Reino Unido suspende comércio com Israel e convoca embaixadora por ofensiva em Gaza

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Decisão ocorre após países europeus e OMS pressionarem Israel contra nova investida terrestre em Gaza e pela pronta retomada de ajuda humanitária no território palestino. Caminhões carregando ajuda humanitária parados no lado israelense da passagem de Kerem Shalom, na fronteira com a Faixa de Gaza, em 20 de maio de 2025.
REUTERS/Amir Cohen
O Reino Unido anunciou nesta terça-feira (20) a suspensão das negociações de livre comércio com Israel e convocou a embaixadora no país por conta da nova ofensiva terrestre israelense com a Faixa de Gaza e pela escassez de ajuda humanitária no território palestino.
O governo britânico também impôs novas sanções contra assentamentos na Cisjordânia, em meio a críticas às ações militares israelenses em Gaza.
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As medidas desta terça-feira vieram um dia após o primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, junto com o presidente Emmanuel Macron, da França, e o premiê Mark Carney, do Canadá, condenarem a condução da guerra em Gaza por parte de Israel e suas ações nos territórios ocupados da Cisjordânia. (Leia mais abaixo)
Starmer afirmou nesta terça que os líderes dos três países estão "horrorizados" com a situação em Gaza.
A suspensão das relações comerciais foi anunciada pelo secretário de Relações Exteriores britânico, David Lammy. Ele afirmou que o atual acordo comercial entre os dois países continua em vigor, mas que o governo britânico não pode prosseguir com as negociações diante de um governo israelense que, segundo ele, está promovendo políticas “escandalosas” em Gaza e na Cisjordânia.
A ONU afirmou nesta terça-feira que recebeu autorização de Israel para que cerca de 100 caminhões de ajuda humanitária entrem em Gaza, porém até a última atualização desta reportagem a ajuda ainda não entrou no território palestino. Segundo a ONU, apenas cinco caminhões de ajuda puderam entrar em Gaza na segunda-feira.
A autorização para entrada de ajuda humanitária ocorre em meio à ofensiva terrestre israelense e ataques aéreos diários no território palestino. Os bombardeios israelenses mataram ao menos 60 palestinos nesta terça-feira, segundo o Ministério da Saúde palestino controlado pelo grupo terrorista Hamas.
Ameaça de sanções a Israel
Exército israelense mostra tropas em nova operação terrestre em Gaza
Os líderes da França, Canadá e Reino Unido pediram a Israel o fim de suas "ações escandalosas" na Faixa de Gaza e prometeram responder com "medidas concretas" caso a ofensiva militar não seja interrompida.
Em uma declaração conjunta, o presidente francês, Emmanuel Macron, e os primeiros-ministros canadense, Mark Carney, e britânico, Keir Starmer, condenam a "odiosa linguagem usada recentemente por membros do governo israelense" e advertem que o deslocamento forçado permanente de civis viola o direito internacional humanitário.
Eles também reforçaram a pressão para que o governo israelense permita a entrada de ajuda humanitária no território. Nesta segunda, pela primeira vez em mais de dois meses, Israel permitiu a entrada de caminhões, mas a ONU considera a quantidade insuficiente.
Os três líderes prometem que não ficarão "de braços cruzados" enquanto o governo do primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu, "continua com essas ações escandalosas".
"Israel sofreu um atentado atroz em 7 de outubro. Sempre apoiamos o direito de Israel de defender os israelenses contra o terrorismo, mas esta escalada é totalmente desproporcional. Se Israel não puser fim à nova ofensiva militar nem interromper suas restrições à ajuda humanitária, adotaremos outras medidas concretas em resposta", disseram os líderes, sem informar quais seriam essas ações.
Sobre a conferência prevista para 18 de junho em Nova York sobre a solução de dois Estados, prometem "trabalhar com a Autoridade Palestina, os parceiros regionais, Israel e Estados Unidos para alcançar um consenso sobre as disposições para o futuro de Gaza, baseado no plano árabe".
"Estamos decididos a reconhecer um Estado palestino como contribuição para a realização de uma solução de dois Estados, e estamos dispostos a trabalhar com outros para tal fim", acrescentaram os líderes da França, Canadá e Reino Unido.
Israel busca tomar o controle deste território palestino para derrotar o grupo terrorista Hamas, que atacou o solo israelense em 7 de outubro de 2023. O atentado deixou 1.218 mortos e 251 pessoas foram sequestradas, de acordo com uma contagem baseada em dados oficiais israelenses.
Dos reféns levados para Gaza, 57 continuam cativos, embora 34 tenham sido declarados mortos pelo exército israelense.
Segundo o último relatório do ministério da Saúde de Gaza, controlado pelo Hamas, a ofensiva israelense já deixou mais de 53.486 mortos no território, número considerado confiável pela ONU.
REUTERS/Amir Cohen
O Reino Unido anunciou nesta terça-feira (20) a suspensão das negociações de livre comércio com Israel e convocou a embaixadora no país por conta da nova ofensiva terrestre israelense com a Faixa de Gaza e pela escassez de ajuda humanitária no território palestino.
O governo britânico também impôs novas sanções contra assentamentos na Cisjordânia, em meio a críticas às ações militares israelenses em Gaza.
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As medidas desta terça-feira vieram um dia após o primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, junto com o presidente Emmanuel Macron, da França, e o premiê Mark Carney, do Canadá, condenarem a condução da guerra em Gaza por parte de Israel e suas ações nos territórios ocupados da Cisjordânia. (Leia mais abaixo)
Starmer afirmou nesta terça que os líderes dos três países estão "horrorizados" com a situação em Gaza.
A suspensão das relações comerciais foi anunciada pelo secretário de Relações Exteriores britânico, David Lammy. Ele afirmou que o atual acordo comercial entre os dois países continua em vigor, mas que o governo britânico não pode prosseguir com as negociações diante de um governo israelense que, segundo ele, está promovendo políticas “escandalosas” em Gaza e na Cisjordânia.
A ONU afirmou nesta terça-feira que recebeu autorização de Israel para que cerca de 100 caminhões de ajuda humanitária entrem em Gaza, porém até a última atualização desta reportagem a ajuda ainda não entrou no território palestino. Segundo a ONU, apenas cinco caminhões de ajuda puderam entrar em Gaza na segunda-feira.
A autorização para entrada de ajuda humanitária ocorre em meio à ofensiva terrestre israelense e ataques aéreos diários no território palestino. Os bombardeios israelenses mataram ao menos 60 palestinos nesta terça-feira, segundo o Ministério da Saúde palestino controlado pelo grupo terrorista Hamas.
Ameaça de sanções a Israel
Exército israelense mostra tropas em nova operação terrestre em Gaza
Os líderes da França, Canadá e Reino Unido pediram a Israel o fim de suas "ações escandalosas" na Faixa de Gaza e prometeram responder com "medidas concretas" caso a ofensiva militar não seja interrompida.
Em uma declaração conjunta, o presidente francês, Emmanuel Macron, e os primeiros-ministros canadense, Mark Carney, e britânico, Keir Starmer, condenam a "odiosa linguagem usada recentemente por membros do governo israelense" e advertem que o deslocamento forçado permanente de civis viola o direito internacional humanitário.
Eles também reforçaram a pressão para que o governo israelense permita a entrada de ajuda humanitária no território. Nesta segunda, pela primeira vez em mais de dois meses, Israel permitiu a entrada de caminhões, mas a ONU considera a quantidade insuficiente.
Os três líderes prometem que não ficarão "de braços cruzados" enquanto o governo do primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu, "continua com essas ações escandalosas".
"Israel sofreu um atentado atroz em 7 de outubro. Sempre apoiamos o direito de Israel de defender os israelenses contra o terrorismo, mas esta escalada é totalmente desproporcional. Se Israel não puser fim à nova ofensiva militar nem interromper suas restrições à ajuda humanitária, adotaremos outras medidas concretas em resposta", disseram os líderes, sem informar quais seriam essas ações.
Sobre a conferência prevista para 18 de junho em Nova York sobre a solução de dois Estados, prometem "trabalhar com a Autoridade Palestina, os parceiros regionais, Israel e Estados Unidos para alcançar um consenso sobre as disposições para o futuro de Gaza, baseado no plano árabe".
"Estamos decididos a reconhecer um Estado palestino como contribuição para a realização de uma solução de dois Estados, e estamos dispostos a trabalhar com outros para tal fim", acrescentaram os líderes da França, Canadá e Reino Unido.
Israel busca tomar o controle deste território palestino para derrotar o grupo terrorista Hamas, que atacou o solo israelense em 7 de outubro de 2023. O atentado deixou 1.218 mortos e 251 pessoas foram sequestradas, de acordo com uma contagem baseada em dados oficiais israelenses.
Dos reféns levados para Gaza, 57 continuam cativos, embora 34 tenham sido declarados mortos pelo exército israelense.
Segundo o último relatório do ministério da Saúde de Gaza, controlado pelo Hamas, a ofensiva israelense já deixou mais de 53.486 mortos no território, número considerado confiável pela ONU.
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