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Impressão 3D de células pode eliminar necessidade de insulina para quem tem diabete tipo 1, dizem cientistas

Impressão 3D de células pode eliminar necessidade de insulina para quem tem diabete tipo 1, dizem cientistas
Pesquisa usa ilhotas pancreáticas humanas reais e biotinta inovadora para criar células que mantêm estrutura e resposta à glicose por 21 dias. Imagem de impressora médica avançada e micrografia óptica do pâncreas, que mostra ilhotas onde a insulina é produzida
Adobe Stock
Células pancreáticas humanas produtoras de insulina podem ser fabricadas com impressoras 3D, segundo pesquisadores no Congresso Internacional de Transplantes, que ocorre em Londres. As células impressas permaneceram vivas e funcionais em tubos de ensaio por até três semanas, mantendo fortes respostas de insulina à glicose e mostrando potencial real para uso clínico futuro, disseram os pesquisadores, de acordo com a agência Reuters.
“Estamos mais perto de criar um tratamento pronto para diabetes que poderá, um dia, eliminar a necessidade de injeções de insulina”, afirmou o líder do estudo, Quentin Perrier, da Faculdade de Medicina da Universidade Wake Forest, na Carolina do Norte.
Em transplantes tradicionais de células, realizados em pacientes com diabetes tipo 1 que apresentam episódios perigosos e imprevisíveis de hipoglicemia, células de doadores humanos são infundidas no fígado.
As células impressas em 3D seriam implantadas sob a pele com anestesia local e uma pequena incisão, o que poderia ser uma opção mais segura e confortável para os pacientes, afirmaram os pesquisadores.
A equipe está testando as células bioimpressas em animais e explorando opções de armazenamento de longo prazo que podem tornar uma nova terapia amplamente disponível.
Usando uma biotinta feita de tecido pancreático humano, do qual todos os componentes celulares foram removidos, e alginato – uma substância derivada de algas marinhas – eles imprimiram células de ilhotas pancreáticas humanas, estruturas microscópicas localizadas no pâncreas endócrino.
“Este é um dos primeiros estudos a usar ilhotas humanas reais em vez de células animais na bioimpressão, e os resultados são incrivelmente promissores”, disse Perrier, em um comunicado.
Embora os métodos atuais de isolamento de células de ilhotas para transplante removam a estrutura que as sustenta, a biotinta retém componentes-chave dessa matriz extracelular, melhorando assim a sobrevivência e a função das células, afirmaram os pesquisadores.
As células impressas foram mais eficientes do que as preparações padrão de células de ilhotas na liberação de insulina quando expostas à glicose. No 21º dia, as ilhotas bioimpressas demonstraram maior capacidade de detectar e reagir aos níveis de açúcar no sangue e mantiveram sua estrutura sem se aglomerar ou se romper.
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