Chimpanzé Sena, mais antigo morador do zoológico do Recife, morre aos 67 anos

Morte foi confirmada neste sábado (21) pelo Parque Dois Irmãos. Segundo a instituição, primata, que marcou gerações nos últimos 53 anos, viveu mais do que a média da espécie. Chimpanzé Sena, morador mais antigo do zoológico de Dois Irmãos, no Recife
Lu Rocha/Divulgação
Morreu, neste sábado (21), o chimpanzé Sena, animal que habitava há mais tempo o zoológico do Parque Estadual de Dois Irmãos, na Zona Norte do Recife. Segundo a administração do parque, o carismático macaco, que encantou gerações e se tornou um símbolo da reserva ambiental, tinha 67 anos — ultrapassando em mais de uma década a expectativa média de vida da espécie.
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Sena teve a morte confirmada por volta das 8h, por condições decorrentes da idade avançada. No mês passado, ele teve que passar por uma cirurgia "de alta complexidade" e, desde então, seguia tratamento com cuidados paliativos.
O chimpanzé morava no Parque Dois Irmãos desde 1972, quando foi resgatado de um circo.
"Ao longo de 53 anos, Sena tornou-se um verdadeiro embaixador da educação ambiental, despertando em milhares de visitantes o respeito e o carinho pelos animais silvestres. [...] O legado de Sena transcende a sua história individual. Seu olhar expressivo e sua personalidade carismática tocaram o coração de gerações, fazendo dele parte integrante da memória afetiva de Pernambuco", declarou a direção do Parque Dois Irmãos em nota de pesar.
De acordo com a instituição, que é mantido pelo governo do estado, o primata ia completar 68 anos no dia 18 de agosto e viveu muito mais do que a maioria dos chimpanzés, que vivem, em média, entre 40 e 50 anos.
Ainda segundo a entidade, casos de animais que ultrapassam a marca dos 60 anos em cativeiro são considerados "raríssimos".
Festas de aniversário
Nos últimos anos, a instituição fazia sempre uma festa para comemorar os aniversários do macaco. Em 2022, quando completou 65 anos, ele comeu um bolo fitness de banana, aveia e canela.
O lanche foi feito pela bióloga Fernanda Justino e planejado para que o aniversariante comesse algo diferente, mas sem prejudicar a dieta normal.
Na ocasião, o macaco também ganhou uma revista que contava a história dele, em referência a um hábito do animal, que tinha um galho preferido, onde gostava de folhear publicações impressas.
Os parabéns eram dados com uma salva de palmas na linguagem de sinais para não incomodar o primata, que preferia o sossego.
Chipanzé Sena completa 65 anos com festa no zoológico do Recife
VÍDEOS: mais vistos de Pernambuco nos últimos 7 dias
Lu Rocha/Divulgação
Morreu, neste sábado (21), o chimpanzé Sena, animal que habitava há mais tempo o zoológico do Parque Estadual de Dois Irmãos, na Zona Norte do Recife. Segundo a administração do parque, o carismático macaco, que encantou gerações e se tornou um símbolo da reserva ambiental, tinha 67 anos — ultrapassando em mais de uma década a expectativa média de vida da espécie.
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Sena teve a morte confirmada por volta das 8h, por condições decorrentes da idade avançada. No mês passado, ele teve que passar por uma cirurgia "de alta complexidade" e, desde então, seguia tratamento com cuidados paliativos.
O chimpanzé morava no Parque Dois Irmãos desde 1972, quando foi resgatado de um circo.
"Ao longo de 53 anos, Sena tornou-se um verdadeiro embaixador da educação ambiental, despertando em milhares de visitantes o respeito e o carinho pelos animais silvestres. [...] O legado de Sena transcende a sua história individual. Seu olhar expressivo e sua personalidade carismática tocaram o coração de gerações, fazendo dele parte integrante da memória afetiva de Pernambuco", declarou a direção do Parque Dois Irmãos em nota de pesar.
De acordo com a instituição, que é mantido pelo governo do estado, o primata ia completar 68 anos no dia 18 de agosto e viveu muito mais do que a maioria dos chimpanzés, que vivem, em média, entre 40 e 50 anos.
Ainda segundo a entidade, casos de animais que ultrapassam a marca dos 60 anos em cativeiro são considerados "raríssimos".
Festas de aniversário
Nos últimos anos, a instituição fazia sempre uma festa para comemorar os aniversários do macaco. Em 2022, quando completou 65 anos, ele comeu um bolo fitness de banana, aveia e canela.
O lanche foi feito pela bióloga Fernanda Justino e planejado para que o aniversariante comesse algo diferente, mas sem prejudicar a dieta normal.
Na ocasião, o macaco também ganhou uma revista que contava a história dele, em referência a um hábito do animal, que tinha um galho preferido, onde gostava de folhear publicações impressas.
Os parabéns eram dados com uma salva de palmas na linguagem de sinais para não incomodar o primata, que preferia o sossego.
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