Mulher é condenada a 24 anos de prisão por matar companheiro a pauladas após ele negar dinheiro para refrigerante em Teresina
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Além de Carmelita Siqueira Castro, um vizinho da vítima, Valdi Rodrigues de Oliveira, foi acusado pelo crime. O homem foi submetido a julgamento perante o Tribunal Popular do Júri em 2022 e absolvido. Carmelita Siqueira Castro foi condenada, nesta segunda-feira (2), a 24 anos de prisão por assassinar o próprio companheiro, Francisco das Chagas Silva, com pauladas na cabeça. Conforme denúncia do Ministério Público do Piauí (MPPI), a mulher cometeu o crime depois que pediu dinheiro à vítima para comprar um refrigerante e teve o pedido negado. O crime aconteceu em 2008, em Teresina
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O julgamento ocorreu na 2ª Vara do Tribunal Popular do Júri da Comarca de Teresina e foi transmitido online. A condenação considera a prática de homicídio, com as seguintes qualificadoras: motivo torpe e recurso que dificultou a defesa da vítima.
Foram consideradas na dosimetria da pena ainda a prática de crime contra maior de 60 anos e o fato de vítima e acusada morarem juntos.
"A acusada, embora por um curto período, morou com a vítima e no dia do fato, ingeria bebida alcoólica com a mesma quando idealizou a morte e contra ela desferiu fortes golpes na cabeça", diz trecho da sentença.
A pena deve ser cumprida em regime inicial fechado. A mulher chegou a ficar presa entre os anos de 2008 e 2010 e agora deve retornar ao sistema carcerário.
O crime
Francisco das Chagas Silva, de 69 anos, foi morto com pauladas na cabeça em 12 de outubro de 2008. Além de Carmelita Siqueira Castro, um vizinho da vítima, Valdi Rodrigues de Oliveira, foi acusado pelo crime. O homem foi submetido a julgamento perante o Tribunal Popular do Júri em 2022 e absolvido.
Carmelita e Francisco mantinham um relacionamento há cerca de 15 dias, quando convidaram o vizinho para consumir bebidas alcoólicas na residência em que moravam. O crime aconteceu no local.
"A acusada Carmelita residia com a vítima havia poucos dias e o acusado Valdi era vizinho. Em dado momento, com todos já embriagados, a acusada solicitou à vítima dinheiro para comprar refrigerante, tendo a vítima negado tal súplica e, de imediato, se dirigido ao banheiro. Neste momento, Carmelita convidou Valdi para matar Francisco", informou o MPPI.
"Há sérios e fortes indícios de que Valdi aderiu à iniciativa por não simpatizar com a vítima, bem como porque tinha intenções sexuais em relação à acusada. Ao retornar do banheiro, a vítima fora surpreendida por golpes na cabeça", completou.
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Reprodução
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"A acusada, embora por um curto período, morou com a vítima e no dia do fato, ingeria bebida alcoólica com a mesma quando idealizou a morte e contra ela desferiu fortes golpes na cabeça", diz trecho da sentença.
A pena deve ser cumprida em regime inicial fechado. A mulher chegou a ficar presa entre os anos de 2008 e 2010 e agora deve retornar ao sistema carcerário.
O crime
Francisco das Chagas Silva, de 69 anos, foi morto com pauladas na cabeça em 12 de outubro de 2008. Além de Carmelita Siqueira Castro, um vizinho da vítima, Valdi Rodrigues de Oliveira, foi acusado pelo crime. O homem foi submetido a julgamento perante o Tribunal Popular do Júri em 2022 e absolvido.
Carmelita e Francisco mantinham um relacionamento há cerca de 15 dias, quando convidaram o vizinho para consumir bebidas alcoólicas na residência em que moravam. O crime aconteceu no local.
"A acusada Carmelita residia com a vítima havia poucos dias e o acusado Valdi era vizinho. Em dado momento, com todos já embriagados, a acusada solicitou à vítima dinheiro para comprar refrigerante, tendo a vítima negado tal súplica e, de imediato, se dirigido ao banheiro. Neste momento, Carmelita convidou Valdi para matar Francisco", informou o MPPI.
"Há sérios e fortes indícios de que Valdi aderiu à iniciativa por não simpatizar com a vítima, bem como porque tinha intenções sexuais em relação à acusada. Ao retornar do banheiro, a vítima fora surpreendida por golpes na cabeça", completou.
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