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Ministério do Trabalho interdita por falta de segurança 10 elevadores de obra em que três operários morreram em SP

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Ministério do Trabalho interdita por falta de segurança 10 elevadores de obra em que três operários morreram em SP
Segundo a Superintendência Regional do Trabalho em São Paulo, a decisão ocorreu devido à falta de itens de segurança e não comprovação de avaliações de componentes estruturais. Elevador de cremalheira despencou do 17º andar da obra
Divulgação / MTE
O Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) de São Paulo interditou 10 elevadores durante uma fiscalização realizada nesta terça-feira (20) na obra de um condomínio residencial, na Zona Oeste da capital paulista, em que três operários morreram após a queda de um elevador de carga na segunda-feira (19).
Segundo a Superintendência Regional do Trabalho em São Paulo, a interdição ocorreu devido à falta de itens de segurança e não comprovação de avaliações de componentes estruturais.
"Foi solicitado a limpeza e a organização geral do canteiro de obra, para redução de eventuais riscos ocupacionais gerados pela desorganização. As 3 gruas presentes na obra também serão avaliadas", afirma o MTE-SP.
A BRZ Construtora, responsável pelo condomínio Reserva Raposo, informou na segunda que as causas do acidente estão sob investigação e a perícia técnica da polícia já havia sido acionada.
Agora, a empresa deve fazer as correções solicitadas pelo MTE e pedir a revisão da interdição para poder voltar a operar os elevadores.
Na manhã de segunda, o equipamento chamado "elevador de cremalheira" despencou do 17º andar da obra. Ele consiste numa cabine que se movimenta por trilhos verticais, instalados na parte externa dos prédios. Nele, podem ser transportados tanto materiais de construção quanto pessoas.
Como funciona uma elevador cremalheira
Arte/G1
Os três trabalhadores tiveram a morte constatada ali mesmo:
João Henrique da Silva Matos, de 20 anos;
Raimundo Conceição dos Santos Júnior, de 26 anos;
Amarildo Alves da Conceição, de 43 anos.
Fiscalização do ministério
Realizada por auditores fiscais do trabalho, a atuação busca verificar irregularidades nas relações de trabalho em uma empresa, garantindo o cumprimento das leis trabalhistas e assegurando os direitos dos empregados.
"Normalmente, uma fiscalização dessa dura de dois a três meses, mas neste caso vai depender do tipo de documento que terá que ser analisado no acidente, o tipo de procedimento que será adotado, porque às vezes é necessário realizar entrevistas com os trabalhadores", explica Garnica. "Se for mais complexo, a análise pode levar seis, sete meses."
Em uma ação fiscal do MTE, os auditores fiscais realizam os seguintes procedimentos:
Condições adequadas de trabalho
Fornecimento de Equipamentos de proteção individual (EPI)
Treinamento adequado dos trabalhadores
Manutenção dos elevadores
"Encerrado toda essa parte da fiscalização, os auditores fazem um documento que a gente chama de 'relatório de análise acidente'. Nesse documento, está detalhado tudo o que avaliaram, que foi feito, que a empresa melhorou durante a avaliação. Depois disso, esse documento que é enviado para o Ministério Público do Trabalho", explica o auditor fiscal.
O Ministério Público do Trabalho (MPT) disse que não recebeu informações sobre o caso e que "certamente irá verificar" o incidente após ser informado pela reportagem do g1.
Elevador de cremalheira em obra onde três operários morreram, em SP
Reprodução/TV Globo
Procurada, a BRZ Construtora disse ainda que está colaborando com as investigações e prestando todos os esclarecimentos necessários às autoridades.
Por nota, o condomínio Reserva Raposo lamentou o ocorrido e afirmou que já cobrou respostas da construtora responsável.
Segundo a Prefeitura de São Paulo, a obra possui os alvarás necessários
Divulgação / MTE
"O Reserva Raposo está acompanhando de perto todas as providências e reforça seu compromisso com a segurança, a transparência e o respeito à vida", disse.
Segundo a Prefeitura de São Paulo, a obra possui os alvarás necessários.
Elevador de carga cai em obra de condomínio e deixa mortos em SP
Arte/g1
Três operários morrem depois que o elevador de carga de uma obra despenca em condomínio em São Paulo

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