Agora, finalmente, ela foi chamada”, contou.
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