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VÍDEO: família denuncia que menino negro e autista foi agredido por homem em teatro na Gávea

VÍDEO: família denuncia que menino negro e autista foi agredido por homem em teatro na Gávea
Caso foi registrado como lesão corporal, injúria por preconceito e discriminação contra pessoa com deficiência. Família denuncia que menino negro e autista foi agredido por homem em teatro na Gávea
A Polícia Civil do Rio identificou o homem que aparece em um vídeo segurando uma criança de forma truculenta em um espetáculo no Teatro da Gávea, Zona Sul do Rio, neste fim de semana.
O menino, que é negro e autista, estava junto a outras crianças perto do palco com a artista, cantando e brincando, na peça infantil.
A mãe da criança, Bruna Esteves, conta que o homem que segurou seu filho parecia alterado desde o início do show, com a reclamação de que tinha muitas crianças na frente dele.
Uma pessoa que estava na plateia registrou o momento em que o homem segura o filho de Bruna de forma truculenta.
"Na hora eu estava três poltronas dele e eu já falei: não toca nele, que ele é autista. Ele responde com dois palavrões [questionando]: 'É autista também?' Fiquei muito nervosa. Não consegui ter outras reações”, relata ela.
“As outras mães foram se mobilizando porque viram a agressão. Ele ainda continuou, deu um beliscão", continua.
O caso foi registrado na 15ª DP (Gávea) no domingo como lesão corporal, injúria por preconceito e discriminação de pessoa com deficiência. A ocorrência será encaminhada para a Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância.
Família denuncia que menino negro e autista foi agredido por homem em teatro na Gávea
Reprodução/TV Globo
Os pais levaram o menino para fazer exame de corpo delito, mas o sistema do Instituto Médico Legal estava fora do ar e os funcionários pediram que eles voltassem outro dia. A família, então, foi ao Hospital do Andaraí, onde o laudo médico apontou “dor a palpação local e leve edema, ausência de edema e sem sinais de fratura”.
O corpo delito foi feito nesta segunda. O suspeito será intimado na Decradi.
"Uma criança indefesa, pelas costas, sendo puxada por um homem. Um sinal grande de covardia”, desabafa o pai, Bruno Ricardo de Brito.
“Eu não pretendo me manter dentro de casa preso com meu filho, mesmo depois disso. Por isso, a minha vontade é que isso sirva de exemplo para que as pessoas entendam que a criança dentro do espectro autista, qualquer outro tipo de questão, ela tem que conviver em sociedade", conclui a mãe.
Procurado, o Teatro Clara Nunes disse que repudia qualquer forma de violência, preconceito ou discriminação, especialmente contra crianças ou pessoas com deficiência e que está à disposição das autoridades para ajudar na apuração dos fatos.

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