Banda irlandesa é acusada de terrorismo e recebe apoio de fãs na frente de tribunal

Membro do grupo de rap irlandês Kneecap compareceu a um tribunal em Londres nesta quarta (18). Ele é acusado de exibir bandeira apoiando Hezbollah, grupo extremista do Líbano. Integrante do grupo de rap irlandês Kneecap exibe bandeira em apoio ao Hezbollah, grupo extremista do Líbano
Reprodução/Redes sociais
Um membro do grupo de rap irlandês Kneecap compareceu a um tribunal de Londres nesta quarta-feira (18), acusado de crime de terrorismo por supostamente exibir uma bandeira em apoio ao Hezbollah, grupo extremista do Líbano. Centenas de pessoas se reuniram do lado de fora para demonstrar apoio ao artista.
Liam O'Hanna, que tem como nome artístico Mo Chara, é acusado de mostrar a bandeira do Hezbollah durante um show do grupo em Londres em novembro de 2024.
O artista, de 27 anos, foi acusado no mês passado com base na Lei de Terrorismo, que torna crime exibir qualquer item que possa levantar suspeita de apoio a uma organização proibida.
O Hezbollah é uma organização do Líbano com atuação política no país, mas que tem um braço armado e é considerado um grupo terrorista por vários países, como Estados Unidos, Israel, França e Alemanha.
SAIBA MAIS: O que é o Hezbollah, grupo extremista do Líbano alvo de Israel
O'Hanna compareceu à Corte de Magistrados de Westminster, onde seus apoiadores, incluindo alguns políticos e músicos da Irlanda do Norte, como o cantor Paul Weller, se reuniram antes da audiência. Um grupo de músicos cantou baladas irlandesas enquanto pessoas agitavam bandeiras irlandesas e palestinas e seguravam cartazes com frases de apoio.
O promotor Michael Bisgrove disse no tribunal que o caso não era sobre o apoio de O'Hanna aos palestinos ou sua crítica a Israel, dizendo que era direito do artista fazer isso. "A alegação neste caso trata da gravação de vídeo que mostra que, em novembro do ano passado, o sr. O'Hanna usou e exibiu a bandeira do Hezbollah", afirmou.
A advogada de O'Hanna, Brenda Campbell, disse que a defesa vai argumentar que a acusação prescreveu e foi feita após o prazo de seis meses previsto em lei.
Uma audiência será realizada em 20 de agosto para determinar se a acusação foi feita tarde demais, disse o juiz Paul Goldspring. O'Hanna só falou no tribunal para confirmar seu nome, data de nascimento e endereço.
VÍDEO: Entenda o que é Hezbollah
Entenda a história e o poder bélico do Hezbollah, grupo extremista que ataca Israel
Reprodução/Redes sociais
Um membro do grupo de rap irlandês Kneecap compareceu a um tribunal de Londres nesta quarta-feira (18), acusado de crime de terrorismo por supostamente exibir uma bandeira em apoio ao Hezbollah, grupo extremista do Líbano. Centenas de pessoas se reuniram do lado de fora para demonstrar apoio ao artista.
Liam O'Hanna, que tem como nome artístico Mo Chara, é acusado de mostrar a bandeira do Hezbollah durante um show do grupo em Londres em novembro de 2024.
O artista, de 27 anos, foi acusado no mês passado com base na Lei de Terrorismo, que torna crime exibir qualquer item que possa levantar suspeita de apoio a uma organização proibida.
O Hezbollah é uma organização do Líbano com atuação política no país, mas que tem um braço armado e é considerado um grupo terrorista por vários países, como Estados Unidos, Israel, França e Alemanha.
SAIBA MAIS: O que é o Hezbollah, grupo extremista do Líbano alvo de Israel
O'Hanna compareceu à Corte de Magistrados de Westminster, onde seus apoiadores, incluindo alguns políticos e músicos da Irlanda do Norte, como o cantor Paul Weller, se reuniram antes da audiência. Um grupo de músicos cantou baladas irlandesas enquanto pessoas agitavam bandeiras irlandesas e palestinas e seguravam cartazes com frases de apoio.
O promotor Michael Bisgrove disse no tribunal que o caso não era sobre o apoio de O'Hanna aos palestinos ou sua crítica a Israel, dizendo que era direito do artista fazer isso. "A alegação neste caso trata da gravação de vídeo que mostra que, em novembro do ano passado, o sr. O'Hanna usou e exibiu a bandeira do Hezbollah", afirmou.
A advogada de O'Hanna, Brenda Campbell, disse que a defesa vai argumentar que a acusação prescreveu e foi feita após o prazo de seis meses previsto em lei.
Uma audiência será realizada em 20 de agosto para determinar se a acusação foi feita tarde demais, disse o juiz Paul Goldspring. O'Hanna só falou no tribunal para confirmar seu nome, data de nascimento e endereço.
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