Programa nuclear iraniano foi criado nos anos 1950 com o apoio dos Estados Unidos; Irã dizia que tinha fins pacíficos

A Agência Internacional de Energia Atômica afirma que o Irã não está cumprindo suas obrigações no Tratado de Não-Proliferação de Armas Nucleares. Programa nuclear iraniano foi criado nos anos 1950 com o apoio dos Estados Unidos
A Agência Internacional de Energia Atômica afirma que há cinco anos o Irã não cumpre o acordou que assinou com as potências ocidentais.
As principais usinas de enriquecimento de urânio iranianas estão localizadas em Natanz, Fordow e Isfahan. O professor de Política Internacional da Universidade de Harvard, Matthew Bunn, avalia que os bombardeios de quinta-feira (12) não foram suficientes para paralisar o programa nuclear iraniano. O professor considera que, a partir de agora, o Irã pode investir em instalações subterrâneas ainda mais profundas, mais difíceis de atacar:
“Acredito que o risco de o Irã ter armas nucleares em dez anos provavelmente é maior hoje que antes dos ataques”, diz ele.
O Conselho de Segurança das Nações Unidas se reuniu à tarde para discutir o conflito entre Israel e o Irã. O diretor da Agência Internacional de Energia Atômica, Rafael Grossi, lembrou que ataques a instalações milatares são proibidos pela Convenção de Genebra, mas, por enquanto, os danos são moderados.
A agência afirma que, há cinco anos, o Irã não tem cumprido suas obrigações no acordo do qual é signatário. O programa nuclear iraniano foi criado nos anos 1950, com o apoio dos Estados Unidos. O Irã dizia que tinha fins pacíficos.
Em 1979, a Revolução Islâmica derrubou o xá Reza Pahlavi e deu início ao regime dos aiatolás, que prega o fim de Israel e o ódio aos Estados Unidos. Em 2002, dissidentes iranianos revelaram que o Irã estava escondendo duas plantas nucleares: Natanz e Arak. O país suspendeu o programa e aceitou inspeções, depois de pressão internacional.
Em 2015, o Irã se comprometeu a limitar o enriquecimento de urânio a níveis muito abaixo do necessário para produzir bombas atômicas até 2030 e permitiu à Agência Internacional de Energia Atômica acesso total às instalações. Em troca, Estados Unidos e Europa suspenderam as sanções. A principal crítica ao acordo era que, depois de 2030, o Irã não teria restrições para produzir urânio enriquecido. E foi esse argumento que Donald Trump usou, em 2018, para retirar os Estados Unidos do acordo.
Joe Biden e, nas últimas semanas, o próprio Trump tentaram fechar um novo pacto para impedir, por tempo indeterminado, o Irã de produzir armas nucleares. Ao lançar o ataque, Israel afirmou que, se não agisse agora, não conseguiria impedir o Irã de produzir bombas atômicas.
Programa nuclear iraniano foi criado nos anos 1950 com o apoio dos Estados Unidos
Reprodução/TV Globo
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As principais usinas de enriquecimento de urânio iranianas estão localizadas em Natanz, Fordow e Isfahan. O professor de Política Internacional da Universidade de Harvard, Matthew Bunn, avalia que os bombardeios de quinta-feira (12) não foram suficientes para paralisar o programa nuclear iraniano. O professor considera que, a partir de agora, o Irã pode investir em instalações subterrâneas ainda mais profundas, mais difíceis de atacar:
“Acredito que o risco de o Irã ter armas nucleares em dez anos provavelmente é maior hoje que antes dos ataques”, diz ele.
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A agência afirma que, há cinco anos, o Irã não tem cumprido suas obrigações no acordo do qual é signatário. O programa nuclear iraniano foi criado nos anos 1950, com o apoio dos Estados Unidos. O Irã dizia que tinha fins pacíficos.
Em 1979, a Revolução Islâmica derrubou o xá Reza Pahlavi e deu início ao regime dos aiatolás, que prega o fim de Israel e o ódio aos Estados Unidos. Em 2002, dissidentes iranianos revelaram que o Irã estava escondendo duas plantas nucleares: Natanz e Arak. O país suspendeu o programa e aceitou inspeções, depois de pressão internacional.
Em 2015, o Irã se comprometeu a limitar o enriquecimento de urânio a níveis muito abaixo do necessário para produzir bombas atômicas até 2030 e permitiu à Agência Internacional de Energia Atômica acesso total às instalações. Em troca, Estados Unidos e Europa suspenderam as sanções. A principal crítica ao acordo era que, depois de 2030, o Irã não teria restrições para produzir urânio enriquecido. E foi esse argumento que Donald Trump usou, em 2018, para retirar os Estados Unidos do acordo.
Joe Biden e, nas últimas semanas, o próprio Trump tentaram fechar um novo pacto para impedir, por tempo indeterminado, o Irã de produzir armas nucleares. Ao lançar o ataque, Israel afirmou que, se não agisse agora, não conseguiria impedir o Irã de produzir bombas atômicas.
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