Linnpy

G
G1
18h

MPF recomenda que Ibama proíba totalmente uso de mercúrio para mineração na Amazônia

MPF recomenda que Ibama proíba totalmente uso de mercúrio para mineração na Amazônia
Na mineração do ouro, o garimpo usa mercúrio, substância que acaba gerando graves danos ambientais
Chico Batata/Greenpeace
O Ministério Público Federal (MPF) recomendou ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) que mude a Instrução Normativa nº 26/2024 para proibir totalmente o uso de mercúrio metálico na mineração da Amazônia. O órgão tem 30 dias para responder.
​​? Participe do canal do g1 AM no WhatsApp
O MPF informou que a norma vigente não proíbe o uso do mercúrio por empresas e ainda permite exceções para garimpeiros com autorização e licença ambiental. Com isso, o produto, considerado altamente tóxico, continua sendo utilizado.
A recomendação pede que o mercúrio seja proibido em qualquer atividade, inclusive legalizada, por pessoas físicas ou jurídicas, e faz parte de uma investigação do 2º Ofício da Amazônia Ocidental sobre mineração ilegal no Amazonas, Acre, Rondônia e Roraima.
Investigação e danos confirmados
O MPF abriu um inquérito civil para investigar os impactos do mercúrio e de outros produtos tóxicos na região. A apuração vai verificar se União e estados estão seguindo regras ambientais e a Convenção de Minamata, que controla o uso do mercúrio no mundo.
A investigação já identificou contaminação de solo, água e alimentos na Amazônia. Estudos mostram que populações ribeirinhas, indígenas e urbanas têm altos níveis de mercúrio no corpo, o que afeta diretamente a saúde e a segurança alimentar.
O MPF ressaltou que o uso do mercúrio está ligado ao garimpo, mesmo quando feito dentro da lei. Segundo o órgão, há falhas na fiscalização e na responsabilização dos envolvidos. Para o MPF, a norma atual é um "retrocesso ambiental" e desrespeita princípios como o da precaução e da proteção adequada
Mercúrio contamina comunidades na Amazônia

Para ler a notícia completa, acesse o link original:

Ler notícia completa

Comentários 0

Não há mais notícias para carregar