Polícia investiga se falha em medida de segurança causou acidente com morte em asa-delta
Acidente foi na tarde deste domingo, em Caraguatatuba. Polícia apurou no local que vítima não se prendeu corretamente à estrutura da asa-delta e acabou ficando solta após a decolagem. Piloto de asa-delta morre após queda em Caraguá
A Polícia Civil investiga se o acidente que causou a morte de um piloto de asa-delta em Caraguatatuba, neste domingo (13), foi causado por uma falha em um procedimento de segurança do voo.
O caso aconteceu no Morro Santo Antônio, local conhecido espaço para prática de voo livre na cidade do Litoral Norte de São Paulo. Marcelo Arbos Diniz, de 54 anos, morreu após sofrer uma queda de 40 metros - leia mais detalhes abaixo.
✅ Clique aqui para seguir o canal do g1 Vale do Paraíba e região no WhatsApp
Segundo o boletim de ocorrência, testemunhas relataram à polícia que Marcelo não se prendeu corretamente à estrutura da asa-delta. Com isso, ele acabou ficando solto logo após a decolagem.
“A vítima teria deixado de acoplar corretamente um dos dispositivos de segurança que prende o corpo à estrutura da asa-delta. Assim, ao iniciar o voo, permaneceu apenas segurando com os braços na base da asa-delta, situação que impossibilitou o controle do equipamento, que veio a cair em área de mata nas proximidades”, informa o boletim de ocorrência.
Em entrevista à Rede Vanguarda, uma das testemunhas confirmou a versão. Guilherme Leite da Silva, que é psicólogo e diretor técnico de asa-delta, conhecia Marcelo e também estava no Morto de Santo Antônio para praticar o voo neste domingo (13).
De acordo com ele, o piloto não prendeu a roupa usada para voar de asa-delta na estrutura das asas. A roupa e a estrutura são ligadas por uma espécie de gancho, que deve ser preso pelo praticante antes da decolagem.
“Por um descuido, o Marcelo não se prendeu ao equipamento. Ele estava usando a roupa que nós usamos para prática do voo livre, só que ele não prendeu essa roupa à asa. Se ele estivesse preso, ele não precisaria ficar segurando a asa-delta. Foi isso que fez ele sofrer o acidente. Ele ficou pendurado ao equipamento”, explica Guilherme.
Sem acionar esse dispositivo de segurança, Marcelo ficou preso apenas pela força dos braços, o que não conseguiu mantê-lo seguro por muito tempo.
“As pessoas têm a impressão de que nós (praticantes) ficamos segurando a asa-delta com a força das mãos, mas na verdade não. Assim que decolar, você pode abrir as mãos e soltar o equipamento, que continua em voo. É um equipamento muito seguro. Mas ele precisou suportar o peso nos braços.”
Piloto de asa-delta morre após queda de 40 metros no Morro Santo Antônio, em Caraguatatuba
Divulgação/Corpo de Bombeiros
Ele informou também que as condições do tempo registradas no domingo são consideradas perfeitas para a prática. Antes de Marcelo, diversos praticantes já haviam voado e não tiveram problemas.
“Parapente e asa-delta em Caraguatatuba são muito seguros, mas infelizmente o Marcelo, que é um piloto experiente, com mais de 30 anos de voo, esqueceu de fazer um procedimento básico de segurança”, conclui Guilherme.
Rampa para voo livre do Morro Santo Antônio, em Caraguatatuba
Reprodução/TV Vanguarda
Queda
Segundo o Corpo de Bombeiros, o piloto caiu em uma área de mata fechada, a aproximadamente 250 metros abaixo da área do salto. Ele morreu após bater em árvores e sofrer uma queda de 40 metros.
O caso aconteceu por volta das 13h, logo após ele saltar na rampa leste do Morro Santo Antônio, um espaço de Caraguatatuba (SP) conhecido pela prática de voo livre.
“Fizemos um acesso pela trilha de mata fechada e terreno irregular, por conta do declive. Tivemos dificuldade no acesso, mas conseguimos localizar a vítima a aproximadamente 250 metros de onde ela saltou. Nesse momento identificamos que a vítima já estava em parada cardiorrespiratória”, explica Lafael Vitor, tenente do Corpo de Bombeiros.
“A vítima tinha múltiplas faturas e estava em parada cardiorrespiratória. O médico chegou e iniciamos as manobras de ressuscitação cardiopulmonar, mas foi constatada a morte no local”, completa.
Morro Santo Antônio, em Caraguatatuba
Reprodução/TV Vanguarda
Veja mais notícias do Vale do Paraíba e região bragantina
A Polícia Civil investiga se o acidente que causou a morte de um piloto de asa-delta em Caraguatatuba, neste domingo (13), foi causado por uma falha em um procedimento de segurança do voo.
O caso aconteceu no Morro Santo Antônio, local conhecido espaço para prática de voo livre na cidade do Litoral Norte de São Paulo. Marcelo Arbos Diniz, de 54 anos, morreu após sofrer uma queda de 40 metros - leia mais detalhes abaixo.
✅ Clique aqui para seguir o canal do g1 Vale do Paraíba e região no WhatsApp
Segundo o boletim de ocorrência, testemunhas relataram à polícia que Marcelo não se prendeu corretamente à estrutura da asa-delta. Com isso, ele acabou ficando solto logo após a decolagem.
“A vítima teria deixado de acoplar corretamente um dos dispositivos de segurança que prende o corpo à estrutura da asa-delta. Assim, ao iniciar o voo, permaneceu apenas segurando com os braços na base da asa-delta, situação que impossibilitou o controle do equipamento, que veio a cair em área de mata nas proximidades”, informa o boletim de ocorrência.
Em entrevista à Rede Vanguarda, uma das testemunhas confirmou a versão. Guilherme Leite da Silva, que é psicólogo e diretor técnico de asa-delta, conhecia Marcelo e também estava no Morto de Santo Antônio para praticar o voo neste domingo (13).
De acordo com ele, o piloto não prendeu a roupa usada para voar de asa-delta na estrutura das asas. A roupa e a estrutura são ligadas por uma espécie de gancho, que deve ser preso pelo praticante antes da decolagem.
“Por um descuido, o Marcelo não se prendeu ao equipamento. Ele estava usando a roupa que nós usamos para prática do voo livre, só que ele não prendeu essa roupa à asa. Se ele estivesse preso, ele não precisaria ficar segurando a asa-delta. Foi isso que fez ele sofrer o acidente. Ele ficou pendurado ao equipamento”, explica Guilherme.
Sem acionar esse dispositivo de segurança, Marcelo ficou preso apenas pela força dos braços, o que não conseguiu mantê-lo seguro por muito tempo.
“As pessoas têm a impressão de que nós (praticantes) ficamos segurando a asa-delta com a força das mãos, mas na verdade não. Assim que decolar, você pode abrir as mãos e soltar o equipamento, que continua em voo. É um equipamento muito seguro. Mas ele precisou suportar o peso nos braços.”
Piloto de asa-delta morre após queda de 40 metros no Morro Santo Antônio, em Caraguatatuba
Divulgação/Corpo de Bombeiros
Ele informou também que as condições do tempo registradas no domingo são consideradas perfeitas para a prática. Antes de Marcelo, diversos praticantes já haviam voado e não tiveram problemas.
“Parapente e asa-delta em Caraguatatuba são muito seguros, mas infelizmente o Marcelo, que é um piloto experiente, com mais de 30 anos de voo, esqueceu de fazer um procedimento básico de segurança”, conclui Guilherme.
Rampa para voo livre do Morro Santo Antônio, em Caraguatatuba
Reprodução/TV Vanguarda
Queda
Segundo o Corpo de Bombeiros, o piloto caiu em uma área de mata fechada, a aproximadamente 250 metros abaixo da área do salto. Ele morreu após bater em árvores e sofrer uma queda de 40 metros.
O caso aconteceu por volta das 13h, logo após ele saltar na rampa leste do Morro Santo Antônio, um espaço de Caraguatatuba (SP) conhecido pela prática de voo livre.
“Fizemos um acesso pela trilha de mata fechada e terreno irregular, por conta do declive. Tivemos dificuldade no acesso, mas conseguimos localizar a vítima a aproximadamente 250 metros de onde ela saltou. Nesse momento identificamos que a vítima já estava em parada cardiorrespiratória”, explica Lafael Vitor, tenente do Corpo de Bombeiros.
“A vítima tinha múltiplas faturas e estava em parada cardiorrespiratória. O médico chegou e iniciamos as manobras de ressuscitação cardiopulmonar, mas foi constatada a morte no local”, completa.
Morro Santo Antônio, em Caraguatatuba
Reprodução/TV Vanguarda
Veja mais notícias do Vale do Paraíba e região bragantina
Para ler a notícia completa, acesse o link original:
0 curtidas
Notícias Relacionadas
Não há mais notícias para carregar
Comentários 0