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Metade do ano...e nem percebemos

Metade do ano...e nem percebemos
Não dá para acreditar que já estamos na metade do ano! A sensação é de que foi há poucos dias que guardamos os enfeites da decoração de natal e fizemos a lista de promessas para o Ano Novo. E agora, de repente, nos damos conta - perplexos – de que metade do calendário ficou pra trás.
Mais do que um clichê, a constatação de que o tempo “voa” vem com uma incômoda sensação de que não fizemos nada. E isso não é ilusório, pois, do ponto de vista psicológico, essa sensação está relacionada a forma como passamos nossos dias e ao significado que damos às experiências. Há um descompasso entre o que vivemos no cotidiano e o que, de fato, nos traz sentido.
No dia a dia, acumulamos muitas tarefas em nossa rotina, com demandas profissionais e pessoais. Há uma pressa constante em concluir tudo em um curto espaço de tempo, sem nos preocuparmos com a experiência em si.
Esse comportamento é reflexo de uma cultura que valoriza produtividade e os resultados imediatos. Tudo é cobrado para ontem. É preciso alcançar a linha de chegada para, posteriormente, reiniciá-la com outras demandas, outras metas - um percurso sem fim. Nesse cenário, é comum entrarmos no “modo automático” e, assim, deixamos de perceber o tempo. E não me refiro a contagem dos dias ou meses, mas à falta de significado que atribuímos aos nossos dias, nos afastando de nossos planos e prioridades.
Mas, se o tempo tem passado tão depressa, os próximos meses - e anos – podem ser vividos de maneira mais presente. Não se trata de negligenciar as responsabilidades, mas transformar a relação que temos com elas, refletindo sobre o que realmente importa e sobre o que nos faz bem. A satisfação não deve ser associada apenas a algo que está por vir, caso contrário, cairemos na armadilha de acreditar que seremos felizes apenas ao final do trajeto – e, com isso, deixamos de valorizar o caminho. E isso inclui os pequenos momentos.
Sabemos que o tempo não para. Mas a boa notícia é que podemos mudar a forma como relacionamos com ele. É um convite à autorreflexão para reavaliar nossos desejos - seja para ajustá-los ou modificá-los -, possibilitando um olhar mais significativo para a vida e para aquilo que, de fato, nos realiza. Assim, quando novamente constatarmos que o tempo passou, que possamos olhar para trás com a certeza que ele foi vivido com sentido, em sintonia com nossos próprios desejos. Créditos: Joselene Alvim- psicóloga

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