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Um ano após deslizamentos, bairro da Serra do RS aposta no turismo para se reerguer

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Um ano após deslizamentos, bairro da Serra do RS aposta no turismo para se reerguer
Em um bairro de Caxias do Sul, famílias que permanecem na região apostam no turismo gastronômico e histórico. Atualmente, 30 famílias ainda estão fora de casa e aguardam laudo da prefeitura para retornar. Famílias de Caxias do Sul apostam no turismo para se reerguer após deslizamentos
Quase um ano depois dos deslizamentos de terra que ocorreram durante tragédia climática que atingiu o Rio Grande do Sul, moradores do bairro Galópolis, em Caxias do Sul, na Serra, apostam no turismo para reerguer a região.
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O bairro foi um dos mais atingidos da cidade. Algumas moradias foram totalmente destruídas, outras invadidas pela terra e as que não foram diretamente atingidas ficaram em zonas com possíveis riscos de novos deslizamentos. Na época, 220 famílias precisaram sair de casa e oito pessoas morreram.
Atualmente, 30 famílias continuam fora de casa e aguardam o resultado de um laudo técnico que vai apontar as condições do solo e atestar se os moradores podem retornar para seus imóveis.
Contratado pela prefeitura em agosto de 2024, o trabalho de coleta de amostras e análise do solo já foi concluído e o material está em fase de análises laboratoriais, de acordo com o município. A previsão é que o laudo seja emitido até o final de julho.
Enquanto aguarda um desfecho em relação às moradias, quem continua em Galópolis aposta no turismo para reerguer o bairro.
O Café Galópolis foi atingido pela enchente e ficou alagado. Imediatamente após a tragédia, a proprietária Greta Bachi iniciou a limpeza e a reforma do local. Ela contou com a ajuda da comunidade durante o processo de recuperação do café
"De que adianta ter um lugar cheio de história se não tem ninguém pra compartilhar. Então resolvi montar o café com todos os detalhes dos imigrantes italianos que vieram pra cá cheio de sonhos e com muita vontade de fazer. Desde então eu tenho recebido visitantes de todo o país, que estão apaixonados pela nossa cultura e pela nossa culinária", explica.
O local recebe cerca de 4 mil clientes só aos finais de semana. Quem visita o café é atraído por um doce que faz sucesso: o Canudinho de Galópolis (veja imagem abaixo). São pequenos tubos de massa crocante, recheados com um creme doce. O quitute é vendido em embalagens que lembram os prédios históricos do bairro.
Atualmente, uma associação organizada pelos moradores fomenta o turismo na região através da gastronomia e da história. A representante da entidade, Dinara Aparecida Gabrielli, diz que a base para seguir em frente é a união dos moradores.
“A gente não pode se apegar ao que aconteceu no passado de ruim. Vai completar um ano agora, mas a gente se uniu naquela época. É ruim, aconteceram coisas ruins, mas a gente precisa seguir, a gente não pode desistir nunca", finaliza.
Moradores apostam no turismo
Reprodução/RBSTV
Famílias que ainda não voltaram para casa
Das 30 famílias que continuam fora de casa, o médico veterinário Ricardo Gazola é um exemplo, teve a residência invadida pela terra no dia 1º de maio de 2024 e, desde então, passou por uma série de tragédias pessoais.
Após perder o lar, também perdeu a filha, Vitória Gazola, morta após cair da sacada de um ponto turístico do Rio de Janeiro, em novembro do ano passado. Hoje ele mora de aluguel, longe das memórias da família.
“Vai fechar um ano, mas em 10 meses a gente conseguiu que o poder público nos ajudasse a remover a terra, aí consegui limpar um pouco a casa e agora a gente está aguardando a efetividade do estudo pra poder saber o que fazer”, explica.
O fisioterapeuta Fábio Festugatto não teve a casa atingida diretamente, mas o imóvel dele ficará interditado até que o laudo seja emitido.
“Tecnicamente a gente não pode fazer nada, a gente tá com as mãos atadas em função da interdição das casas. Na nossa rua são várias residências na mesma situação (...) A gente tá aguardando então pra poder retornar e pra saber o que vai fazer das nossas vidas, porque aqui com certeza, todos nós aqui, foi o investimento de uma vida", lamenta.
Deslizamentos atingiram diversos imóveis
Reprodução/RBSTV
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