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Haitiano que se refugiou no Brasil após terremoto de 2010 busca ajuda para trazer filhos gêmeos ao país: 'Gosto de viver aqui'

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Haitiano que se refugiou no Brasil após terremoto de 2010 busca ajuda para trazer filhos gêmeos ao país: 'Gosto de viver aqui'
Onze anos após ter se mudado para Sorocaba, no interior de São Paulo, Jocelin Dorcine conseguiu o visto brasileiro dos filhos Andy e Evlandy, mas precisa de ajuda para comprar as passagens aéreas deles. Haitiano que se refugiou no Brasil após terremoto tenta trazer filhos gêmeos ao país
O terremoto de magnitude 7 que matou 300 mil pessoas e deixou um cenário de miséria e destruição no Haiti, no dia 12 de janeiro de 2010, transformou a vida de Jocelin Dorcine. Quinze anos após o tremor de terra, o haitiano, que vive no Brasil como refugiado desde 2014, busca ajuda financeira para trazer os dois filhos gêmeos para Sorocaba, cidade no interior de São Paulo onde foi acolhido.
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Embora a catástrofe de 2010 tenha atingido principalmente a capital do Haiti, Porto Príncipe, os danos também chegaram a Cabo Haitiano, no norte do país, onde Jocelin morava com a família. Diante da falta de oportunidades de emprego que assolou a região, quatro anos depois da tragédia, ele decidiu procurar abrigo no Brasil.
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A porta de entrada do haitiano, hoje com 51 anos, no país da América do Sul foi o estado do Acre. Após passar 14 dias em um espaço para refugiados em Rio Branco (AC), ele pegou um ônibus com destino a São Paulo (SP), onde ficou durante 15 dias. Em seguida, se mudou para Sorocaba, de onde nunca mais saiu.
"Eu saí do Haiti depois do terremoto de 12 de janeiro de 2010. Não tinha mais nada para fazer lá, não tinha serviço. Falta de serviço e de segurança também. A política lá não ajudava a gente", conta ao g1 em português, língua com a qual aprendeu a se virar no país que o recebeu de braços abertos.
Jocelin precisou viajar ao Brasil sozinho, deixando os filhos gêmeos Andy e Evlandy, na época com seis anos, para trás. Nos últimos 11 anos, quem ficou responsável por cuidar dos meninos, hoje adolescentes, com 17 anos de idade, foi a irmã do haitiano.
Jocelin Dorcine (à esquerda) tenta trazer os filhos gêmeos Andy e Evlandy (à direita) ao Brasil
Arquivo pessoal
Mobilização
Em Sorocaba, Jocelin trabalha como pedreiro e pintor, e se casou com uma brasileira que conheceu enquanto tentava refazer a vida. Além disso, com ajuda do Instituto Kayton em Ação, uma ONG que recebe refugiados e imigrantes que chegam à cidade, ele conseguiu os vistos brasileiros dos filhos.
"O instituto sempre me ajudou, me deu força. Foi no instituto que consegui o visto dos meus filhos. Agora, falta dinheiro para trazer eles para cá, para comprar a passagem de avião", explica.
Como Andy e Evlandy são menores de idade e não podem viajar sozinhos, a tia deles virá junto ao Brasil. Para comprar as três passagens aéreas, Jocelin precisa de cerca de R$ 40 mil. Interessados em ajudá-lo podem entrar em contato com a ONG pelo Instagram @kaytonemacao.
"Sinto falta do Haiti por causa da minha família que ficou lá. Mas, no futuro, não vou voltar a morar lá, não. Eu gosto daqui, me adaptei aqui. Agora só vou voltar para visitar, só de passagem. Gosto de viver aqui. Lembrança do meu país, da cultura do meu país eu tenho, mas eu já me adaptei bem aqui, graças a Deus", completa.
Boulevard Jean-Jacques Dessaline, no centro de Porto Príncipe, capital do Haiti, após terremoto em 2010
Tahiane Stochero/g1
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