Casamentos voltam a cair no Brasil em 2023, mas crescem as uniões entre mulheres, diz IBGE

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Após desabar em 2020, quando começou a Covid, o número de casamentos cresceu por dois anos, mas voltou a recuar em 2023. Foram 941 mil matrimônios – até 2019, eram mais de 1 milhão por ano.
O número de casamentos voltou a cair no Brasil em 2023, exceto entre mulheres, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgados nesta sexta-feira (16).
➡️ Em 2023, foram registrados 940.799 casamentos— uma queda de 3% em relação a 2022.
➡️Houve recuo tanto nos casamentos heterossexuais (3,7%) como nos homossexuais entre dois homens (5,9%).
➡️Os casamentos homoafetivos entre mulheres foram os únicos a crescer (4,9%).
O número de casamentos no Brasil está em queda há décadas. Entre 1980 e 2000, por exemplo, a média de casamentos por 1 mil habitantes caiu pela metade (de 12,2 para 6).
Com a pandemia de Covid, houve uma queda abrupta: houve 1 milhão de casamentos em 2019 e, em 2020, 757 mil.
Nos dois anos seguintes, os números voltaram a subir. Os dados de 2023, entretanto, mostram que o aumento acabou.
Segundo a pesquisadora do IBGE Klivia Brayner, a redução está ligada a mudanças culturais.
"Pode ter relação com a própria mudança na sociedade. Não estão priorizando o casamento civil, não é mais uma exigência da sociedade. Hoje as pessoas têm mais liberdade para decidir se querem casar.”
?Os dados são das Estatísticas do Registro Civil feitas pelo IBGE. Elas mostram também que
Os brasileiros estão se casando mais tarde (mulheres aos 29,2 e homens, aos 31,5).
E que os divórcios continuam crescendo. Foram 441 mil em 2023, alta de 4,9% ante 2022.
Brasil tem menor número de nascimentos desde 1976, diz IBGE
? Por outro lado, Centro-Oeste casa cada vez mais
Apenas a região Centro-Oeste registrou crescimento no número de casamentos: alta de 0,8%. Apesar de tímido, o aumento contrasta com a tendência nacional. A região também apresentou a maior taxa de nupcialidade do país: 6,5 por mil.
Além disso, foi a única região com aumento no número de nascimentos.
? Casamentos homoafetivos voltam a bater recorde, mas são minoria
O crescimento dos casamentos entre mulheres fez com que o número de casamentos homoafetivos no Brasil voltasse a bater recorde em 2023, com 11.918 registros, o maior, quando o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) garantiu o direito ao casamento civil para a população LGBTQIA+.
? Esses casamentos, entretanto, ainda são minoria: representaram 1,9% do total de casamentos civis registrados em 2023.
Casamentos de viúvos e divorciados quase dobram em 20 anos
Também cresceu o número de casamentos em que um dos cônjuges era divorciado ou viúvo: de 12,9% em 2003 para 31,3% em 2023. Nesses casos, a idade média é de 41,3 anos para mulheres e 45,2 anos para homens.
Tempo médio entre casamento e divórcio diminui
? O tempo médio entre casamento e divórcio caiu de 16 anos em 2010 para 13,8 anos em 2023.
?Em 2023, quase metade dos divórcios são de casamentos com menos de 10 anos
?E mais da metade desses rompimentos (53%) envolvem casais com filhos menores de idade
? Guarda compartilhada cresce
Nos divórcios judiciais com filhos menores, a guarda compartilhada tem se tornado mais comum. Em 2014, representava 7,5% dos casos. Em 2023, esse número subiu para 42,3%.
4ª edição do Casamento Coletivo do Senac-RR ocorre em junho de 2025.
Senac-RR/Divulgação
O número de casamentos voltou a cair no Brasil em 2023, exceto entre mulheres, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgados nesta sexta-feira (16).
➡️ Em 2023, foram registrados 940.799 casamentos— uma queda de 3% em relação a 2022.
➡️Houve recuo tanto nos casamentos heterossexuais (3,7%) como nos homossexuais entre dois homens (5,9%).
➡️Os casamentos homoafetivos entre mulheres foram os únicos a crescer (4,9%).
O número de casamentos no Brasil está em queda há décadas. Entre 1980 e 2000, por exemplo, a média de casamentos por 1 mil habitantes caiu pela metade (de 12,2 para 6).
Com a pandemia de Covid, houve uma queda abrupta: houve 1 milhão de casamentos em 2019 e, em 2020, 757 mil.
Nos dois anos seguintes, os números voltaram a subir. Os dados de 2023, entretanto, mostram que o aumento acabou.
Segundo a pesquisadora do IBGE Klivia Brayner, a redução está ligada a mudanças culturais.
"Pode ter relação com a própria mudança na sociedade. Não estão priorizando o casamento civil, não é mais uma exigência da sociedade. Hoje as pessoas têm mais liberdade para decidir se querem casar.”
?Os dados são das Estatísticas do Registro Civil feitas pelo IBGE. Elas mostram também que
Os brasileiros estão se casando mais tarde (mulheres aos 29,2 e homens, aos 31,5).
E que os divórcios continuam crescendo. Foram 441 mil em 2023, alta de 4,9% ante 2022.
Brasil tem menor número de nascimentos desde 1976, diz IBGE
? Por outro lado, Centro-Oeste casa cada vez mais
Apenas a região Centro-Oeste registrou crescimento no número de casamentos: alta de 0,8%. Apesar de tímido, o aumento contrasta com a tendência nacional. A região também apresentou a maior taxa de nupcialidade do país: 6,5 por mil.
Além disso, foi a única região com aumento no número de nascimentos.
? Casamentos homoafetivos voltam a bater recorde, mas são minoria
O crescimento dos casamentos entre mulheres fez com que o número de casamentos homoafetivos no Brasil voltasse a bater recorde em 2023, com 11.918 registros, o maior, quando o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) garantiu o direito ao casamento civil para a população LGBTQIA+.
? Esses casamentos, entretanto, ainda são minoria: representaram 1,9% do total de casamentos civis registrados em 2023.
Casamentos de viúvos e divorciados quase dobram em 20 anos
Também cresceu o número de casamentos em que um dos cônjuges era divorciado ou viúvo: de 12,9% em 2003 para 31,3% em 2023. Nesses casos, a idade média é de 41,3 anos para mulheres e 45,2 anos para homens.
Tempo médio entre casamento e divórcio diminui
? O tempo médio entre casamento e divórcio caiu de 16 anos em 2010 para 13,8 anos em 2023.
?Em 2023, quase metade dos divórcios são de casamentos com menos de 10 anos
?E mais da metade desses rompimentos (53%) envolvem casais com filhos menores de idade
? Guarda compartilhada cresce
Nos divórcios judiciais com filhos menores, a guarda compartilhada tem se tornado mais comum. Em 2014, representava 7,5% dos casos. Em 2023, esse número subiu para 42,3%.
4ª edição do Casamento Coletivo do Senac-RR ocorre em junho de 2025.
Senac-RR/Divulgação
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