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Prefeito preso suspeito de posse ilegal de arma é solto após pagar R$ 25 mil em fiança em MT

Prefeito preso suspeito de posse ilegal de arma é solto após pagar R$ 25 mil em fiança em MT
Em março, Dr. Acácio foi alvo de uma operação por envolvimento em um esquema de desvio de verba de R$ 6 milhões dos cofres públicos de São Félix do Araguaia. Prefeito de São Félix do Araguaia, Dr. Acácio
Reprodução
O prefeito de São Félix do Araguaia, a 1.159 km de Cuiabá, Dr. Acácio (Republicanos), suspeito de posse ilegal de arma de fogo foi preso, nesta sexta-feira (4), durante o cumprimento da Operação Circuitus Magnus. Após ser ouvido, ele foi solto após pagar R$ 25 mil em fiança.
A TV Centro América tentou contato com o prefeito e com a prefeitura, mas não obteve retorno de nenhuma das partes até a publicação desta reportagem.
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A investigação teve início em março deste ano, com o cumprimento da primeira fase da operação. À época, a Polícia Civil apurava um esquema de desvio de verba de R$ 6 milhões dos cofres públicos do município.
Já nesta segunda fase, dez mandados de busca e apreensão foram cumpridos em São Félix do Araguaia, incluindo na prefeitura do município, e Luciara, a 1.021 km de Cuiabá. Dessa vez, a polícia investiga crimes motivados por disputas de terra, como lesão corporal grave, sequestro, cárcere privado, tortura, coação no curso do processo e associação criminosa.
De acordo com a Polícia Civil, o mandado de prisão contra Acácio foi autorizado pelo Núcleo de Ações de Competência Originária (Naco). Ele é advogado e declarou ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) possuir patrimônio estimado em R$ 38,8 milhões.
Segundo as investigações, o esquema de desvio de verbas públicas contava com a participação de servidores que forjavam a prestação de serviços por meio de empresas de fachada. Parte do valor desviado teria sido utilizado na compra de fazendas, imóveis em áreas urbanas, carros de luxo e outros bens registrados em nome de terceiros.
Na ocasião, quatro servidores públicos foram presos. As apurações continuaram com a análise de dados obtidos por meio da quebra de sigilos bancário e fiscal, além do bloqueio de contas e do sequestro de bens envolvidos no esquema.
A operação
A operação apura crimes de lesão corporal, sequestro, tortura e cárcere privado
PJC-MT
A ação, segundo a Polícia Civil, visou desarticular um grupo investigado por envolvimento em crimes cometidos durante conflitos fundiários na zona rural do nordeste do estado.
Os alvos são suspeitos de envolvimento em lesão corporal grave, sequestro, cárcere privado, tortura, coação no curso do processo e associação criminosa, todos ligados a disputas por terras em áreas de litígio possessório.
As ordens judiciais foram expedidas pela Comarca de Confresa com base em indícios reunidos nas investigações, e também tem objetivo de coletar novas provas para aprofundar a apuração dos crimes.
Além das buscas realizadas, os suspeitos serão ouvidos e perícias complementares devem ser realizadas. As investigações seguem em andamento.

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