Motorista que atropelou e matou 11 pessoas em festival de rua no Canadá é indiciado por homicídio

Seu novo lar espera por você na zona sul
Essa charmosa casa de condomínio está disponível para locação na Zona Sul
Ambar Patrocinado

Brasileira de 34 anos está entre as vítimas do atropelamento, que aconteceu em Vancouver, no sábado (26). Autoridades do Canadá descartam a possibilidade de atentado terrorista. Atropelamento em massa deixou vítimas em Toronto, no Canadá, neste sábado (26)
REUTERS/Chris Helgren
O motorista que atropelou e matou 11 pessoas em um festival de rua em Vancouver, no Canadá, foi indiciado por oito homicídio em segundo grau durante audiência judicial neste domingo (27), informou a agência de notícias Associated Press (AP). Uma brasileira de 34 anos está entre as vítimas.
Segundo a polícia, Kai-Ji Adam Lo, de 30 anos, avançou com o carro em uma multidão que estava em um festival de cultura filipina. Além dos oito indiciamentos, ele ainda poderá ser formalmente acusado de mais crimes, conforme a agência. Ele foi preso logo após o atropelamento.
Até a última atualização desta reportagem, o motorista não havia se declaro culpado nem inocente. A Associated Press não conseguiu entrar em contato com um representante legal dele até o momento.
Os investigadores descartaram terrorismo como motivação. Eles afirmaram que Lo tinha histórico de problemas de saúde mental.
Segundo as autoridades, as vítimas tinham entre 5 e 65 anos de idade. Cerca de 20 pessoas ficaram feridas, algumas em estado crítico, quando um SUV Audi preto avançou por uma rua fechada pouco depois das 20h de sábado, atingindo pessoas que participavam do festival Lapu Lapu Day.
Os nomes das vítimas ainda não haviam sido divulgados até a noite de domingo.
Brasileira entre as vítimas
O Ministério das Relações Exteriores confirmou, na noite de domingo, a morte de uma brasileira após o atropelamento. Ela se chamava Kira Salim, tinha 34 anos e morava em Vancouver.
Salim estava no Canadá havia quase 3 anos, desde meados de 2022. Segundo a família, ela fazia questão de dizer é que era uma pessoa trans, não-binária.
Kira Salim nasceu no Rio de Janeiro, filha de mãe argentina e o pai do gaúcho. Estudou no Colégio Pedro II.
Sem filhos, defensora da causa animal e direitos humanos, especialmente LGBT. Foi pro Canadá com o marido, a cachorrinha, que resgatou no Brasil, e cinco gatos.
Kira era musicista, formada pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (Unirio) em 2015. Fez mestrado em Intervenção Psicológica no Desenvolvimento e Educação na Universidad Europea del Atlántico Universidad Europea del Atlántico.
Kira Salim, vítima fatal de um atropelamento no Canadá
Reprodução/Redes Sociais
No Canadá, conseguiu o registro de Conselheiro Clínico Registrado na Associação de Conselheiros Clínicos da Colúmbia Britânica (BCACC) e atuava desde 2024 como conselheira escolar na Fraser River Middle School, na cidade de New Westminster.
Nas redes sociais, descrevia seu trabalho como professora de música de ensino médio, onde ensinou banda, coro e música geral, além de adaptar acomodações acadêmicas especiais para estudantes neurodivergentes e estudantes com deficiências.
Kira dizia que sua missão pessoal era “facilitar e orientar jovens e comunidades marginalizadas para prosperarem em suas vidas”.
Testemunhas
Corpo de uma das vítimas no chão após atropelamento em massa em festival no Canadá na noite de sábado (27)
REUTERS/Chris Helgren
Uma testemunha disse à rede de televisão CTV News que viu um veículo preto dirigindo de forma errática na área do festival momentos antes de atropelar a multidão.
"Não consegui ver o motorista, tudo o que ouvi foi o som do motor acelerando", disse Yoseb Vardeh, co-proprietário do food truck Bao Buns, em uma entrevista ao jornal Postmedia.
"Saí do meu food truck, olhei para a rua e havia corpos por toda parte", disse Vardeh, com a voz embargada. “Ele passou por todo o quarteirão, foi reto no meio da rua.”
James Cruzat, um empresário que estava no evento afirmou que ouviu o carro acelerando o motor e que, em seguida, ouviu um "estrondo alto".
"Vimos várias pessoas chorando na estrada, outras corriam ou até gritavam por ajuda. Então nós tentamos ir até lá para checar o que realmente estava acontecendo e encontramos alguns corpos no meio da rua. Alguns estavam mortos e outros feridos", afirmou Cruzat.
Motorista atropela multidão em festival no Canadá
REUTERS/Chris Helgren
O motorista que atropelou e matou 11 pessoas em um festival de rua em Vancouver, no Canadá, foi indiciado por oito homicídio em segundo grau durante audiência judicial neste domingo (27), informou a agência de notícias Associated Press (AP). Uma brasileira de 34 anos está entre as vítimas.
Segundo a polícia, Kai-Ji Adam Lo, de 30 anos, avançou com o carro em uma multidão que estava em um festival de cultura filipina. Além dos oito indiciamentos, ele ainda poderá ser formalmente acusado de mais crimes, conforme a agência. Ele foi preso logo após o atropelamento.
Até a última atualização desta reportagem, o motorista não havia se declaro culpado nem inocente. A Associated Press não conseguiu entrar em contato com um representante legal dele até o momento.
Os investigadores descartaram terrorismo como motivação. Eles afirmaram que Lo tinha histórico de problemas de saúde mental.
Segundo as autoridades, as vítimas tinham entre 5 e 65 anos de idade. Cerca de 20 pessoas ficaram feridas, algumas em estado crítico, quando um SUV Audi preto avançou por uma rua fechada pouco depois das 20h de sábado, atingindo pessoas que participavam do festival Lapu Lapu Day.
Os nomes das vítimas ainda não haviam sido divulgados até a noite de domingo.
Brasileira entre as vítimas
O Ministério das Relações Exteriores confirmou, na noite de domingo, a morte de uma brasileira após o atropelamento. Ela se chamava Kira Salim, tinha 34 anos e morava em Vancouver.
Salim estava no Canadá havia quase 3 anos, desde meados de 2022. Segundo a família, ela fazia questão de dizer é que era uma pessoa trans, não-binária.
Kira Salim nasceu no Rio de Janeiro, filha de mãe argentina e o pai do gaúcho. Estudou no Colégio Pedro II.
Sem filhos, defensora da causa animal e direitos humanos, especialmente LGBT. Foi pro Canadá com o marido, a cachorrinha, que resgatou no Brasil, e cinco gatos.
Kira era musicista, formada pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (Unirio) em 2015. Fez mestrado em Intervenção Psicológica no Desenvolvimento e Educação na Universidad Europea del Atlántico Universidad Europea del Atlántico.
Kira Salim, vítima fatal de um atropelamento no Canadá
Reprodução/Redes Sociais
No Canadá, conseguiu o registro de Conselheiro Clínico Registrado na Associação de Conselheiros Clínicos da Colúmbia Britânica (BCACC) e atuava desde 2024 como conselheira escolar na Fraser River Middle School, na cidade de New Westminster.
Nas redes sociais, descrevia seu trabalho como professora de música de ensino médio, onde ensinou banda, coro e música geral, além de adaptar acomodações acadêmicas especiais para estudantes neurodivergentes e estudantes com deficiências.
Kira dizia que sua missão pessoal era “facilitar e orientar jovens e comunidades marginalizadas para prosperarem em suas vidas”.
Testemunhas
Corpo de uma das vítimas no chão após atropelamento em massa em festival no Canadá na noite de sábado (27)
REUTERS/Chris Helgren
Uma testemunha disse à rede de televisão CTV News que viu um veículo preto dirigindo de forma errática na área do festival momentos antes de atropelar a multidão.
"Não consegui ver o motorista, tudo o que ouvi foi o som do motor acelerando", disse Yoseb Vardeh, co-proprietário do food truck Bao Buns, em uma entrevista ao jornal Postmedia.
"Saí do meu food truck, olhei para a rua e havia corpos por toda parte", disse Vardeh, com a voz embargada. “Ele passou por todo o quarteirão, foi reto no meio da rua.”
James Cruzat, um empresário que estava no evento afirmou que ouviu o carro acelerando o motor e que, em seguida, ouviu um "estrondo alto".
"Vimos várias pessoas chorando na estrada, outras corriam ou até gritavam por ajuda. Então nós tentamos ir até lá para checar o que realmente estava acontecendo e encontramos alguns corpos no meio da rua. Alguns estavam mortos e outros feridos", afirmou Cruzat.
Motorista atropela multidão em festival no Canadá
Para ler a notícia completa, acesse o link original:
0 curtidas
Notícias Relacionadas
Não há mais notícias para carregar
Comentários 0