Réu por matar a ex-namorada, que foi filmado arrastando corpo dela em terreno no Paraná, vai a júri popular nesta terça (6)

Onilson Pereira de Almeida responde por homicídio triplamente qualificado e por tentativa de ocultação do cadáver de Maria Silmara Bonetti. Defesa do réu nega que caso possa ser considerado feminicídio. Vídeo mostra mulher momentos antes de ser morta pelo ex-namorado e ter corpo arrastado
Onilson Pereira de Almeida, réu por matar a ex-namorada, Maria Silmara Bonetti, vai a júri popular nesta terça-feira (6) em Ponta Grossa, nos Campos Gerais do Paraná.
Segundo as investigações, o crime aconteceu em fevereiro de 2024 no terreno de uma loja de caminhões, onde o homem morava e trabalhava como cuidador.
Uma câmera de segurança do local registrou momentos anteriores e posteriores à morte da mulher. As imagens mostram, por exemplo, Onilson arrastando o corpo da vítima com uma corda no pescoço para tentar se desfazer dele, de acordo com a Polícia Civil. As imagens são fortes e foram editadas em respeito à família da mulher. Veja acima.
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A denúncia do Ministério Público afirma que o réu deu um golpe de "mata-leão" na vítima e também a feriu com uma facada no pescoço.
A Polícia Militar foi acionada por amigas da vítima, que disseram que Maria Silmara tinha ido para a casa de Onilson na noite anterior e que, depois disso, não entrou mais em contato. Relembre detalhes mais abaixo.
Onilson responde pelos crimes de homicídio triplamente qualificado (por feminicídio, motivo fútil, e por ter a matado via asfixia), e por tentativa de ocultação de cadáver.
A defesa de Onilson Pereira de Almeida afirma que o caso não se configura como feminicídio. "O contexto vai demonstrar que as qualificadoras são improcedentes e serão rejeitadas pelo conselho de sentença", diz o advogado Yuri Kozan.
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Câmera de segurança
Câmera de segurança registrou momentos anteriores e posteriores à morte de Maria Silmara Bonetti
Reprodução
Segundo a Polícia Civil, o crime aconteceu na manhã do dia 25 de fevereiro de 2024, um domingo, e partes da ação foram registradas por uma câmera de segurança.
Um primeiro vídeo, gravado às 11h34, mostra Maria saindo da casa do suspeito, conversando tranquilamente com ele. Ela estava com uma bolsa e, segundo o delegado Luiz Gustavo Timossi, os dois estavam indo para o local onde a vítima foi morta.
Pouco menos de uma hora depois, às 12h28, Onilson volta para a casa, para buscar uma arma de fogo.
Às 13h15, o homem aparece procurando uma corda. Na sequência, a amarra no pescoço da vítima e arrasta o corpo dela ao longo do terreno até levá-lo a uma parte mais afastada, ao lado do muro. Segundo Timossi, o homem tinha a intenção de esconder o cadáver.
Polícia MIlitar foi acionada por amigas da vítima
A Polícia Militar (PM) afirmou que equipes foram acionadas por volta das 13h por amigas da vítima, que disseram que ela tinha ido para a casa do suspeito na noite anterior e que, depois disso, não entrou mais em contato.
A polícia realizou buscas e encontrou o suspeito com manchas de sangue no corpo. Inicialmente, ele justificou que havia matado um porco, mas na sequência confessou o crime, afirma a corporação.
O corpo da vítima estava no terreno em que o vídeo foi gravado, que fica na Avenida Visconde de Mauá. Segundo a Polícia Civil, a mulher apresentava sinais de asfixia e também marcas de dois golpes de faca no pescoço.
Na residência, foi encontrada uma arma de fogo de calibre 38, não registrada.
Suspeito alegou briga por ciúmes, diz polícia
Maria Silmara Bonete
Arquivo pessoal
De acordo com a Polícia Civil, Maria tinha terminado o namoro com o suspeito havia dois meses, mas o encontrou em uma boate na madrugada de domingo (25) e decidiu ir passar a noite na casa dele.
"Na manhã de domingo (25), após uma discussão supostamente motivada por ciúmes, o suspeito acabou assassinando Maria Silmara, lhe dando inicialmente um 'mata-leão' e, após desacordá-la, acabou lhe atingindo com dois golpes de faca na região de seu pescoço", relatou o delegado responsável pelo caso, Luiz Gustavo Timossi.
As amigas de Maria que estavam com ela na boate chegaram a ir até a casa do suspeito no domingo perguntando por ela, mas ele afirmou que não sabia onde a vítima estava, contou Timossi, na época.
Maria Silmara Bonete tinha 40 anos, era balconista e morava na cidade vizinha de Carambeí. Ela deixou três filhos.
MAIS SOBRE O CASO: 'Mãe, vem hoje?': mulher trocou mensagens com o filho antes de ser morta
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Uma câmera de segurança do local registrou momentos anteriores e posteriores à morte da mulher. As imagens mostram, por exemplo, Onilson arrastando o corpo da vítima com uma corda no pescoço para tentar se desfazer dele, de acordo com a Polícia Civil. As imagens são fortes e foram editadas em respeito à família da mulher. Veja acima.
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A denúncia do Ministério Público afirma que o réu deu um golpe de "mata-leão" na vítima e também a feriu com uma facada no pescoço.
A Polícia Militar foi acionada por amigas da vítima, que disseram que Maria Silmara tinha ido para a casa de Onilson na noite anterior e que, depois disso, não entrou mais em contato. Relembre detalhes mais abaixo.
Onilson responde pelos crimes de homicídio triplamente qualificado (por feminicídio, motivo fútil, e por ter a matado via asfixia), e por tentativa de ocultação de cadáver.
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Câmera de segurança
Câmera de segurança registrou momentos anteriores e posteriores à morte de Maria Silmara Bonetti
Reprodução
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Às 13h15, o homem aparece procurando uma corda. Na sequência, a amarra no pescoço da vítima e arrasta o corpo dela ao longo do terreno até levá-lo a uma parte mais afastada, ao lado do muro. Segundo Timossi, o homem tinha a intenção de esconder o cadáver.
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Na residência, foi encontrada uma arma de fogo de calibre 38, não registrada.
Suspeito alegou briga por ciúmes, diz polícia
Maria Silmara Bonete
Arquivo pessoal
De acordo com a Polícia Civil, Maria tinha terminado o namoro com o suspeito havia dois meses, mas o encontrou em uma boate na madrugada de domingo (25) e decidiu ir passar a noite na casa dele.
"Na manhã de domingo (25), após uma discussão supostamente motivada por ciúmes, o suspeito acabou assassinando Maria Silmara, lhe dando inicialmente um 'mata-leão' e, após desacordá-la, acabou lhe atingindo com dois golpes de faca na região de seu pescoço", relatou o delegado responsável pelo caso, Luiz Gustavo Timossi.
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