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Ministério Público investiga fraude em concurso na Câmara Municipal de João Câmara, RN

Ministério Público investiga fraude em concurso na Câmara Municipal de João Câmara, RN
Operação 'Resposta Certa' mira ex-dirigente da Câmara Municipal, além de candidatos aprovados que possuem vínculos familiares e políticos com ele. Ministério Público investiga fraude em concurso na Câmara de João Câmara
MPRN/Divulgação
Uma operação deflagrada pelo Ministério Público do Rio Grande do Norte, nesta quinta-feira (10), apura um suposto esquema de fraude no concurso público da Câmara Municipal de João Câmara, na região Agreste potiguar.
A investigação mira em um ex-dirigente da Câmara Municipal, candidatos aprovados que possuem vínculos familiares e políticos com ele, além da empresa organizadora do certame, que é de Pernambuco.
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A apuração da Operação Resposta Certa começou após uma denúncia enviada à Ouvidoria do MPRN, que relatava irregularidades nos resultados do concurso. O processo tramita em segredo de Justiça.
O g1 procurou a Câmara Municipal de João Câmara, mas não teve as ligações atendidas até a última atualização desta reportagem.
Filha, genro e funcionários aprovados
De acordo com o MP, os investigadores identificaram um “padrão atípico” no qual diversos candidatos com laços familiares e políticos com o então gestor da Câmara foram aprovados nas primeiras colocações.
Entre os investigados com parentesco direto com o ex-gestor estão uma filha e um genro. Outros aprovados também exerciam cargos comissionados na Prefeitura ou na própria Câmara Municipal na época.
"O MPRN apura a possível ocorrência dos crimes de fraude em concurso público, advocacia administrativa e falsidade ideológica. As principais suspeitas são de acesso antecipado ao conteúdo das provas ou dos gabaritos por parte de alguns candidatos ou até a manipulação direta dos resultados com a atribuição de notas falsas", informou a corporação.
A investigação também aponta que o ex-dirigente da Câmara, ao ser questionado oficialmente, prestou declaração inverídica ao afirmar não possuir vínculo de parentesco com candidatos aprovados, o que pode configurar o crime de falsidade ideológica.
Operação do MPRN cumpriu mandados, nesta quinta-feira (10), no Rio Grande do Norte e em Pernambuco.
MPRN/Divulgação
Mandados
A pedido do MP, a Justiça do Rio Grande do Norte autorizou o cumprimento de mandados de busca e apreensão pessoal e domiciliar contra oito alvos.
A decisão judicial abrange os endereços do ex-gestor e dos candidatos investigados, em João Câmara; e da empresa organizadora do concurso, na cidade de Timbaúba, em Pernambuco.
Foram apreendidos documentos, equipamentos eletrônicos e mídias digitais que servirão como prova para a investigação. A Justiça também autorizou a extração de dados dos dispositivos eletrônicos apreendidos, mesmo que protegidos por senha.
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