Câmara de Poços de Caldas pede mudanças no edital de concessão das Thermas Antônio Carlos

Segundo vereadores, um dos pedidos que não foram atendidos é a inclusão de tratamentos termais pelo SUS. Câmara de Poços de Caldas pede que Governo de MG revise edital de concessão das Thermas
A Câmara Municipal de Poços de Caldas pediu ao governo do estado que revise o edital de concessão das Thermas Antônio Carlos e aceite as considerações feitas pelos vereadores antes de ser publicado o documento. Para os parlamentares, alguns pontos importantes ficaram de fora. A licitação está marcada para 14 de julho.
? Participe do canal do g1 Sul de Minas no WhatsApp
Uma das propostas é que o edital garanta o acesso a tratamentos termais pelo SUS, assim como é feito no Balneário Mário Mourão, que é administrado pela prefeitura, e que a empresa vencedora promova parcerias com universidades para incentivar pesquisas com as águas termais.
“Nós apontamos inúmeras possibilidades de modificação, especialmente para que o SUS fosse incluído nesse processo como parte do termalismo medicinal, e para que também houvesse um caráter menos privatista do processo de concessão. Infelizmente agora, quando foi publicado o edital definitivo, praticamente não houve e a inserção desses elementos que nós havíamos pontuado”, afirmou o vereador Tiago Mafra (PT).
Thermas Antônio Carlos, em Poços de Caldas, MG
Fabiana Assis/g1
A moção também apela para que o estado inclua no edital mecanismos de controle social, com a criação de um conselho gestor, formado por representantes da sociedade civil, da comunidade científica e do próprio poder público e que este conselho tenha poder deliberativo, ou seja, que possa participar das futuras decisões referentes às Thermas.
Publicado no início de maio, o edital prevê a concessão das Thermas Antônio Carlos, que atualmente é administrada pela Companhia de Desenvolvimento de Minas Gerais (Codemge), à iniciativa privada pelos próximos 30 anos.
LEIA MAIS: Veja as condições do edital de concessão das Thermas Antônio Carlos
A gerente de infraestrutura econômica da Codemge, Marcela Dantés, afirma que todas as sugestões apresentadas antes da publicação do edital foram analisadas, mas algumas o Estado não pôde incluir no edital.
"Essas contribuições foram consideradas e grande parte do edital foi ajustada a partir dessas demandas. O processo se encontra aberto para pedidos de esclarecimentos até o dia 2 de julho. São todas as etapas que fazem parte mesmo do rito e que a Codemge faz questão de obedecer", afirmou.
Para o comerciante Gabriel Bertosi, que possui uma loja de sabonetes e produtos à base de azeite de oliva nas Thermas Antônio Carlos, não há necessidade de privatização
“O balneário está bem gerido, elee tem uma estrutura que foi totalmente revitalizada pela própria Codemge, e a percepção de todos que frequentam é muito positiva”, disse.
Veja mais notícias da região no g1 Sul de Minas
A Câmara Municipal de Poços de Caldas pediu ao governo do estado que revise o edital de concessão das Thermas Antônio Carlos e aceite as considerações feitas pelos vereadores antes de ser publicado o documento. Para os parlamentares, alguns pontos importantes ficaram de fora. A licitação está marcada para 14 de julho.
? Participe do canal do g1 Sul de Minas no WhatsApp
Uma das propostas é que o edital garanta o acesso a tratamentos termais pelo SUS, assim como é feito no Balneário Mário Mourão, que é administrado pela prefeitura, e que a empresa vencedora promova parcerias com universidades para incentivar pesquisas com as águas termais.
“Nós apontamos inúmeras possibilidades de modificação, especialmente para que o SUS fosse incluído nesse processo como parte do termalismo medicinal, e para que também houvesse um caráter menos privatista do processo de concessão. Infelizmente agora, quando foi publicado o edital definitivo, praticamente não houve e a inserção desses elementos que nós havíamos pontuado”, afirmou o vereador Tiago Mafra (PT).
Thermas Antônio Carlos, em Poços de Caldas, MG
Fabiana Assis/g1
A moção também apela para que o estado inclua no edital mecanismos de controle social, com a criação de um conselho gestor, formado por representantes da sociedade civil, da comunidade científica e do próprio poder público e que este conselho tenha poder deliberativo, ou seja, que possa participar das futuras decisões referentes às Thermas.
Publicado no início de maio, o edital prevê a concessão das Thermas Antônio Carlos, que atualmente é administrada pela Companhia de Desenvolvimento de Minas Gerais (Codemge), à iniciativa privada pelos próximos 30 anos.
LEIA MAIS: Veja as condições do edital de concessão das Thermas Antônio Carlos
A gerente de infraestrutura econômica da Codemge, Marcela Dantés, afirma que todas as sugestões apresentadas antes da publicação do edital foram analisadas, mas algumas o Estado não pôde incluir no edital.
"Essas contribuições foram consideradas e grande parte do edital foi ajustada a partir dessas demandas. O processo se encontra aberto para pedidos de esclarecimentos até o dia 2 de julho. São todas as etapas que fazem parte mesmo do rito e que a Codemge faz questão de obedecer", afirmou.
Para o comerciante Gabriel Bertosi, que possui uma loja de sabonetes e produtos à base de azeite de oliva nas Thermas Antônio Carlos, não há necessidade de privatização
“O balneário está bem gerido, elee tem uma estrutura que foi totalmente revitalizada pela própria Codemge, e a percepção de todos que frequentam é muito positiva”, disse.
Veja mais notícias da região no g1 Sul de Minas
Para ler a notícia completa, acesse o link original:
0 curtidas
Notícias Relacionadas
Não há mais notícias para carregar
Comentários 0