Líderes do G7 pedem redução da tensão entre Israel e Irã; EUA ficam de fora

O grupo conta com os países mais industrializados do mundo, o que inclui os Estados Unidos. Eles temem que o conflito afete mercados, como o de energia, e estão propondo uma redução da crise. O presidente dos EUA, Donald Trump, fala com membros da imprensa no gramado da Casa Branca
Reuters/Kevin Lamarque
Os líderes dos países do G7, grupo que reúne as maiores nações do mundo, assinaram uma declaração conjunta pedindo a redução da tensão entre Israel e Irã. Os Estados Unidos faz parte do grupo, mas ficou de fora e não assinou o documento.
O G7 é composto por Canadá, França, Alemanha, Itália, Japão, Reino Unido e Estados Unidos. Os líderes dos países estão preocupados com a escalada de tensão no conflito entre Israel e Irã e as consequências pelo mundo.
Segundo a Reuters, que teve acesso ao documento, eles redigiram em conjunto uma declaração em que se comprometem a salvaguardar a estabilidade do mercado, incluindo os mercados de energia. O documento ainda afirma que Israel tem o direito de se defender.
Segundo a Reuters, a declaração foi assinada pelos líderes de todos os países membros, menos o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.
Trump vem dando sinais de que os Estados Unidos poderiam entrar no conflito apoiando Israel. Nesta quinta-feira (19), o The Wall Street Journal disse que fontes ligadas ao governo confirmaram que o presidente aprovou um plano para atacar o Irã, mas que ainda não teria dado sua decisão. A falta de uma assinatura na carta reforça essa incerteza sobre a decisão de Trump.
Após a publicação do jornal sobre um plano de ataque, o presidente fez comentários em sua rede social, mas não negou a afirmação. ""O Wall Street Journal não tem ideia do que penso sobre o Irã!", publicou.
No fim desta tarde, a Casa Branca informou que Trump deve decidir em duas semanas se vai ou não entrar no conflito contra o Irã.
Irã atinge principal hospital do Sul de Israel com míssil; 40 são feridos em Tel Aviv
Escalada do petróleo
Uma das principais preocupações em relação ao conflito é se os recentes acontecimentos afetarão o Estreito de Ormuz, por onde transita cerca de um quinto do consumo global de petróleo.
Essa importante hidrovia já vinha sendo considerada vulnerável devido à crescente instabilidade regional. O fluxo de petróleo na região segue inalterado.
LEIA TAMBÉM:
Como o Irã reagiria à entrada dos EUA na campanha militar de Israel?
AO VIVO: acompanhe as últimas atualizações dos ataques Israel x Irã
No pior cenário, analistas do JPMorgan afirmaram na quinta-feira que o fechamento do estreito ou uma retaliação por parte dos principais produtores de petróleo da região poderia elevar os preços para a faixa de US$ 120 a US$ 130 por barril — quase o dobro da previsão atual.
"Se não houver esse fechamento, porém, a tendência dos preços do petróleo continua moderada, já que o temor de uma desaceleração econômica (com consequente menor demanda) vem ditando o tom nesse mercado", pontua Paula Zogbi, estrategista-chefe da plataforma de investimentos Nomad.
Os preços do petróleo subiram mais de 4% na última quarta-feira (17) em meio à escalada de tensões no conflito entre Israel e Irã.
Reuters/Kevin Lamarque
Os líderes dos países do G7, grupo que reúne as maiores nações do mundo, assinaram uma declaração conjunta pedindo a redução da tensão entre Israel e Irã. Os Estados Unidos faz parte do grupo, mas ficou de fora e não assinou o documento.
O G7 é composto por Canadá, França, Alemanha, Itália, Japão, Reino Unido e Estados Unidos. Os líderes dos países estão preocupados com a escalada de tensão no conflito entre Israel e Irã e as consequências pelo mundo.
Segundo a Reuters, que teve acesso ao documento, eles redigiram em conjunto uma declaração em que se comprometem a salvaguardar a estabilidade do mercado, incluindo os mercados de energia. O documento ainda afirma que Israel tem o direito de se defender.
Segundo a Reuters, a declaração foi assinada pelos líderes de todos os países membros, menos o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.
Trump vem dando sinais de que os Estados Unidos poderiam entrar no conflito apoiando Israel. Nesta quinta-feira (19), o The Wall Street Journal disse que fontes ligadas ao governo confirmaram que o presidente aprovou um plano para atacar o Irã, mas que ainda não teria dado sua decisão. A falta de uma assinatura na carta reforça essa incerteza sobre a decisão de Trump.
Após a publicação do jornal sobre um plano de ataque, o presidente fez comentários em sua rede social, mas não negou a afirmação. ""O Wall Street Journal não tem ideia do que penso sobre o Irã!", publicou.
No fim desta tarde, a Casa Branca informou que Trump deve decidir em duas semanas se vai ou não entrar no conflito contra o Irã.
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Escalada do petróleo
Uma das principais preocupações em relação ao conflito é se os recentes acontecimentos afetarão o Estreito de Ormuz, por onde transita cerca de um quinto do consumo global de petróleo.
Essa importante hidrovia já vinha sendo considerada vulnerável devido à crescente instabilidade regional. O fluxo de petróleo na região segue inalterado.
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No pior cenário, analistas do JPMorgan afirmaram na quinta-feira que o fechamento do estreito ou uma retaliação por parte dos principais produtores de petróleo da região poderia elevar os preços para a faixa de US$ 120 a US$ 130 por barril — quase o dobro da previsão atual.
"Se não houver esse fechamento, porém, a tendência dos preços do petróleo continua moderada, já que o temor de uma desaceleração econômica (com consequente menor demanda) vem ditando o tom nesse mercado", pontua Paula Zogbi, estrategista-chefe da plataforma de investimentos Nomad.
Os preços do petróleo subiram mais de 4% na última quarta-feira (17) em meio à escalada de tensões no conflito entre Israel e Irã.
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