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Starlink firma acordo com MPF para coibir uso de internet em garimpos ilegais em MT

Starlink firma acordo com MPF para coibir uso de internet em garimpos ilegais em MT
As medidas estipuladas no acordo entram em vigor a partir de 15 de janeiro de 2026. Garimpo de ouro ilegal em Rio Sararé (MT)
Polícia Federal/MT
O Ministério Público Federal (MPF) e as empresas Starlink Brasil Serviços de Internet e Starlink Brazil Holding Ltda firmaram um termo de compromisso para combater o uso ilegal da internet via satélite por garimpeiros na Amazônia Legal. A decisão foi publicada no Diário Oficial do MPF nesta segunda-feira (30) e estabelece uma série de medidas de rastreamento, controle e bloqueio de serviços. O acordo entra em vigor a partir do dia 15 de janeiro de 2026 .
Segundo o MPF, os garimpos ilegais na região Norte do país atingiram proporções de "tragédia humanitária", com graves impactos sobre a saúde e a vida dos povos originários. A presença crescente de garimpeiros em territórios indígenas vem despertando preocupação internacional, levando o Brasil a ser cobrado por medidas mais efetivas de proteção ambiental e dos direitos dos povos indígenas.
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O texto também ressaltou a sofisticação das operações ilegais, viabilizadas, em parte, pela popularização de tecnologias de comunicação, como a internet em áreas remotas, fornecida pela Starlink.
No acordo, a empresa reafirmou seu compromisso com a legislação brasileira, incluindo a colaboração com investigações criminais, quando necessário, bem como se comprometeu a inibir o uso indevido de seus equipamentos em atividades ilícita.
Entre as cláusulas previstas, a Starlink manterá em seus Termos de Serviço a proibição expressa do uso da internet para fins ilegais. Além disso, passará a exigir, como condição para fornecimento do serviço nos estados da Amazônia Legal (Acre, Amapá, Amazonas, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima, Tocantins e Maranhão), a apresentação dos seguintes documentos pelos usuário: apresentação de documentos como nome completo; cópia de documento de identidade oficial com foto; nome de Inscrição no Cadastro de Pessoas Físicas (CPF) e comprovante de residência atualizado.
Ela também deverá fornecer ao MPF e à Polícia Federal os dados cadastrais de usuários cujos terminais forem identificados em operações ou investigações. Nos casos confirmados de uso do serviço para atividades ilegais, como o garimpo, a Starlink deverá realizar o bloqueio imediato do terminal ou o encerramento do contrato.

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