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Jeffrey Epstein se suicidou e não existe suposta 'lista de clientes' usada para chantagens, afirma Departamento de Justiça dos EUA

Jeffrey Epstein se suicidou e não existe suposta 'lista de clientes' usada para chantagens, afirma Departamento de Justiça dos EUA
Depois de meses promovendo a iminente divulgação de novas informações importantes sobre o acusado de tráfico sexual, comunicado oficial divulgado nesta segunda (7) diz que não foram encontradas evidências que provem teorias conspiratórias sobre o caso. Jeffrey Epstein
Jornal Nacional/ Reprodução
Jeffrey Epstein morreu por suicídio e não há evidências de que o empresário, acusado de ter abusado de mais de 250 meninas menores de idade e de operar uma rede de exploração sexual, mantinha uma "lista de clientes" que usaria para supostas chantagens, reconheceu o Departamento de Justiça dos Estados Unidos nesta segunda-feira (7).
A liberação dos documentos do caso Jeffrey Epstein foi uma promessa de campanha do presidente Donald Trump. Em fevereiro, o governo dos EUA divulgou uma série de arquivos sobre a investigação do caso.
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Quem foi Jeffrey Epstein?
Segundo as investigações, o empresário abusou de dezenas de meninas menores de idade no início dos anos 2000. Ele foi preso pelos crimes em 2019, mas tirou a própria vida dentro da prisão um mês após ser detido.
Epstein conviveu com milionários de Wall Street, membros da realeza e celebridades antes de se declarar culpado de exploração sexual de menores em 2008.
Veja nessa reportagem os seguintes pontos:
Como funcionava o esquema de Epstein?
Investigação e prisão
Quais nomes foram revelados?
Documentos divulgados em fevereiro de 2025
Como funcionava o esquema?
Jeffrey Epstein
Jornal Nacional/ Reprodução
Segundo a acusação, entre 2002 e 2005, Epstein pagava em dinheiro para que meninas fossem até imóveis dele e realizassem atos sexuais. As menores também eram contratadas para recrutar outras garotas para a mesma finalidade.
Dezenas de mulheres acusaram Epstein de forçá-las a prestar serviços sexuais a ele e a seus convidados em uma ilha particular no Caribe e nas casas que ele tinha em Nova York, na Flórida e no Novo México.
Segundo o governo dos Estados Unidos, o bilionário explorou sexualmente mais de 250 meninas menores de idade.
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Investigação e prisão
Jeffrey Epstein, preso por crimes sexuais, em fotografia tirada pela Divisão criminal de justiça de Nova York
New York State Division of Criminal Justice Services/Handout/File Photo via REUTERS
Epstein foi investigado pela primeira vez em 2005, após a polícia de Palm Beach, na Flórida, receber denúncias de abusos sexuais contra garotas menores de idade. Na época, ele alegou que os encontros foram consensuais e que acreditava que as vítimas tinham 18 anos.
Segundo a acusação, o bilionário abusou de menores ou recrutou garotas para atos sexuais entre 2002 e 2005. Em 2008, ele se declarou culpado do crime de exploração de menores e fechou um acordo para cumprir 13 meses de prisão e pagar indenizações às vítimas.
Em fevereiro de 2019, um juiz distrital da Flórida alegou que o acordo era ilegal. Em julho do mesmo ano, ele foi preso e criminalmente acusado por abuso de menores e por operar uma rede de exploração sexual.
À época, promotores federais argumentaram que Epstein deveria permanecer detido até o julgamento. Eles argumentaram que a "riqueza exorbitante" do empresário, além da posse de aviões privados e os laços internacionais que ele tinha, poderiam facilitar uma fuga.
Epstein foi encontrado morto na prisão em agosto de 2019. A autópsia concluiu que ele tirou a própria vida. Dois dias antes de morrer, o bilionário assinou um testamento deixando um patrimônio avaliado em mais de US$ 577 milhões.
Após a morte do empresário, as acusações contra ele foram retiradas. No entanto, os procuradores afirmaram que poderiam acusar outras pessoas envolvidas no esquema. Advogados das vítimas também prometeram buscar indenização nos tribunais.
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Quais nomes foram revelados?
O ex-presidente Bill Clinton em discurso na convenção democrata, em 21 de agosto de 2024
REUTERS/Kevin Wurm
Em 2024, o caso ganhou novas dimensões após a divulgação de documentos judiciais. À época, descobriu-se que mais de 150 nomes foram citados no processo.
Os arquivos revelados fazem parte de um processo de difamação movido por Virginia Giuffre, principal acusadora de Epstein, contra Ghislaine Maxwell, ex-namorada do bilionário. Ghislaine foi condenada por recrutar meninas menores de idade para a rede de exploração sexual do bilionário.
Entre os nomes citados no caso estão o de Bill Clinton, ex-presidente dos Estados Unidos, e o do príncipe britânico Andrew.
Em depoimento de 2016, uma das vítimas relatou que Epstein mencionou que Clinton "gostava de jovens". Um porta-voz do ex-presidente confirmou que ele viajou no avião particular de Epstein, mas negou qualquer envolvimento com os "crimes terríveis" do milionário.
Outra testemunha relatou que, em 2001, o príncipe Andrew colocou a mão em seu seio durante um encontro na casa de Epstein em Manhattan. O próprio Andrew negou qualquer envolvimento.
Apesar de não enfrentar acusações criminais, príncipe perdeu a maioria de seus títulos reais. Em 2023, ele fechou um acordo judicial com Virginia Giuffre por uma quantia não revelada e negou envolvimento no caso.
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Nome de Trump nas anotações
Arquivo mostra nome de Donald Trump em registro de voo ligado a Jeffrey Epstein
Reprodução/Departamento de Justiça dos EUA
Os documentos revelados em fevereiro deste ano somam cerca de 200 páginas e revelam registros de voos, uma lista de evidências e outros nomes ligados a Epstein.
Entre os registros de voo, aparecem os nomes de várias pessoas conhecidas, como famosos e empresários, incluindo anotações para "Donald Trump".
Em duas delas, de maio de 1994, o nome de Trump aparece ao lado do de outras pessoas, como o de Marla Maples, ex-esposa do presidente, e o da filha Tiffany. O registro também mostra as iniciais "JE", que seriam de "Jeffrey Epstein", segundo a imprensa americana.
Nunca houve, ao longo das investigações, nenhuma evidência de que o presidente tenha envolvimentos em crimes ligados a Epstein. Inclusive, é de conhecimento público que os dois foram amigos entre as décadas de 1990 e 2000.
Já na lista de provas, por exemplo, estão dezenas de itens apreendidos pelas autoridades durante a investigação, como câmeras, computadores, fotos de mulheres, documentos e mídias eletrônicas.
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Justiça de NY divulga nomes de possíveis envolvidos com bilionário Jeffrey Epstein

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