Quatro das cinco linhas de ônibus com mais reclamações em BH são do Move; linha 62 lidera ranking

Descumprimento de horários é a principal queixa dos usuários; passageiros relatam dificuldades diárias na Estação Venda Nova. Quase 13 mil reclamações sobre o transporte público são registradas em BH
Quatro das cinco linhas de ônibus com mais reclamações em Belo Horizonte pertencem ao sistema Move, segundo dados da Superintendência de Mobilidade da capital (Sumob).
Os números são referentes aos quatro primeiros meses deste ano. A campeã de manifestações é a linha 62 (Estação Venda Nova – Hospitais), com 380 registros no período.
Além da 62, também aparecem no topo do ranking as linhas:
51 Move (328 reclamações)
6030 Move (295)
815 (275)
5201 Move (230)
O principal motivo das queixas é o descumprimento do quadro de horários, que representa 26,96% do total de manifestações recebidas pela Sumob.
Usuários do transporte público relataram que, além dos atrasos, motoristas têm feito itinerários errados, deixando passageiros para trás.
“É muito difícil confiar nos horários. A gente nunca sabe se o ônibus vai passar ou não. Já perdi consulta por causa disso”, contou a auxiliar de enfermagem Maria das Graças Silva, que utiliza a linha diariamente para ir ao trabalho.
Além dos atrasos, os usuários também reclamam do funcionamento do ar-condicionado, do estado de conservação dos veículos, do comportamento de motoristas e do descumprimento dos pontos de embarque e desembarque.
Entre janeiro e abril, a Sumob recebeu 12.676 reclamações relacionadas ao transporte coletivo da capital. Veja os principais motivos:
Descumprimento do quadro de horários – 26,96%
Funcionamento do ar-condicionado – 13,47%
Descumprimento do ponto de embarque e desembarque – 12,37%
Comportamento inadequado do motorista – 7,98%
Estado de conservação do veículo – 7,86%
Por nota, a Sumob afirmou que tem feito fiscalização frequente nas linhas com piores desempenho, apesar das inúmeras reclamações dos usuários.
"As fiscalizações são realizadas nas portas das garagens, nas estações e ao longo dos itinerários das linhas, inclusive nos pontos finais", informou.
Já o Sindicato que representa as empresas de ônibus disse que o problema é ocasionado pelo congestionamento do trânsito de Belo Horizonte.
"Fatores como congestionamentos intensos — especialmente em corredores de grande fluxo e na região central —, acidentes viários, manifestações públicas e eventos climáticos contribuem para atrasos pontuais e, em alguns casos, para a percepção de superlotação, à medida que os veículos acumulam passageiros ao longo do trajeto", disse o Sindicato, por nota.
Ônibus Move
Isabel Baldoni/PBH
Quatro das cinco linhas de ônibus com mais reclamações em Belo Horizonte pertencem ao sistema Move, segundo dados da Superintendência de Mobilidade da capital (Sumob).
Os números são referentes aos quatro primeiros meses deste ano. A campeã de manifestações é a linha 62 (Estação Venda Nova – Hospitais), com 380 registros no período.
Além da 62, também aparecem no topo do ranking as linhas:
51 Move (328 reclamações)
6030 Move (295)
815 (275)
5201 Move (230)
O principal motivo das queixas é o descumprimento do quadro de horários, que representa 26,96% do total de manifestações recebidas pela Sumob.
Usuários do transporte público relataram que, além dos atrasos, motoristas têm feito itinerários errados, deixando passageiros para trás.
“É muito difícil confiar nos horários. A gente nunca sabe se o ônibus vai passar ou não. Já perdi consulta por causa disso”, contou a auxiliar de enfermagem Maria das Graças Silva, que utiliza a linha diariamente para ir ao trabalho.
Além dos atrasos, os usuários também reclamam do funcionamento do ar-condicionado, do estado de conservação dos veículos, do comportamento de motoristas e do descumprimento dos pontos de embarque e desembarque.
Entre janeiro e abril, a Sumob recebeu 12.676 reclamações relacionadas ao transporte coletivo da capital. Veja os principais motivos:
Descumprimento do quadro de horários – 26,96%
Funcionamento do ar-condicionado – 13,47%
Descumprimento do ponto de embarque e desembarque – 12,37%
Comportamento inadequado do motorista – 7,98%
Estado de conservação do veículo – 7,86%
Por nota, a Sumob afirmou que tem feito fiscalização frequente nas linhas com piores desempenho, apesar das inúmeras reclamações dos usuários.
"As fiscalizações são realizadas nas portas das garagens, nas estações e ao longo dos itinerários das linhas, inclusive nos pontos finais", informou.
Já o Sindicato que representa as empresas de ônibus disse que o problema é ocasionado pelo congestionamento do trânsito de Belo Horizonte.
"Fatores como congestionamentos intensos — especialmente em corredores de grande fluxo e na região central —, acidentes viários, manifestações públicas e eventos climáticos contribuem para atrasos pontuais e, em alguns casos, para a percepção de superlotação, à medida que os veículos acumulam passageiros ao longo do trajeto", disse o Sindicato, por nota.
Ônibus Move
Isabel Baldoni/PBH
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