Polícia mira grupo criminoso que aplicava golpes pela internet; prejuízo chega a R$ 1 milhão

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Grupo era composto por mais de 50 pessoas, e os suspeitos aplicavam fraudes e golpes eletrônicos pelas redes sociais. Foram identificadas 67 vítimas de várias idades, cerca de 20 delas eram idosos. Crimes eram cometidos em cidades de Minas Gerais. Polícia aprende material utilizado por grupo criminoso que aplicava golpes
Uma organização criminosa de Goiânia, em Goiás, e que fazia vítimas em Belo Horizonte e outras cidades de Minas Gerais é alvo de investigações da Polícia Civil.
O grupo — de mais de 50 pessoas — é suspeito de aplicar fraudes e golpes eletrônicos pelas redes sociais. Foram identificadas 67 vítimas de várias idades, cerca de 20 delas eram idosos.
Durante coletiva de imprensa na tarde desta terça-feira (29), a Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) divulgou que os criminosos usavam vários tipos de golpe, desde falsos anúncios de vendas de produtos até pedido de depósitos via PIX.
Foram identificadas, durante um ano de investigação, mais 100 contas bancárias que eram utilizadas pelos suspeitos, com movimentações que chegam ao valor de R$ 1 milhão.
Ainda segundo os investigadores, os suspeitos cometiam os crimes fora do estado de Goiás em uma tentativa de dificultar as investigações da polícia.
Foram expedidos 18 mandados de busca, sendo 16 deles em Goiânia, um em Morrinhos, também em Goiás, e em Paraíso do Tocantins. A PCMG também pediu a prisão de 17 suspeitos, mas o mandado de prisão não foi aceito pela Justiça neste primeiro momento.
"Certamente o número de vítimas é bem maior, as investigações ainda estão em andamento. Com base no que temos hoje, vamos fechar a operação e se necessário pedir novamente a prisão desses indivíduo", disse o delegado Thiago Machado, chefe do Departamento de Operações Especiais - DEOESP.
Cartões utilizados pelos criminosos nos golpes virtuais
Polícia Civil MG/Divulgação
Como se proteger de golpes virtuais
Por ligação, mensagem e e-mail: estas são algumas das formas nas quais é possível cair em golpes financeiros e perder dinheiro ou informações bancárias. Os clientes dos bancos devem ficar atentos para prevenir as fraudes e agir de forma rápida se caírem em algum tipo de golpe.
Em comum, as instituições alertam os clientes que não ligam e nem mandam mensagens solicitando:
❌ Digitação ou fornecimento de dados pessoais, senhas, chaves de segurança e tokens
❌ O recolhimento de cartões bancários em sua residência, mesmo que inutilizados
❌ A instalação de aplicativos
❌O acesso a links de sites, de aplicativos ou de mensagens
Dicas para não cair em golpes financeiros
Nunca abra e-mails/mensagens com links de contatos de bancos, sorteios ou supostos arquivos que pareçam suspeitos;
Sempre confirme os dados do pagador e do beneficiário antes de pagar um boleto e, se houver algum erro, não efetue o pagamento;
Nunca aceite ajuda de estranhos quando estiver utilizando seu cartão/mobile e nunca deixe que os peguem;
Nunca entregue cartão para terceiros, e caso ocorra esta situação, sempre confira se o cartão devolvido é realmente seu;
Ao realizar uma compra com seu cartão, verifique o valor antes de digitar a senha e confirmar a transação;
Desconfie de contatos por aplicativos de mensagem solicitando dinheiro, pagamento de boletos ou transferências. Ligue por vídeo para o contato antes de realizar qualquer transação;
Para deixar o WhatsApp mais seguro, mantenha sua foto visível apenas pra seus contatos e ative a confirmação em duas etapas. É só ir em Ajustes ou Configurações > Conta > Confirmação em duas etapas > Ativar;
No caso de perda ou roubo do cartão, entre em contato imediatamente com a central de atendimento do banco ou com agência mais próxima para solicitar o bloqueio/cancelamento do cartão;
Não armazene nem compartilhe fotos ou dados do cartão e lembre-se de que senhas são pessoais e intransferíveis;
Use senhas fortes. As melhores são compostas por letras, números e caracteres especiais (#, &, %, @, *, ! , $);
Crie senhas diferentes para cada tipo de cadastro pessoal e troque periodicamente suas senhas;
Ative o alerta de notificação de compras do cartão de crédito pelo aplicativo para receber os avisos por push ou por mensagem;
Evite acessar informações confidenciais ou financeiras em redes públicas. Faça as transações bancárias somente em ambientes seguros;
Mantenha o antivírus sempre atualizado em todos os seus dispositivos.
Tipos de golpes
Golpe do falso contato ou central telefônica: criminoso liga como se fosse funcionário do banco, afirma que houve uma transação errada e pede dados bancários da vítima.
Golpe da clonagem do WhatsApp: vítima recebe uma mensagem pedindo dinheiro emprestado ou envio dos dados bancários de alguém que acredita ser conhecido, mas não é, já que o acesso do WhatsApp deste contato foi roubado.
Golpe do motoboy: vítima recebe ligação de uma pessoa se passando por funcionário do banco que pede para confirmar uma compra. No entanto, quando a vítima nega que fez alguma transação, o criminoso afirma que o cartão foi fraudado e pede os dados bancários e diz que vai buscar o cartão.
Golpe da liberação de dispositivo: criminoso pede que a vítima tire foto do terminal de atendimento com o QR Code ou código de liberação e a pessoa invade o dispositivo mobile da vítima.
Golpe do phishing: criminosos criam sites falsos, que imitam bancos, e clientes acessam e fornecem dados bancários. Páginas falsas são colocadas em e-mails ou em sites de busca.
Golpe do site/link falso: links com promoções milagrosas são enviados para as vítimas.
Golpe do boleto: páginas de sites falsos criados para atualizarem/emitirem boletos onde as vítimas fornecem dados bancários.
Golpe do falso leilão: criminosos enganam os consumidores com anúncios de automóveis com preços bem abaixo do mercado, em sites de leilões falsos e as vítimas colocam os dados.
Golpe do falso anúncio de mercadoria: O criminoso cria anúncio falso em páginas de redes sociais ou de sites de vendas online e insere anúncios falsos de mercadorias a venda. O golpe se concretiza quando a vítima transfere o dinheiro.
Golpe do falso empréstimo: os golpistas fazem anúncios com ofertas tentadoras em redes sociais se passando por instituições financeiras de crédito rápido. Após o contato da vítima é solicitado o pagamento de uma taxa para a liberação do empréstimo.
Golpe do depósito vazio: golpista entre em contato com alguém que tenha algum anúncio para venda de um produto em sites de compras pela internet ou redes sociais. Inicia uma negociação e simula o depósito do valor inserindo no caixa eletrônico um envelope vazio. Encaminha então a foto do comprovante do depósito. Como a verificação bancária pode demorar algumas horas a vítima acredita que o depósito foi realizado e entrega o produto.
Golpe do "posso ajudar?": o golpista aborda pessoas com dificuldades nos caixas eletrônicos fingindo auxiliar nas transações e trocam o cartão e/ou realizam transações bancárias nas contas das vítimas.
Golpe da troca de cartões: é realizado principalmente no comércio. Os golpistas que trabalham como vendedores ficam de olho na senha enquanto o cliente usa a maquininha para pagamento. Depois da transação, trocam o cartão na hora de devolvê-lo. Devolvem um cartão parecido, mas que não é o do cliente.
Golpe da maquininha quebrada: O golpe acontece principalmente em serviços de entrega de comida por delivery. O golpista cobra um valor maior do que seria o pagamento utilizando uma maquininha de cartão com o visor quebrado ou danificado.
Vídeos mais vistos no g1 Minas:
Uma organização criminosa de Goiânia, em Goiás, e que fazia vítimas em Belo Horizonte e outras cidades de Minas Gerais é alvo de investigações da Polícia Civil.
O grupo — de mais de 50 pessoas — é suspeito de aplicar fraudes e golpes eletrônicos pelas redes sociais. Foram identificadas 67 vítimas de várias idades, cerca de 20 delas eram idosos.
Durante coletiva de imprensa na tarde desta terça-feira (29), a Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) divulgou que os criminosos usavam vários tipos de golpe, desde falsos anúncios de vendas de produtos até pedido de depósitos via PIX.
Foram identificadas, durante um ano de investigação, mais 100 contas bancárias que eram utilizadas pelos suspeitos, com movimentações que chegam ao valor de R$ 1 milhão.
Ainda segundo os investigadores, os suspeitos cometiam os crimes fora do estado de Goiás em uma tentativa de dificultar as investigações da polícia.
Foram expedidos 18 mandados de busca, sendo 16 deles em Goiânia, um em Morrinhos, também em Goiás, e em Paraíso do Tocantins. A PCMG também pediu a prisão de 17 suspeitos, mas o mandado de prisão não foi aceito pela Justiça neste primeiro momento.
"Certamente o número de vítimas é bem maior, as investigações ainda estão em andamento. Com base no que temos hoje, vamos fechar a operação e se necessário pedir novamente a prisão desses indivíduo", disse o delegado Thiago Machado, chefe do Departamento de Operações Especiais - DEOESP.
Cartões utilizados pelos criminosos nos golpes virtuais
Polícia Civil MG/Divulgação
Como se proteger de golpes virtuais
Por ligação, mensagem e e-mail: estas são algumas das formas nas quais é possível cair em golpes financeiros e perder dinheiro ou informações bancárias. Os clientes dos bancos devem ficar atentos para prevenir as fraudes e agir de forma rápida se caírem em algum tipo de golpe.
Em comum, as instituições alertam os clientes que não ligam e nem mandam mensagens solicitando:
❌ Digitação ou fornecimento de dados pessoais, senhas, chaves de segurança e tokens
❌ O recolhimento de cartões bancários em sua residência, mesmo que inutilizados
❌ A instalação de aplicativos
❌O acesso a links de sites, de aplicativos ou de mensagens
Dicas para não cair em golpes financeiros
Nunca abra e-mails/mensagens com links de contatos de bancos, sorteios ou supostos arquivos que pareçam suspeitos;
Sempre confirme os dados do pagador e do beneficiário antes de pagar um boleto e, se houver algum erro, não efetue o pagamento;
Nunca aceite ajuda de estranhos quando estiver utilizando seu cartão/mobile e nunca deixe que os peguem;
Nunca entregue cartão para terceiros, e caso ocorra esta situação, sempre confira se o cartão devolvido é realmente seu;
Ao realizar uma compra com seu cartão, verifique o valor antes de digitar a senha e confirmar a transação;
Desconfie de contatos por aplicativos de mensagem solicitando dinheiro, pagamento de boletos ou transferências. Ligue por vídeo para o contato antes de realizar qualquer transação;
Para deixar o WhatsApp mais seguro, mantenha sua foto visível apenas pra seus contatos e ative a confirmação em duas etapas. É só ir em Ajustes ou Configurações > Conta > Confirmação em duas etapas > Ativar;
No caso de perda ou roubo do cartão, entre em contato imediatamente com a central de atendimento do banco ou com agência mais próxima para solicitar o bloqueio/cancelamento do cartão;
Não armazene nem compartilhe fotos ou dados do cartão e lembre-se de que senhas são pessoais e intransferíveis;
Use senhas fortes. As melhores são compostas por letras, números e caracteres especiais (#, &, %, @, *, ! , $);
Crie senhas diferentes para cada tipo de cadastro pessoal e troque periodicamente suas senhas;
Ative o alerta de notificação de compras do cartão de crédito pelo aplicativo para receber os avisos por push ou por mensagem;
Evite acessar informações confidenciais ou financeiras em redes públicas. Faça as transações bancárias somente em ambientes seguros;
Mantenha o antivírus sempre atualizado em todos os seus dispositivos.
Tipos de golpes
Golpe do falso contato ou central telefônica: criminoso liga como se fosse funcionário do banco, afirma que houve uma transação errada e pede dados bancários da vítima.
Golpe da clonagem do WhatsApp: vítima recebe uma mensagem pedindo dinheiro emprestado ou envio dos dados bancários de alguém que acredita ser conhecido, mas não é, já que o acesso do WhatsApp deste contato foi roubado.
Golpe do motoboy: vítima recebe ligação de uma pessoa se passando por funcionário do banco que pede para confirmar uma compra. No entanto, quando a vítima nega que fez alguma transação, o criminoso afirma que o cartão foi fraudado e pede os dados bancários e diz que vai buscar o cartão.
Golpe da liberação de dispositivo: criminoso pede que a vítima tire foto do terminal de atendimento com o QR Code ou código de liberação e a pessoa invade o dispositivo mobile da vítima.
Golpe do phishing: criminosos criam sites falsos, que imitam bancos, e clientes acessam e fornecem dados bancários. Páginas falsas são colocadas em e-mails ou em sites de busca.
Golpe do site/link falso: links com promoções milagrosas são enviados para as vítimas.
Golpe do boleto: páginas de sites falsos criados para atualizarem/emitirem boletos onde as vítimas fornecem dados bancários.
Golpe do falso leilão: criminosos enganam os consumidores com anúncios de automóveis com preços bem abaixo do mercado, em sites de leilões falsos e as vítimas colocam os dados.
Golpe do falso anúncio de mercadoria: O criminoso cria anúncio falso em páginas de redes sociais ou de sites de vendas online e insere anúncios falsos de mercadorias a venda. O golpe se concretiza quando a vítima transfere o dinheiro.
Golpe do falso empréstimo: os golpistas fazem anúncios com ofertas tentadoras em redes sociais se passando por instituições financeiras de crédito rápido. Após o contato da vítima é solicitado o pagamento de uma taxa para a liberação do empréstimo.
Golpe do depósito vazio: golpista entre em contato com alguém que tenha algum anúncio para venda de um produto em sites de compras pela internet ou redes sociais. Inicia uma negociação e simula o depósito do valor inserindo no caixa eletrônico um envelope vazio. Encaminha então a foto do comprovante do depósito. Como a verificação bancária pode demorar algumas horas a vítima acredita que o depósito foi realizado e entrega o produto.
Golpe do "posso ajudar?": o golpista aborda pessoas com dificuldades nos caixas eletrônicos fingindo auxiliar nas transações e trocam o cartão e/ou realizam transações bancárias nas contas das vítimas.
Golpe da troca de cartões: é realizado principalmente no comércio. Os golpistas que trabalham como vendedores ficam de olho na senha enquanto o cliente usa a maquininha para pagamento. Depois da transação, trocam o cartão na hora de devolvê-lo. Devolvem um cartão parecido, mas que não é o do cliente.
Golpe da maquininha quebrada: O golpe acontece principalmente em serviços de entrega de comida por delivery. O golpista cobra um valor maior do que seria o pagamento utilizando uma maquininha de cartão com o visor quebrado ou danificado.
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