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Brasil não atinge meta de alfabetizar 60% das crianças

Brasil não atinge meta de alfabetizar 60% das crianças
O teste foi aplicado no fim de 2024 em 42 mil escolas da rede pública, em crianças cursando o segundo ano do ensino fundamental. Brasil avança, mas não bate meta de alfabetização de crianças no ano passado
O MEC - Ministério da Educação anunciou nesta sexta-feira (11) que, em 2024, o Brasil não atingiu a meta de alfabetização de crianças.
O teste foi aplicado no fim de 2024 em 42 mil escolas da rede pública, em crianças cursando o segundo ano do ensino fundamental. Dois milhões de alunos com idades de 6 a 8 anos responderam às provas, que avaliaram se as crianças entendiam o que estava escrito e se conseguiam se expressar com palavras em textos simples, como bilhetes. A meta nacional era ter 60% delas alfabetizadas. Mas não foi atingida: ficou em 59,2%. Resultado melhor do que o registrado em 2023.
O ministro da Educação disse que a tragédia no Rio Grande do Sul teve impacto no resultado geral.
"Se deve muito ao problema que enfrentou das enchentes naquele período muito difícil no Rio Grande do Sul. Então, se a gente tivesse estabelecido que o Rio Grande do Sul tivesse se mantido, a gente teria ultrapassado a meta de 60%. Mas vamos continuar trabalhando, dando todo apoio tanto do ponto de vista técnico como institucional, como financeiro. A nossa meta para esse ano é 64% das nossas crianças brasileiras estarem alfabetizadas na idade certa”, afirma Camilo Santana, ministro da Educação.
Brasil não atinge meta de alfabetizar 60% das crianças
Jornal Nacional/ Reprodução
Onze estados bateram metas próprias. Seis estados pioraram em comparação ao ano anterior: A educadora Anna Helena Altenfelder ressalta que o resultado reflete as diferenças sociais e econômicas entre as regiões:
"Os estados são diferentes e, portanto, têm resultados diferentes. E isso sim é uma coisa que precisa ser combatida. Por quê? Porque, normalmente, quem são essas crianças que não aprendem? Essas crianças que não aprendem ou que não conseguiram ser alfabetizadas são exatamente as crianças mais pobres, as crianças negras, indígenas, quilombolas, com deficiência, da zona rural e de territórios mais vulneráveis”, diz Anna Helena Altenfelder, presidente do Cenpec.
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