Atriz Maria Casadevall retorna ao cinema em curta metragem gravado em Maceió

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Em entrevista exclusiva ao g1, atriz fala sobre cinema, suas inspirações e perspectivas socioculturais no audiovisual. Atriz Maria Casadevall gravou filme em Maceió
“Esperança, força e potência” é como a atriz Maria Casadevall enxerga a atual fase do cinema nacional. Voltando as telonas com "A Mulher ao Lado", dirigido por Bárbara Paz, a atriz esteve em Alagoas para as gravações do curta Entrelinhas, de Itailane Macena. Em entrevista exclusiva ao g1 AL, a artista fala sobre cinema, suas inspirações e perspectivas socioculturais no audiovisual.
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Desde 2013, a artista encanta o público nas telinhas em séries e novelas como Amor à Vida, I Love Paraisópolis, Ilha de Ferro e Coisa Mais Linda. Já no cinema, a atriz estreou em 2015, com Depois de Tudo, atuou em Mulheres Alteradas e retorna as telonas esse ano, protagonizando Entrelinhas, um documentário sobre as costureiras de Maceió, com roteiro e direção assinados por Itailane Macena.
Confira fotos dos bastidores de Entrelinhas
“Estou no audiovisual há quase 15 anos e minhas experiências como atriz, até aqui, foram basicamente todas marcadas por projetos com homens ocupando espaços de poder (roteiro, direção e etc), portanto, agora neste retorno ao meu trabalho, depois de um tempo afastada, uma das coisas que mais quero é fazer parte de projetos em que os espaços de poder estejam ocupados pela diversidade de corpos e ideias, e de preferência que estejam na contramão das narrativas cis-hétero-branco-normativas, e certamente, este [Entrelinhas] é um deles”, conta Maria.
?️?️Um cinema feminino, plural e cultural
Arte é coragem e, para ela, cinema é uma ferramenta contemporânea de denúncia poético-política, um meio capaz de mobilizar afetos, criar empatia e recontar a história.
“Ele [o cinema] abre espaço para perspectivas de vozes historicamente silenciadas, um espaço capaz de acolher a diversidade para imaginar novas narrativas sobre nosso passado, presente e futuro enquanto sociedade humana e as relações que nos atravessam, tanto pessoais quanto coletivas”, conta a artista.
Além disso, Maria também fala da sua experiência atuando sob a direção de Itailane, em um curta de perspectivas étnicas e culturais alagoanas. O convite para o filme chegou até Maria através da atriz, dramaturga e diretora Ticiane Simões, uma das fundadoras do Ateliê Ambrosina, uma ONG localizada no Pontal da Barra que promove a formação de jovens mulheres artistas, em diversas áreas do audiovisual, por uma perspectiva coletiva e feminista.
Maria Casadevall no set de Entrelinhas
Madu Cardoso/Arquivo pessoal
“A firmeza com que ela conduziu a direção de sua história, de como me fez compreender a importância enorme daquele breve momento a ser mostrado e toda delicadeza poética de seu olhar sobre como e por que contá-lo, ficaram registrados como uma aula de integridade e visão pra mim”, disse a atriz.
A artista abraça também as raízes indígenas que compõe não só a sociedade, mas o audiovisual. Durante sua estadia no estado, Maria esteve em uma comunidade indígena em Porto Real do Colégio, onde conheceu pessoalmente Idiane Crudza, liderança da aldeia Kariri-Xocó, fundadora da Escola Livre Swbatkerá, professora de cultura e língua nativa da comunidade.
“Minha relação de amizade com Idiane Crudza antecede a minha ida à Alagoas, e só foi possível conectar minha participação como atriz no filme com a visita à aldeia porque a roteirista e diretora aborda a reconstrução de suas memórias e por consequência o resgate e afirmação de sua ancestralidade indígena nas entrelinhas deste filme também, possibilitando uma troca afetiva de experiências entre nós. Portanto participar deste projeto me proporcionou encontros que inspiram meu caminhar como artista e pessoa no mundo”, diz ela.
Pautas sociais estarão mais presentes na vida da atriz
Os dois filmes de retorno de Maria para o cinema estão na fase de montagem, ou seja, a última etapa antes do seu reencontro com o público.
“Este filme é um encontro, ele é memória e visibilidade, é o reconhecimento de artesãs, por vezes, invisibilizadas, ele é uma homenagem e uma ocupação de território, e eu espero que ele seja recebido com o respeito e o carinho que ele merece”, disse a artista sobre o curta alagoano.
Maria descreve sua trajetória até aqui como “uma trajetória com dignidade artística”. Em mais de uma década de carreira, a artista afirma que seu trabalho foi construído com um caminho tensionado entre oportunidades oferecidas e o privilégio da escolha. A atriz espera seguir no audiovisual podendo contar novas histórias.
“Daqui em diante, cada vez mais, [tenho a intenção de] escolher fazer parte de projetos que estejam alinhados com pautas sociais e humanas relevantes para a construção de novas perspectivas, assim como para meu caminhar enquanto artista também na participação da elaboração e produção dessas histórias, me inspirando em mulheres atrizes, diretoras, roteiristas e produtoras de seus próprios projetos, seja no teatro ou no audiovisual”, disse.
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“Esperança, força e potência” é como a atriz Maria Casadevall enxerga a atual fase do cinema nacional. Voltando as telonas com "A Mulher ao Lado", dirigido por Bárbara Paz, a atriz esteve em Alagoas para as gravações do curta Entrelinhas, de Itailane Macena. Em entrevista exclusiva ao g1 AL, a artista fala sobre cinema, suas inspirações e perspectivas socioculturais no audiovisual.
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Desde 2013, a artista encanta o público nas telinhas em séries e novelas como Amor à Vida, I Love Paraisópolis, Ilha de Ferro e Coisa Mais Linda. Já no cinema, a atriz estreou em 2015, com Depois de Tudo, atuou em Mulheres Alteradas e retorna as telonas esse ano, protagonizando Entrelinhas, um documentário sobre as costureiras de Maceió, com roteiro e direção assinados por Itailane Macena.
Confira fotos dos bastidores de Entrelinhas
“Estou no audiovisual há quase 15 anos e minhas experiências como atriz, até aqui, foram basicamente todas marcadas por projetos com homens ocupando espaços de poder (roteiro, direção e etc), portanto, agora neste retorno ao meu trabalho, depois de um tempo afastada, uma das coisas que mais quero é fazer parte de projetos em que os espaços de poder estejam ocupados pela diversidade de corpos e ideias, e de preferência que estejam na contramão das narrativas cis-hétero-branco-normativas, e certamente, este [Entrelinhas] é um deles”, conta Maria.
?️?️Um cinema feminino, plural e cultural
Arte é coragem e, para ela, cinema é uma ferramenta contemporânea de denúncia poético-política, um meio capaz de mobilizar afetos, criar empatia e recontar a história.
“Ele [o cinema] abre espaço para perspectivas de vozes historicamente silenciadas, um espaço capaz de acolher a diversidade para imaginar novas narrativas sobre nosso passado, presente e futuro enquanto sociedade humana e as relações que nos atravessam, tanto pessoais quanto coletivas”, conta a artista.
Além disso, Maria também fala da sua experiência atuando sob a direção de Itailane, em um curta de perspectivas étnicas e culturais alagoanas. O convite para o filme chegou até Maria através da atriz, dramaturga e diretora Ticiane Simões, uma das fundadoras do Ateliê Ambrosina, uma ONG localizada no Pontal da Barra que promove a formação de jovens mulheres artistas, em diversas áreas do audiovisual, por uma perspectiva coletiva e feminista.
Maria Casadevall no set de Entrelinhas
Madu Cardoso/Arquivo pessoal
“A firmeza com que ela conduziu a direção de sua história, de como me fez compreender a importância enorme daquele breve momento a ser mostrado e toda delicadeza poética de seu olhar sobre como e por que contá-lo, ficaram registrados como uma aula de integridade e visão pra mim”, disse a atriz.
A artista abraça também as raízes indígenas que compõe não só a sociedade, mas o audiovisual. Durante sua estadia no estado, Maria esteve em uma comunidade indígena em Porto Real do Colégio, onde conheceu pessoalmente Idiane Crudza, liderança da aldeia Kariri-Xocó, fundadora da Escola Livre Swbatkerá, professora de cultura e língua nativa da comunidade.
“Minha relação de amizade com Idiane Crudza antecede a minha ida à Alagoas, e só foi possível conectar minha participação como atriz no filme com a visita à aldeia porque a roteirista e diretora aborda a reconstrução de suas memórias e por consequência o resgate e afirmação de sua ancestralidade indígena nas entrelinhas deste filme também, possibilitando uma troca afetiva de experiências entre nós. Portanto participar deste projeto me proporcionou encontros que inspiram meu caminhar como artista e pessoa no mundo”, diz ela.
Pautas sociais estarão mais presentes na vida da atriz
Os dois filmes de retorno de Maria para o cinema estão na fase de montagem, ou seja, a última etapa antes do seu reencontro com o público.
“Este filme é um encontro, ele é memória e visibilidade, é o reconhecimento de artesãs, por vezes, invisibilizadas, ele é uma homenagem e uma ocupação de território, e eu espero que ele seja recebido com o respeito e o carinho que ele merece”, disse a artista sobre o curta alagoano.
Maria descreve sua trajetória até aqui como “uma trajetória com dignidade artística”. Em mais de uma década de carreira, a artista afirma que seu trabalho foi construído com um caminho tensionado entre oportunidades oferecidas e o privilégio da escolha. A atriz espera seguir no audiovisual podendo contar novas histórias.
“Daqui em diante, cada vez mais, [tenho a intenção de] escolher fazer parte de projetos que estejam alinhados com pautas sociais e humanas relevantes para a construção de novas perspectivas, assim como para meu caminhar enquanto artista também na participação da elaboração e produção dessas histórias, me inspirando em mulheres atrizes, diretoras, roteiristas e produtoras de seus próprios projetos, seja no teatro ou no audiovisual”, disse.
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