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Júnior do Nenzim, acusado participar da morte do pai, é julgado em São Luís

Júnior do Nenzim, acusado participar da morte do pai, é julgado em São Luís
Manoel Mariano de Sousa Filho teria encomendado a morte do ex-prefeito de Barra do Corda (MA), em 2017. Mariano Filho é acusado da morte do próprio pai, o ex-prefeito de Barra do Corda
Reprodução/TV Mirante
Sete anos após o crime, acontece, nesta quarta-feira (21), o julgamento de Manoel Mariano de Sousa Filho, acusado de participar da morte a tiros do pai, o ex-prefeito de Barra do Corda, o ‘Nenzim’. O júri popular ocorre no Fórum Desembargador Sarney Costa, em São Luís.
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Segundo as investigações, o crime aconteceu em dezembro de 2017, por motivos ligados a dívidas que Manoel Mariano tinha com agiotas. Conhecido como 'Junior do Nenzim', ele chegou a ser preso durante as investigações, mas atualmente responde ao crime em liberdade.
Vaqueiro Luzivan, que trabalhava nas fazendas da vítima, também é acusado de envolvimento no crime
Reprodução/TV Mirante
O júri popular deveria ter acontecido no dia 9 de outubro de 2023, mas, na época, o Ministério Público pediu o adiamento para que um segundo envolvido no crime, o vaqueiro Luzivan Rodrigues da Conceição Nunes, também fosse levado a júri-popular. Ele é o suspeito de ser o atirador.
O júri popular acontece em São Luís porque Manoel Mariano é muito influente em Barra do Corda, o que poderia atrapalhar o processo. A defesa diz que o réu é inocente e que houve falhas na condução das investigações e coleta de provas.
Tanto Luzivan, quanto Manoel Mariano, são suspeitos de participação na morte de Nenzim e seriam julgados juntos. No entanto, o Ministério Público do Maranhão pediu o desmembramento dos julgamentos, de modo que Luzivan deve ser julgado somente no dia 9 de julho.
MP pede adiamento do júri popular de Júnior do Nenzim
Relembre o caso
O crime aconteceu na manhã do dia 06 de dezembro de 2017, quando 'Nenzim' foi assassinado com um tiro no pescoço, na zona rural de Barra do Corda, a 341 km de São Luís.
De acordo com as investigações, no dia do crime o filho de "Nenzim", Mariano Filho, estava junto ao pai e não havia mais ninguém no local do crime. Além disso, após a morte de Mariano de Sousa o veículo em que os dois estavam não seguiu direto para o hospital, o que tornou o filho dele ainda mais suspeito.
Ex-prefeito de Barra do Corda foi assassinado na manhã desta quarta-feira (6)
Reprodução/TV Mirante
Vídeos de câmeras de seguranças também flagraram a caminhonete dirigida por Mariano Filho na principal avenida do condomínio onde o ex-prefeito 'Nenzim' foi morto. Apesar das provas, 'Júnior do Nenzim' nega o crime.
Dias depois da morte do pai, Mariano Filho foi preso na casa de um amigo, em Barra do Corda. Segundo a polícia, o assassinato do ex-prefeito ‘Nenzim’ teria tido como motivação o roubo de várias cabeças de gado de sua propriedade em Barra do Corda. Mariano Filho estaria devendo agiotas e teria vendido as cabeças de gado da fazenda do seu pai para o pagamento dessas dívidas.
Imagens de câmeras de segurança mostram a caminhonete onde Nenzim e Mariano Júnior estavam, circulando dentro de um condomínio.
Reprodução/TV Mirante
Quase dois anos depois, Júnior do Nenzim foi solto após ter sido concedido um habeas corpus e precisou cumprir medidas cautelares em liberdade, com o uso de tornozeleira eletrônica, até o julgamento.
Manoel Mariano Júnior, suspeito de planejar o assassinato do pai, chegou algemado a sede da SEIC em São Luís.
Reprodução/TV Mirante
De acordo com as investigações da Polícia Civil, no dia do crime, Júnior do Nenzim era a única pessoa que estava com o pai. Informações iniciais apontavam a presença de dois homens em uma moto como possíveis assassinos do ex-prefeito, mas a versão foi negada após a realização de laudos periciais.
Mais de 20 testemunhas foram ouvidas. Após a finalização do inquérito, 'Júnior do Nenzim' foi denunciado pelo Ministério Público do Maranhão (MPMA) por homicídio qualificado.

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