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Polícia Civil de MG prende 15 suspeitos de fraudar empréstimos bancários

Polícia Civil de MG prende 15 suspeitos de fraudar empréstimos bancários
Gerentes de bancos aplicavam golpes em clientes e nos próprios bancos. Operação da Polícia Civil de Minas Gerais prende 15 suspeitos de fraudes bancárias
Uma operação da Polícia Civil de Minas Gerais prendeu 15 suspeitos de fraudar empréstimos bancários. Gerentes de bancos aplicavam golpes em clientes e nos próprios bancos.
Os envolvidos devem responder pelos crimes de organização criminosa, estelionato, lavagem de dinheiro, falsificação e uso de documentos falsos. Entre os presos na operação desta quinta-feira (22), estão quatro gerentes e dois ex-gerentes de bancos. Alguns tiveram que acompanhar os policiais até as agências em que trabalhavam.
Segundo as investigações, os gerentes identificavam CPFs e CNPJs de clientes com bom histórico financeiro e repassavam para o organizador da fraude, que contratava um falsificador para confeccionar documentos fraudulentos, usando os nomes das vítimas e fotos de clientes falsos, que também sabiam do golpe. Com os documentos em mãos, os gerentes abriam as contas, usadas para fazer empréstimos. Os clientes falsos sacavam o dinheiro, que era dividido para o grupo. Os bancos ficavam com o prejuízo financeiro e as vítimas com os nomes sujos.
“Elas não sofreram o prejuízo econômico do empréstimo em si. Há um desgaste emocional. Além da negativação do seu cadastro. Ela não consegue comprar. Então, é um prejuízo psicológico”, afirma o delegado Rafael Gomes.
Um dos gerentes presos contou à polícia que, em quatro meses, chegou a abrir 40 contas bancárias e que ganhava uma comissão de 10% por cada conta. Segundo a polícia, a quadrilha causou um prejuízo de mais de R$ 20 milhões aos bancos e usou os dados de ao menos 100 clientes. A Justiça decretou o bloqueio de 97 contas bancárias de pessoas físicas e empresas.
Polícia Civil de MG prende 15 suspeitos de fraudar empréstimos bancários
Jornal Nacional/ Reprodução
Os policiais apreenderam documentos, computadores e telefones em escritórios e casas da capital e no interior de Minas Gerais.
O Banco do Brasil disse que apoiou a operação e que, para não atrapalhar as investigações, não divulga mais informações.
O Santander disse que possui sistemas eficazes para identificar desvios de conduta, evitando prejuízo financeiro a seus clientes.
O Itaú Unibanco disse que repudia tais comportamentos antiéticos e reforça que está apoiando as autoridades durante as investigações.
A Federação Brasileira de Bancos declarou que repudia o envolvimento de funcionários em ações criminosas e que as instituições atuam em parceria com forças policiais para auxiliar na identificação e punição de criminosos.
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