Operação investiga empresa que prestou serviços por mais de 10 anos para órgãos públicos de Foz do Iguaçu

Mandados de busca foram cumpridos nesta terça (17) em investigação sobre fraudes em licitações, corrupção e contratação ilegal. Um dos investigados é Ney Patrício, ex-secretário da cidade. Defesa dele não quis comentar o caso. Investigação apura suspeita de corrupção, em Foz do Iguaçu
A Polícia Civil (PC-PR) cumpriu, na manhã desta terça-feira (17), oito mandados de busca e apreensão em Foz do Iguaçu e Curitiba durante uma investigação que apura suspeitas de corrupção, fraude em licitação e contratações ilegais em órgãos públicos de Foz do Iguaçu.
O caso envolve uma empresa de software que, por mais de uma década, prestou serviços para a prefeitura e para a Câmara de Vereadores, a maior parte do tempo sem passar por processos licitatórios.
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A RPC apurou que um dos investigados é Ney Patrício, ex-Secretário Municipal da Fazenda e Secretário de Administração de Foz do Iguaçu. A defesa dele não quis se manifestar.
Os nomes da empresa investigada e dos demais suspeitos de envolvimento não foram divulgados.
A investigação
A polícia afirma que o caso começou a ser investigado em 2023, a partir de uma denúncia anônima que citava, além dos empresários envolvidos, um político que teria recebido propina para favorecer a empresa.
As apurações apontam também que servidores públicos podem ter recebido propina para manter os contratos ativos, o que levanta suspeitas de corrupção passiva e ativa, além de irregularidades nos pagamentos.
"A denúncia apresentava o recebimento de valores indevidos para servidores públicos. Foram expostos alguns comprovantes de recebimento desses valores", conta o delegado da PC-PR, Lucas Magron.
Segundo a PC-PR, mesmo acumulando dívidas com o Estado e enfrentando questionamentos jurídicos, a empresa continuou prestando serviços aos órgãos, na maior parte do tempo sem passar por processos licitatórios.
Ainda conforme a investigação, quando as contratações diretas passaram a ser questionadas, a empresa tentou continuar operando por meio de uma empresa de fachada, já que estava impedida de participar de novas licitações por conta das pendências fiscais. Uma disputa judicial terminou com a anulação do processo de licitação.
As investigações continuam para identificar outros possíveis envolvidos e detalhar o esquema que permitiu a manutenção dos contratos por tanto tempo.
A prefeitura de Foz do Iguaçu informou ao g1 que, até o momento, não foi instada pelas autoridades policiais a se manifestar sobre a operação. No entanto, disse estar à disposição para colaborar com o que for necessário.
A Câmara de Vereadores citou em nota que também não recebeu nenhuma notificação ou intimação formal sobre o assunto, mas se disponibiliza para colaborar com a operação dentro das competências legais.
Os mandados foram cumpridos em Foz do Iguaçu e Curitiba, onde residem os empresários.
Polícia Civil do Paraná
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A investigação
A polícia afirma que o caso começou a ser investigado em 2023, a partir de uma denúncia anônima que citava, além dos empresários envolvidos, um político que teria recebido propina para favorecer a empresa.
As apurações apontam também que servidores públicos podem ter recebido propina para manter os contratos ativos, o que levanta suspeitas de corrupção passiva e ativa, além de irregularidades nos pagamentos.
"A denúncia apresentava o recebimento de valores indevidos para servidores públicos. Foram expostos alguns comprovantes de recebimento desses valores", conta o delegado da PC-PR, Lucas Magron.
Segundo a PC-PR, mesmo acumulando dívidas com o Estado e enfrentando questionamentos jurídicos, a empresa continuou prestando serviços aos órgãos, na maior parte do tempo sem passar por processos licitatórios.
Ainda conforme a investigação, quando as contratações diretas passaram a ser questionadas, a empresa tentou continuar operando por meio de uma empresa de fachada, já que estava impedida de participar de novas licitações por conta das pendências fiscais. Uma disputa judicial terminou com a anulação do processo de licitação.
As investigações continuam para identificar outros possíveis envolvidos e detalhar o esquema que permitiu a manutenção dos contratos por tanto tempo.
A prefeitura de Foz do Iguaçu informou ao g1 que, até o momento, não foi instada pelas autoridades policiais a se manifestar sobre a operação. No entanto, disse estar à disposição para colaborar com o que for necessário.
A Câmara de Vereadores citou em nota que também não recebeu nenhuma notificação ou intimação formal sobre o assunto, mas se disponibiliza para colaborar com a operação dentro das competências legais.
Os mandados foram cumpridos em Foz do Iguaçu e Curitiba, onde residem os empresários.
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