Mães solo: os desafios e a superação de mulheres que tiveram que criar seus filhos sozinhas

Conheça a história de três mães que se reinventaram diante das adversidades e da ausência de seus parceiros para criar seus filhos. Neste Dia das Mães, o g1 Centro-Oeste conta a história de três mulheres que, por diferentes motivos, tiveram que criar seus filhos sozinhas, lutando para dar a eles um futuro de oportunidades.
Mãe solo de gêmeas
Valéria Chagas e as gêmeas Marcelly e Mayara
Valéria Chagas/Divulgação
Valéria Chagas, de 56 anos, é um exemplo inspirador. Moradora de Divinópolis, mãe das gêmeas Marcelly e Mayara, de 23 anos, Valéria foi mãe enquanto cursava Farmácia, aos 32 anos:
"Tive que trancar a faculdade, mas sempre soube que minhas filhas seriam minha prioridade".
O nascimento prematuro das gêmeas trouxe desafios inesperados. As recém-nascidas precisaram ficar internadas por semanas. "Foi um momento difícil, mas eu estava determinada a cuidar delas." Após a separação do pai das meninas, Valéria enfrentou a realidade de ser mãe solo:
"Ele nunca ajudou financeiramente e tinha problemas com drogas. Trabalhei no comércio do meu pai e vendia pizzas à noite para sustentar minha família", relembra.
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Valéria buscou a melhor educação possível para as filhas e, mesmo nos momentos mais difíceis, se fez presente na vida das gêmeas: "Meu pai ficou doente e eu precisei cuidar dele também. Mas nunca deixei de levar minhas filhas para atividades como coral e teatro. Elas são meu tudo."
“Se fosse pra repetir tudo de novo, eu faria sem pensar duas vezes. Elas são minha vida.” conclui Valéria.
Mãe solo de três
Gisele Beirigo e os três filhos, Enrike, Sophia e Miguel
Gisele Beirigo/Arquivo Pessoal
Gisele Beirigo, também de Divinópolis, se casou aos 16 anos e aos 21 teve o primeiro filho. Após complicações na gestação do terceiro filho e descobrir que havia sido traída pelo marido, Gisele decidiu mudar sua vida:
“Foi um período muito difícil. Eu estava sozinha com três crianças pequenas e precisando me reerguer."
Gisele se separou, se mudou para Arcos com os três filhos e abriu uma barbearia. Mas um coma por dengue hemorrágica mudou tudo novamente. Quando acordou, encontrou a barbearia fechada e as crianças de volta a Divinópolis.
Determinada a se reerguer novamente, Gisele participou de um projeto que ajuda mulheres a trocar de categoria da Carteira Nacional de Habilitação (CNH) para dirigir caminhões.
“Essa oportunidade foi fundamental para aumentar minha renda e proporcionar uma vida digna para meus filhos”, destaca.
Mesmo trabalhando longe dos filhos, Gisele sempre buscou estar presente, garantindo a educação deles e nunca deixando-os esquecer de seu amor e dedicação. Hoje, ela se orgulha do que conquistou:
“Nós somos uma família unida. Passamos por muitas dificuldades juntos e sempre nos apoiamos.”
O maior orgulho dela são os filhos: Enrike, com 21 anos, é barbeiro; Sophia tem 19 e estuda química; Miguel, aos 17, trabalha e estuda.
Mãe solo viúva
Aguida Gonçalves com os filhos Wander e Meirielle
Aguda Gonçalves/Arquivo Pessoal
Outra história de maternidade solo vem de Divinópolis. Aguida Gonçalves, costureira de 61 anos, precisou criar os dois filhos sozinha após a morte do marido. Wander e Meirielle ainda eram crianças quando isso aconteceu.
"Fiquei viúva aos 31 anos com eles pequenos. O Wander tinha apenas 6 anos e a Meirielle 4. Demorou seis meses para receber a pensão, mas tive sorte de meu marido ter deixado um pouco de dinheiro no banco, o que nos sustentou nesse período difícil”, relata Aguida.
Aguida encontrou na costura o caminho para sustentar os filhos: Ela conseguiu comprar máquinas de costura para empreender junto com a irmã:
"Não tinha como sair para trabalhar fora por causa deles”.
Com muito esforço, ela garantiu que os dois filhos pudessem estudar. Hoje, Wander é formado em Engenharia na UFMG e é papiloscopista da Polícia Federal em São Paulo. Meirielle é professora de inglês e formada em Bioquímica na UFSJ.
“Hoje, me sinto muito grata a Deus por ter conseguido tudo isso”, finaliza Aguida.
VEJA TAMBÉM: Um olhar psicológico sobre os desafios da maternidade
Desafios da maternidade: um olhar psicológico
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Mãe solo de gêmeas
Valéria Chagas e as gêmeas Marcelly e Mayara
Valéria Chagas/Divulgação
Valéria Chagas, de 56 anos, é um exemplo inspirador. Moradora de Divinópolis, mãe das gêmeas Marcelly e Mayara, de 23 anos, Valéria foi mãe enquanto cursava Farmácia, aos 32 anos:
"Tive que trancar a faculdade, mas sempre soube que minhas filhas seriam minha prioridade".
O nascimento prematuro das gêmeas trouxe desafios inesperados. As recém-nascidas precisaram ficar internadas por semanas. "Foi um momento difícil, mas eu estava determinada a cuidar delas." Após a separação do pai das meninas, Valéria enfrentou a realidade de ser mãe solo:
"Ele nunca ajudou financeiramente e tinha problemas com drogas. Trabalhei no comércio do meu pai e vendia pizzas à noite para sustentar minha família", relembra.
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Valéria buscou a melhor educação possível para as filhas e, mesmo nos momentos mais difíceis, se fez presente na vida das gêmeas: "Meu pai ficou doente e eu precisei cuidar dele também. Mas nunca deixei de levar minhas filhas para atividades como coral e teatro. Elas são meu tudo."
“Se fosse pra repetir tudo de novo, eu faria sem pensar duas vezes. Elas são minha vida.” conclui Valéria.
Mãe solo de três
Gisele Beirigo e os três filhos, Enrike, Sophia e Miguel
Gisele Beirigo/Arquivo Pessoal
Gisele Beirigo, também de Divinópolis, se casou aos 16 anos e aos 21 teve o primeiro filho. Após complicações na gestação do terceiro filho e descobrir que havia sido traída pelo marido, Gisele decidiu mudar sua vida:
“Foi um período muito difícil. Eu estava sozinha com três crianças pequenas e precisando me reerguer."
Gisele se separou, se mudou para Arcos com os três filhos e abriu uma barbearia. Mas um coma por dengue hemorrágica mudou tudo novamente. Quando acordou, encontrou a barbearia fechada e as crianças de volta a Divinópolis.
Determinada a se reerguer novamente, Gisele participou de um projeto que ajuda mulheres a trocar de categoria da Carteira Nacional de Habilitação (CNH) para dirigir caminhões.
“Essa oportunidade foi fundamental para aumentar minha renda e proporcionar uma vida digna para meus filhos”, destaca.
Mesmo trabalhando longe dos filhos, Gisele sempre buscou estar presente, garantindo a educação deles e nunca deixando-os esquecer de seu amor e dedicação. Hoje, ela se orgulha do que conquistou:
“Nós somos uma família unida. Passamos por muitas dificuldades juntos e sempre nos apoiamos.”
O maior orgulho dela são os filhos: Enrike, com 21 anos, é barbeiro; Sophia tem 19 e estuda química; Miguel, aos 17, trabalha e estuda.
Mãe solo viúva
Aguida Gonçalves com os filhos Wander e Meirielle
Aguda Gonçalves/Arquivo Pessoal
Outra história de maternidade solo vem de Divinópolis. Aguida Gonçalves, costureira de 61 anos, precisou criar os dois filhos sozinha após a morte do marido. Wander e Meirielle ainda eram crianças quando isso aconteceu.
"Fiquei viúva aos 31 anos com eles pequenos. O Wander tinha apenas 6 anos e a Meirielle 4. Demorou seis meses para receber a pensão, mas tive sorte de meu marido ter deixado um pouco de dinheiro no banco, o que nos sustentou nesse período difícil”, relata Aguida.
Aguida encontrou na costura o caminho para sustentar os filhos: Ela conseguiu comprar máquinas de costura para empreender junto com a irmã:
"Não tinha como sair para trabalhar fora por causa deles”.
Com muito esforço, ela garantiu que os dois filhos pudessem estudar. Hoje, Wander é formado em Engenharia na UFMG e é papiloscopista da Polícia Federal em São Paulo. Meirielle é professora de inglês e formada em Bioquímica na UFSJ.
“Hoje, me sinto muito grata a Deus por ter conseguido tudo isso”, finaliza Aguida.
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