Médico acusado de matar esposa com veneno em Ribeirão Preto, SP, é transferido para penitenciária

Luiz Antonio Garnica foi levado para Serra Azul (SP) por questões de segurança. Ele e a mãe, Elizabete Arrabaça, são réus pela morte de Larissa Rodrigues, em março deste ano. Luiz Antonio Garnica é transferido para penitenciária de Serra Azul
O médico Luiz Antonio Garnica, réu pela morte da esposa Larissa Rodrigues, foi transferido da Cadeia de Santa Rosa de Viterbo (SP) para a Penitenciária de Serra Azul (SP), nesta segunda-feira (7).
A mudança ocorreu por questões de segurança, conforme já havia sido sinalizado pelo Ministério Público na semana passada. Profissionais com nível superior, como é o caso dele, podem ser alocados em celas especiais.
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Garnica e a mãe, Elizabete Arrabaça, são acusados de matar a professora de pilates envenenada com chumbinho. Segundo o promotor Marcus Túlio Nicolino, mãe e filho foram denunciados por feminicídio com três qualificadoras: uso de veneno, motivo torpe e cruel mediante simulação e uso de recursos que dificultaram a defesa de Larissa. Eles negam as acusações.
O médico também responde por fraude processual, por ter alterado a cena do crime após a morte da professora.
A denúncia do Ministério Público aponta que o médico planejou o crime por problemas financeiros e para evitar a partilha de bens após Larissa descobrir seu relacionamento extraconjugal.
Elizabete Arrabaça, que também está presa desde 6 de maio, permanece detida na penitenciária feminina em Votorantim (SP).
Luiz Antônio Garnica, Larissa Rodrigues, Elizabete Arrabaça, Ribeirão Preto, SP
Reprodução/g1
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A denúncia do Ministério Público aponta que Garnica e Arrabaça planejaram e executaram o crime para evitar a partilha de bens. Dias antes de ser morta, Larissa descobriu que Garnica tinha uma amante.
O plano inicial de mãe e filho era envenenar Larissa aos poucos para parecer que ela teve uma intoxicação. A investigação revelou que Garnica buscou sopa envenenada feita pela mãe para dar à esposa. Larissa manifestou sintomas como náuseas, vômitos e diarreia devido à intoxicação progressiva, e o marido a proibiu de buscar atendimento médico. Em uma discussão sobre a traição, Garnica teria ameaçado dar uma injeção letal em Larissa.
Como Larissa manifestou o desejo do divórcio imediatamente, mãe e filho trataram de dar uma dose letal à professora no dia 22 de março.
Na véspera da morte, ela chegou a enviar uma mensagem a Garnica mencionando que veria um advogado no início da próxima semana para começar a tratar da separação. Na mesma noite, diz a denúncia, Garnica entrou em contato com a mãe, que esteve no apartamento da nora por cerca de quatro horas.
Elizabete Arrabaça, ciente da traição do filho, o encobria, fingindo ser uma boa sogra e cuidando de Larissa "doente".
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Marido acessou contas da esposa após matá-la
Garnica acessou contas bancárias da esposa e procurou quitar parte do valor do apartamento financiado onde vivia com a vítima quatro dias após o assassinato.
De acordo com a investigação, após a morte, o médico demonstrou imediata preocupação com o patrimônio de Larissa. Veja as movimentações identificadas pela polícia:
24 de março: Garnica acessou a conta da esposa para pagar o IPVA do veículo dela e pesquisou seus extratos bancários
26 de março: Garnica comunicou à Caixa Econômica Federal o falecimento de Larissa para quitar parte do financiamento imobiliário do apartamento do casal com o seguro
30 de março: Garnica criou um documento sobre nova senha para um portal de seguros do qual Larissa era cliente
Para a polícia, o médico tinha pressa para assegurar a totalidade do apartamento e persistente interesse em acessar os bens da vítima.
O médico Luiz Antonio Garnica foi preso por suspeita de envolvimento na morte da esposa em Ribeirão Preto, SP
Arquivo pessoal
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O médico Luiz Antonio Garnica, réu pela morte da esposa Larissa Rodrigues, foi transferido da Cadeia de Santa Rosa de Viterbo (SP) para a Penitenciária de Serra Azul (SP), nesta segunda-feira (7).
A mudança ocorreu por questões de segurança, conforme já havia sido sinalizado pelo Ministério Público na semana passada. Profissionais com nível superior, como é o caso dele, podem ser alocados em celas especiais.
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Garnica e a mãe, Elizabete Arrabaça, são acusados de matar a professora de pilates envenenada com chumbinho. Segundo o promotor Marcus Túlio Nicolino, mãe e filho foram denunciados por feminicídio com três qualificadoras: uso de veneno, motivo torpe e cruel mediante simulação e uso de recursos que dificultaram a defesa de Larissa. Eles negam as acusações.
O médico também responde por fraude processual, por ter alterado a cena do crime após a morte da professora.
A denúncia do Ministério Público aponta que o médico planejou o crime por problemas financeiros e para evitar a partilha de bens após Larissa descobrir seu relacionamento extraconjugal.
Elizabete Arrabaça, que também está presa desde 6 de maio, permanece detida na penitenciária feminina em Votorantim (SP).
Luiz Antônio Garnica, Larissa Rodrigues, Elizabete Arrabaça, Ribeirão Preto, SP
Reprodução/g1
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30 de março: Garnica criou um documento sobre nova senha para um portal de seguros do qual Larissa era cliente
Para a polícia, o médico tinha pressa para assegurar a totalidade do apartamento e persistente interesse em acessar os bens da vítima.
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Arquivo pessoal
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