Boto é resgatado por pescadores após ficar encalhado em praia: 'Felizes em salvá-lo com vida'

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Caso aconteceu no rio Javaés, em Pium. Paulo Pereira Matos e Cleidivan Alves encontraram o animal quando estavam pescando na praia da Sambaíba. Vídeo mostra pescadores salvando boto encalhado em praia de Pium
Dois pescadores encontraram e salvaram um boto encalhado na praia da Sambaíba em Pium, região centro-oeste do Tocantins. No vídeo, os homens, com muito esforço, levam o animal até a parte mais funda do rio Javaés. Para Paulo Pereira Matos, a situação foi inusitada e muito gratificante.
"Foi muito emocionante ver um animal tão grande e bonito. Quando a gente viu ele encalhado na areia, a primeira reação foi tentar salvar. Ficamos muito felizes em conseguir salvá-lo com vida", disse.
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Para salvar o boto, Paulo e seu cunhado Cleidivan Alves tiveram que empurrar o animal por mais de 50 metros da parte rasa até a região mais funda do rio. O momento foi registrado em vídeo pela esposa de Paulo, Poliana Maciel.
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Pescadores salvam boto encalhado em praia de Pium, região centro-oeste do Tocantins
Montagem/Poliana Maciel/Arquivo pessoal
Nas imagens, eles aparecem virando o animal para levá-lo até a parte mais funda do rio Javaés. Os dois perceberam que o boto estava com alguns arranhões e cansado.
"Eu nunca tinha passado por isso. A gente sempre vai lá no rio Javaés todo ano. A gente vê eles passando perto, dá aquele sopro, eu nem sabia que ele tinha um tamanho daqueles. Ele tem mais ou menos 1,80 m. É bem pesado. Nós ficamos emocionados. Nunca tinha visto, né? A gente sempre vai no rio e nunca chegou a ver ele assim [de perto], a gente vê só o movimento dele", contou Paulo.
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Segundo Cleidivan, quando ele e o cunhado se aproximaram, o boto ficou um pouco inquieto. Os dois tiveram que pegar na cauda e barbatana do animal para carregá-lo pelo rio.
"Quando a gente se aproximou dele assim, ficamos até espantados, o jeitinho que ele olhava para a gente. Na situação que ele estava, eu acredito que ele não ia sobreviver. Então a gente fez o que é certo, né?", disse.
Imagem de satélite da região onde o boto foi encontrado em Pium, região centro-oeste do Tocantins
Google Maps/Reprodução
O animal foi encontrado no dia 17 de junho de 2025 em uma faixa de areia que fica entre o porto Canguçu e a praia Sambaíba.
Apesar de pescar na região há anos, Cleidivan também não tinha visto um boto tão de perto. Por causa da situação do animal, que parecia cansado, o pescador disse que não deu tempo de chamar alguma autoridade para auxiliar no resgate.
"Como não dava tempo de a gente chamar as autoridades, a gente decidiu resgatar ele o mais rápido possível. A situação em que ele estava, não dava tempo de correr atrás e chamar um órgão competente para isso, né? Aí levamos ele para o fundo, deixamos um pouquinho lá, aguardamos descansar e soltamos, ele saiu tranquilinho", contou.
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Montagem/Poliana Maciel/Arquivo pessoal
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"Eu nunca tinha passado por isso. A gente sempre vai lá no rio Javaés todo ano. A gente vê eles passando perto, dá aquele sopro, eu nem sabia que ele tinha um tamanho daqueles. Ele tem mais ou menos 1,80 m. É bem pesado. Nós ficamos emocionados. Nunca tinha visto, né? A gente sempre vai no rio e nunca chegou a ver ele assim [de perto], a gente vê só o movimento dele", contou Paulo.
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Segundo Cleidivan, quando ele e o cunhado se aproximaram, o boto ficou um pouco inquieto. Os dois tiveram que pegar na cauda e barbatana do animal para carregá-lo pelo rio.
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Imagem de satélite da região onde o boto foi encontrado em Pium, região centro-oeste do Tocantins
Google Maps/Reprodução
O animal foi encontrado no dia 17 de junho de 2025 em uma faixa de areia que fica entre o porto Canguçu e a praia Sambaíba.
Apesar de pescar na região há anos, Cleidivan também não tinha visto um boto tão de perto. Por causa da situação do animal, que parecia cansado, o pescador disse que não deu tempo de chamar alguma autoridade para auxiliar no resgate.
"Como não dava tempo de a gente chamar as autoridades, a gente decidiu resgatar ele o mais rápido possível. A situação em que ele estava, não dava tempo de correr atrás e chamar um órgão competente para isso, né? Aí levamos ele para o fundo, deixamos um pouquinho lá, aguardamos descansar e soltamos, ele saiu tranquilinho", contou.
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