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Dono de imobiliária preso por matar corretores em SC era CAC e não tinha autorização para usar arma fora de clube de tiro

Dono de imobiliária preso por matar corretores em SC era CAC e não tinha autorização para usar arma fora de clube de tiro
Dono da empresa, Ralf Junior Dombek Manke foi preso em flagrante. À polícia, investigado disse que crime foi motivado por dívida de cerca de R$ 25 mil e que teria agido em legítima defesa. Dívida imobiliária pode ter motivado duplo homicídio em Balneário Piçarras (SC)
O dono de uma imobiliária preso suspeito de matar a tiros dois corretores de imóveis em Balneário Piçarras, no Litoral Norte de Santa Catarina, tinha autorização de Colecionador, Atirador Desportivo e Caçador (CAC), mas não podia portar arma de fogo fora do clube de tiro. A informação foi confirmada pela delegada responsável pelo caso, Beatriz Ribas.
O crime aconteceu na tarde de terça-feira (1º) no local especializado em venda de imóveis com vista para o mar. As vítimas são Thiago Adolfo, de 29 anos, e Deyvid Luiz Leite, de 46 anos, que também integrava a dupla Davi e Daniel. O suspeito de atirar contra as vítimas é Ralf Junior Dombek Manke, de 37 anos.
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À polícia, o suspeito informou que o crime foi motivado por uma dívida de cerca de R$ 25 mil e que teria sacado a arma e atirado contra as vítimas em legítima defesa após ter sido agredido. O g1 tentou contato com a defesa do homem, mas não teve retorno até a última atualização do texto.
"Ele [suspeito] tinha CAC, mas não podia portar arma de fogo, apenas no clube de tiro", resumiu a delegada.
A Polícia Militar prendeu Ralf logo após o crime. O empresário estava em um Audi, estacionado em um posto de combustíveis na cidade. No veículo, uma pistola calibre 9mm foi achada perto do banco. Conforme Beatriz, a arma era do empresário e foi a usada no crime.
Ralf Junior Dombek Manke é suspeito de duplo homicídio em imobiliária de SC
Reprodução/NSC TV
Ainda segundo a delegada, além das duas vítimas e do suspeito, um quarto homem estava na imobiliária no momento do crime. Ele não teve o nome divulgado e é ouvido na investigação como testemunha.
Negociação entre sócios
Segundo a investigação, Ralf negociava a compra de parte da empresa a Deyvid e ao homem que foi testemunha do crime. Thiago teria ido ao local acompanhar o amigo que também foi morto no encontro.
"A reunião que teria sido marcada no local era só entre os três sócios, e o Thiago aparece lá. Mas são questões que ainda precisam ser melhor aprofundadas: quem chamou quem, qual foi a ordem de chegada de cada um deles. São coisas ainda para serem apuradas ao longo da investigação", explica.
Ainda conforme a investigação, Deyvid virou sócio da imobiliária há cerca de um mês.
"Ele [Ralf] teria se desentendido e, acreditando que os dois indivíduos que estavam na sala, na imobiliária, pudessem estar armados, pois estavam de jaqueta, ele teria desferido os disparos contra os dois. Ele alega legítima defesa. Isso vai ser questionado, porque não tinha outra arma na cena do crime além da arma do autor", disse a investigadora.
Além dos detalhes sobre a dinâmica das agressões, a Polícia Civil busca imagens de locais próximos à imobiliária. Conforme a delegada, o equipamento de segurança que gravava imagens no local foi removido dias antes do assassinato.
Corretores Thiago Adolfo e Deyvid Luiz Leite foram mortros a tiros em uma imobiliária de Balneário Piçarras (SC)
Redes sociais/ Reprodução
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